Moscas volantes: descubra as causas, quais os tratamentos e se é algo graveVisão com moscas volantes

Você sabe o que são moscas volantes, suas causas, tratamentos e os possíveis riscos?

Se você está vendo pontos pretos na visão que seguem o movimento de seus olhos, saiba que você pode estar com as famosas moscas volantes.

As moscas volantes não costumam ser motivos de muitas preocupações. Porém, existe um risco associado, que é o da ocorrência de fragilidades na retina. Isso pode acontecer porque o vítreo é um gel que preenche a cavidade ocular e que protege essa parte tão importante do olho.

Neste artigo exclusivo, a RetinaPro explica este sintoma, indicando suas possíveis causas, os quadros de saúde que podem indicar maior gravidade e as formas de tratamento para cada caso.

Continue lendo o artigo e saiba tudo!

Moscas volantes? O que são?

Esses pontos pretos na visão deslocam-se de acordo com os movimentos oculares, no entanto, não os acompanham com exatidão, parecendo escapar quando a pessoa tenta olhar diretamente para eles.

Esse constante movimento produz imagens que se assemelham ao formato de insetos, teias de aranha, linhas ou nuvens (daí a causa de receberem o nome de moscas volantes). 

O que percebemos no campo visual são as sombras dos grumos exibidas sobre a retina.

É importante esclarecer que, na maior parte das vezes, essas manchas não interferem no que enxergamos. Entretanto, ao passarem pela linha de visão, essas partículas podem efetuar um bloqueio da luz, gerando sombras na retina. 

Esta última, por sua vez, é uma faixa que fica localizada no fundo do olho, e sua principal função é receber os estímulos luminosos e enviá-los para o cérebro através do nervo óptico.

Essas alterações visuais costumam ser mais diretamente percebidas em ambientes com alta claridade ou iluminação (luz natural ou artificial) como, por exemplo, céu claro com sol forte, tela de computadores ou celulares, etc.

É comum ter moscas volantes?

Sim, é comum apresentar os sintomas de moscas volantes, especialmente à medida que as pessoas envelhecem.

Com a idade, o vítreo, que é a substância gelatinosa dentro do olho, pode encolher e criar partículas ou filamentos que causam as sombras flutuantes conhecidas como moscas volantes.

Entretanto, jovens também podem ter moscas volantes, especialmente em casos de miopia ou após lesões oculares.

Enquanto a presença ocasional de moscas volantes é normal, um aumento repentino ou grandes mudanças na sua aparência podem necessitar de avaliação médica para descartar condições mais graves.

Quem é normalmente afetado por moscas volantes?

Embora sejam frequentemente associadas a indivíduos com idade superior a 40 anos, devido às mudanças no vítreo do olho que ocorrem naturalmente com a idade, esse fenômeno também pode ser observado em pessoas mais jovens.

As moscas volantes em jovens podem surgir por diversas razões e, em determinados casos, indicam condições oculares mais graves. Abaixo estão listados os públicos segmentados por idade:

É importante notar que, independentemente da idade, a presença deste sintoma exige atenção médica, principalmente se ocorrerem mudanças repentinas na visão ou se as moscas volantes se tornarem mais proeminentes

Homem de 40 anos com moscas volantes

O que pode causar as moscas volantes?

Confira abaixo quais são as possíveis causas do aparecimento das moscas volantes.

Descolamento de vítreo

O descolamento de vítreo ocorre devido à transformação do vítreo, que perde a consistência gelatinosa com a idade e torna-se mais fluido.

O vítreo é uma substância gelatinosa e transparente que preenche a maior parte do interior do olho, mantendo-o esférico e protegendo a retina.

Com o envelhecimento, o vítreo pode descolar-se parcial ou totalmente da retina, um processo não considerado doença, mas um desenvolvimento natural do envelhecimento. No entanto, estar ciente dos sintomas é essencial para prevenir complicações.

Os sintomas a observar incluem:

Rasgadura ou buraco na retina

A rasgadura ou o buraco na retina pode ocorrer quando o vítreo, que é o gel que preenche o olho, se desloca e parte da sua estrutura adere e traciona a retina.

Esta condição é mais frequente em pessoas com altos graus de miopia. Reconhecer os sintomas rapidamente é crucial, pois quando não tratada, a rasgadura retiniana pode levar a um descolamento da retina e potencial perda de visão.

Os sintomas importantes a serem monitorados incluem:

Descolamento da retina

O descolamento da retina é uma condição oftalmológica grave que pode resultar em perda de visão e cegueira irreversível. Ocorre quando a retina, a camada sensível à luz na parte posterior do olho, descola-se do seu suporte de tecidos.

Este problema geralmente começa de forma restrita, frequentemente devido a uma rasgadura, e pode progredir para um descolamento parcial, onde algumas partes da retina permanecem aderidas, ou total, onde a retina se descola completamente.

Os sintomas do descolamento da retina são críticos e requerem atenção médica urgente, incluindo:

Inflamação ocular

As uveítes representam um conjunto de doenças inflamatórias da retina que podem provocar o surgimento de moscas volantes entre outros sintomas.

Diversos agentes podem desencadear uveítes, como vírus, bactérias, fungos e protozoários, além de reações autoimunes ou causas desconhecidas. Sem tratamento adequado, as uveítes podem evoluir para complicações graves, como o descolamento de retina.

É importante reconhecer os sintomas das uveítes para buscar assistência médica a fim de evitar danos mais sérios à visão.

Os sintomas das uveítes incluem:

Oftalmologista com modelo anatômico do olho explicando moscas volantes

Hemorragias na cavidade vítrea

As hemorragias na cavidade vítrea são sangramentos que ocorrem no interior do olho, especificamente na área posterior do globo ocular, e podem ser desencadeadas por diversas causas.

Identificar os sintomas é crucial para o diagnóstico e tratamento adequado, e quando uma hemorragia vítrea é suspeitada, deve-se procurar assistência oftalmológica imediatamente.

Os sintomas das hemorragias na cavidade vítrea manifestam-se como:

Diabetes

A condição chamada retinopatia diabética é a forma mais comum de dano ocular em pessoas com diabetes e pode levar à formação de moscas volantes.

À medida que a retinopatia diabética avança, os vasos sanguíneos que fornecem sangue à retina podem sofrer danos, vazar ou mesmo se fechar.

Novos vasos anormais também podem começar a crescer na retina ou no vítreo, podendo sangrar e resultar em moscas volantes. Os principais pontos a considerar sobre a relação entre moscas volantes e diabetes incluem:

Trauma ocular

O trauma ocular refere-se a qualquer lesão física no olho, que pode variar desde impactos leves até ferimentos graves que penetram a estrutura ocular.

Traumas nos olhos podem resultar de acidentes, esportes, lutas, trabalhos manuais, e até mesmo de atividades domésticas comuns.

O impacto do trauma pode afetar diferentes partes do olho, incluindo o vítreo, a retina e outros componentes internos ou externos do globo ocular.

Uma consequência possível de um trauma ocular é o aparecimento de moscas volantes. Isso pode ocorrer devido a sangramentos internos, inflamação ou até mesmo pelo descolamento do vítreo do olho que, em casos mais graves, pode levar a um descolamento da retina.

Quer saber mais? Clique no vídeo abaixo e assista à live exclusiva da RetinaPro sobre moscas volantes!

Principais dúvidas sobre as moscas volantes

Confira a seguir as respostas às dúvidas mais comuns sobre as moscas volantes.

Moscas volantes são graves?

Moscas volantes geralmente não são graves; são sombras de pequenas partículas no gel vítreo que se projeta na retina e são mais visíveis com fundo claro. Embora comuns com o avanço da idade, um aumento súbito ou se acompanhadas de sintomas como flashes de luz podem indicar algo mais sério e requerem avaliação médica.

Moscas volantes podem provocar cegueira?

Na maioria dos casos as moscas volantes são inofensivas, porém podem ser um sinal de algo mais sério, como o descolamento da retina.

Nesse caso, podem sim, provocar a cegueira.

Caso você note moscas volantes repentinas ou que estão piorando, é essencial consultar um oftalmologista.

Os sintomas iniciais do descolamento da retina podem ser leves e facilmente confundidos com moscas volantes comuns.

Em casos mais graves, pode ser necessária uma cirurgia.

Moscas volantes desaparecem com o tempo?

Segundo alguns especialistas, de forma geral as moscas volantes são inofensivas e podem desaparecer com o tempo. Portanto, em alguns casos pode ser que um tratamento nem seja necessário.

Todavia, é importante procurar um oftalmologista para que ele possa identificar as causas e analisar o melhor tratamento.

Como se livrar das moscas volantes?

Em situações onde prejudicam severamente a visão, procedimentos como vitrectomia ou laser vitreólise podem ser considerados, mas são raramente utilizados devido aos riscos envolvidos.

No entanto, na maioria dos casos é recomendado um esforço para adaptar-se aos sintomas, pois tendem a ser menos notáveis com o tempo.

Existe um tipo de colírio específico para moscas volantes?

Não existe um tipo de colírio específico para moscas volantes. Conforme você viu ao decorrer do conteúdo, as moscas volantes são causadas pelo deslocamento de pequenas partículas do vítreo. Como o vítreo não é vascularizado, não há como tratar as moscas volantes com medicamentos.

No entanto, há alguns colírios que podem ajudar a reduzir a irritação ocular causada pelas moscas volantes. Esses colírios geralmente contêm lágrimas artificiais ou lubrificantes oculares.

É preciso utilizar óculos?

Não existe nenhuma relação entre as moscas volantes e a utilização de óculos de grau ou lentes de contato. Tais recursos não representam riscos e nem são tratamento para casos de moscas volantes.

Conforme citamos no começo do conteúdo, esses recursos podem ajudar na distração, mas não são indicadores de tratamento.

Como é feito o diagnóstico das moscas volantes?

O diagnóstico da patologia causadora das moscas volantes é feito através do exame de fundo de olho, também chamado de mapeamento de retina

O procedimento é indolor e consiste na dilatação da pupila seguida pela projeção de uma luz forte que permite que o médico responsável veja se há ferimentos ou alterações na parte posterior do olho.

Assista ao vídeo a seguir com o Dr. Alexandre Rosa falando mais sobre o exame de mapeamento de retina!

Também é indicado realizar uma ultrassonografia, exame que não causa nenhuma dor no paciente e possibilita a visão dos tecidos do olho, a fim de verificar a existência de lesões que podem causar o descolamento da retina ou mesmo identificar doenças inflamatórias, como as uveítes.

Vale ressaltar que o diagnóstico deve ser feito por um médico especializado que poderá traçar o tratamento ideal para cada caso e evitar as possíveis complicações que podem ser irreversíveis, como a cegueira.

Existe tratamento para as moscas volantes?

Não existe um tratamento específico para o descolamento de vítreo.

Todavia, como o principal de seus sintomas (as moscas volantes), apesar de inofensivo, é bastante incômodo, muitas pessoas procuram uma maneira de se livrar dele. 

Vale reforçar que não há necessidade disso, visto que essas manchas ou pontos na visão não oferecem risco para a saúde ocular e tendem a desaparecer ao longo do tempo.

Antigamente, o único tratamento possível para a diminuição das moscas volantes era uma cirurgia — bastante invasiva — denominada vitrectomia. O procedimento consiste na retirada de parte ou de todo o humor vítreo do olho e a sua substituição por um gel lúcido estéril.

Contudo, os contras dessa operação costumam superar os prós. Dentre os riscos possíveis, estão o descolamento da retina provocado cirurgicamente e as infecções oculares sérias.

Somado a isso, ainda que sejam raras as ocasiões, o procedimento pode aumentar a quantidade de pontos pretos na visão. 

Devido a esses motivos, cirurgiões oftalmológicos geralmente não recomendam a cirurgia.

Se o surgimento de moscas volantes não estiver mais limitado ao descolamento de vítreo, e sim ao descolamento da retina, outros tratamentos são indicados e devem ser realizados com rapidez.

As cirurgias apropriadas para o descolamento de retina são a retinopexia ou a já citada vitrectomia. É preciso enfatizar novamente que só o oftalmologista possui conhecimento suficiente da situação para saber qual é a mais aconselhável.

Como evitar a piora das moscas volantes

Para evitar a piora das moscas volantes, mantenha o controle de condições de saúde, como diabetes e hipertensão, assim como evite forçar a visão por longos períodos, fazendo pausas regulares.

Além disso, realiza exames oftalmológicos periódicos, principalmente se notar mudanças na quantidade ou tipo de moscas volantes, pois a detecção precoce de problemas pode prevenir complicações.

Uma dieta equilibrada e rica também pode contribuir para a saúde ocular.

Relação das moscas volantes com o estresse

O estresse pode gerar alterações no vítreo de diversas formas. Uma delas é que ele pode aumentar a produção de hormônio do estresse, como é o caso do cortisol. 

O estresse também costuma causar mudanças na circulação sanguínea dos olhos. A má circulação sanguínea nos olhos pode dificultar a nutrição do vítreo, causando sua deterioração.

Além disso, o estresse aumenta os sintomas de moscas volantes, pois quando estamos estressados, nossos olhos ficam mais sensíveis à luz. 

Por mais que o estresse não seja a principal causa das moscas volantes, ele consegue aumentar o risco de desenvolver o problema. 

Quando consultar seu oftalmologista?

As consultas oftalmológicas são sempre importantes para cuidar da saúde ocular. Desse modo, é crucial realizar consultas regulares de modo que sintomas ou quadros de saúde sejam rapidamente e precocemente diagnosticados.

Além deste aspecto, as consultas regulares também possuem a vantagem instrucional, quando o médico ou médica responsável orientam seus pacientes a práticas mais saudáveis, esclarecendo dúvidas, possibilitando a melhoria na qualidade de vida e bem-estar.

Em casos que demandam uma atenção próxima e rápida, as consultas com oftalmologistas também representam as melhores estratégias. Estes médicos especializados no diagnóstico e tratamento de doenças oculares são capazes de responder prontamente aos quadros de saúde observados, seguindo com planos de tratamento assertivos.

A RetinaPro conta com um corpo clínico altamente qualificado, investindo constantemente em infraestrutura e pessoal, de modo a atender cada um de seus pacientes de maneira humana, atenta e personalizada.

Entre em contato com nosso time de atendimento e agende uma consulta com oftalmologista hoje mesmo!

Fachada RetinaPro, consulta com oftalmologista para moscas volantes

Conclusão

Neste artigo exclusivo da RetinaPro você aprendeu sobre os sintomas, causas, tratamentos e possíveis quadros de saúde associados ao fenômeno visual das moscas volantes.

Como vimos, apesar de um sintoma comum e inofensivo, sobretudo na população acima de 40 anos, as moscas volantes podem indicar doenças oculares ou causas graves. Por exemplo, inflamações, hemorragias ou, ainda, descolamento de retina.

Por isso, é essencial realizar uma consulta com oftalmologista, de modo que o quadro de saúde seja avaliado, diagnosticado e, caso demande, os melhores planos de tratamento sejam prescritos.

A RetinaPro é especialista em retina e tratamento de doenças oculares, contando com um corpo clínico altamente qualificado, equipamentos e infraestrutura moderna, atendendo seus pacientes de maneira humanizada, atenta e personalizada.

Entre em contato com nosso time de atendimento e agende uma consulta com oftalmologista hoje mesmo!

O que causa terçol no olho?Paciente em consulta para diagnóstico de terçol e causa

Você sabe sobre o terçol, causas, diagnóstico e tratamento?

O terçol no olho é um problema caracterizado pelo aumento da sensibilidade na borda da pálpebra, no aparecimento de um pequeno caroço, similar a uma espinha inchada, e dor ao piscar ou tocar na área.

Além disso, também pode haver a redução da tolerância a luzes intensas, aumento da lacrimação e sensação de desconforto, como se tivesse algo dentro do olho.

Sabemos que todos esses sintomas são incômodos e acabam impactando a rotina. Eles também podem causar preocupação, principalmente quando esse problema não se resolve dentro de alguns dias, o que significa que houve uma complicação no caso.

Para falar mais sobre o terçol, causas, seus diagnóstico e tratamento, criamos este artigo. Continue lendo para saber mais sobre essa doença e confira as nossas dicas.

O que é terçol?

O terçol é uma condição oftalmológica que se caracteriza pelo surgimento de uma inflamação nas glândulas sebáceas ou sudoríparas localizadas na borda das pálpebras. O hordéolo, nome técnico para terçol, ocorre quando há obstrução e subsequente infecção nesses locais.

Vale lembrar que pacientes com episódios recorrentes de terçol ou que apresentam complicações devem ser avaliados por um oftalmologista para excluir outras condições e receber tratamento apropriado, que pode incluir terapia medicamentosa ou procedimentos cirúrgicos, dependendo da severidade e persistência do quadro.

Aproveite e saiba mais sobre mitos e verdades sobre o cuidado com os olhos!

Tipos de terçol

O terçol, ou hordéolo, pode ser classificado em dois tipos primários: externo e interno.

O que causa terçol no olho?

O terçol no olho ocorre quando uma das glândulas que ficam na pálpebra fica bloqueada. Isso causa o acúmulo do conteúdo mucoso do olho, predispondo uma infecção bacteriana na área.

Assim como qualquer infecção, há a formação de pus, o que faz com que o pequeno caroço tenha um aspecto similar a uma espinha, com um pontinho branco ou amarelado.

Em alguns casos mais sérios, o terçol pode se tornar crônico, ou seja, continuar acontecendo de forma contínua por longos períodos. Em outros, ele evolui para uma condição chamada calázio, caracterizada pela inflamação, como consequência do entupimento do canal de secreção de uma glândula.

Isso forma um nódulo com bastante líquido e os sintomas são similares ao terçol no olho, como:

Saiba mais: Qual a diferença entre Hordéolo e Calázio?

Vale ressaltar que não são apenas essas duas doenças que causam coceira no olho. Dê play abaixo e saiba mais sobre esse sintoma.

O que predispõe o terçol no olho?

Esse problema ocular pode acontecer com qualquer pessoa em qualquer momento da vida, mas alguns fatores podem predispor essa infecção e causar terçol. Entre eles, está o contato ocular com bactérias, o que ocorre quando não se higieniza a mão da forma apropriada antes de coçar ou tocar o olho.

O uso de lentes de contato ou, até mesmo, óculos que não estão bem limpos também aumentam consideravelmente as chances de ocorrer o terçol no olho. Além disso, pessoas com pele muito oleosa têm mais risco das suas glândulas serem bloqueadas, aumentando as chances de desenvolver esse problema.

O mesmo ocorre em casos de blefarite crônica, uma inflamação que afeta as bordas das pálpebras. Saiba mais sobre inflamações oculares no vídeo abaixo e tire suas dúvidas.

Crianças e bebês também podem ter esse problema?

Sim, crianças e bebês podem ter terçol no olho!

Inclusive, é comum que nessa faixa etária os pais percebam o aparecimento de caroços nos olhos dos seus filhos. Isso se dá pelos próprios hábitos que levam mais bactérias para a região ocular.

É comum que crianças peguem brinquedos do chão, comecem a engatinhar ou toquem em algo e logo depois cocem os olhos. Esse costume favorece infecções e, consequentemente, representam uma causa do terçol.

Se você é mãe, pai ou responsável de uma criança e se preocupa com a sua saúde ocular, assista a nossa live sobre esse tema.

Principais sintomas do terçol

Os sintomas clássicos do terçol envolvem dor, edema palpebral, hiperemia (avermelhamento) e a formação de um nódulo pequeno, tipicamente com um ponto central com pus, o que pode causar desconforto visual e sensibilidade à luz em alguns pacientes.

Como é o tratamento do terçol no olho?

Quando falamos sobre infecções oculares, a principal indicação é deixar que o próprio organismo lide com as bactérias e as elimine de forma natural. Essa recomendação também é verdadeira para o terçol no olho.

Dessa forma, em primeiro momento não se deve usar nenhum medicamento e, mais importante, tentar espremer ou retirar o caroço. Isso apenas irá machucar ainda mais a área e poderá causar muita dor no paciente.

Segundo a Sociedade de Pediatria de São Paulo, entre os cuidados que podem ser tomados para estimular a drenagem natural da glândula estão:

Caso o terçol no olho não desapareça dentro de alguns dias ou os sintomas estejam muito intensos, é importante consultar um oftalmologista para verificar se não é necessário seguir outro método de tratamento. Em alguns casos, pode-se recomendar o uso de alguma pomada antibiótica.

Quando essa doença se torna crônica, o especialista pode optar pela retirada da glândula causadora do problema ou ainda a injeção de corticoide na área.

Ainda ficou com alguma dúvida? Entre em contato com nosso time de atendimento e agende uma consulta!

A RetinaPro conta com um corpo clínico altamente qualificado, investindo diariamente em infraestrutura, equipamentos e equipes especializadas, de modo a atender de maneira personalizada e humana cada um de seus pacientes.

Consulta com oftalmologista para diganóstico de terçol e causa

Conclusão

Neste artigo exclusivo você aprendeu com a RetinaPro sobre o terçol, causas, diagnóstico, tratamento e a importância de consultar com um oftalmologista em casos crônicos e que demandam a intervenção médica.

Como vimos ao longo do artigo, o terçol é uma doença ocular decorrente de uma infecção na borda das pálpebras, podendo ser tanto externo quanto externo. As causas do terçol são, comumente, associadas à presença de inflamação por bactérias.

O diagnóstico e tratamento correto, portanto, deve ser realizado somente por oftalmologistas especializados, a partir de exames e análises, determinando as causas do terçol e a melhor terapêutica para cada caso.

A RetinaPro é especialista em diagnóstico e tratamento de doenças oculares, contando com um corpo clínico altamente qualificado e pronto para atender de maneira humana, com escuta ativa e próxima a cada caso.

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Pressão alta no olho: o que é e o que pode causar? Exame de Tonometria para pressão alta nos olhos

A pressão alta no olho geralmente não apresenta sintomas. Isso faz com que a maioria dos pacientes não saiba do problema e deixe de procurar ajuda médica.

A falta do diagnóstico e tratamento adequado pode causar danos à visão, inclusive cegueira. Por isso, ela também precisa ser avaliada periodicamente pelo oftalmologista para a devida prevenção.

A hipertensão ocular pode ocorrer em todas as idades. No entanto, existem algumas pessoas que são mais propensas a desenvolvê-la. Sua gravidade está diretamente relacionada ao glaucoma.

Segundo o documento As Condições da Saúde Ocular no Brasil, elaborado em 2019, pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), entre as principais causas de cegueira no nosso país estão:

Conforme o Relatório Mundial sobre a Visão, da Organização Mundial da Saúde (OMS), reduzir a pressão ocular é o único tratamento comprovado para prevenir, controlar e diminuir a evolução do glaucoma.

Quer saber mais sobre o assunto? Preparamos um artigo especialmente para explicar o que é e como acontece a hipertensão nos olhos. Continue a leitura.

O que é a pressão alta no olho?

Embora pareça ser simples, toda a estrutura dos olhos é bem complexa. Eles são formados por várias partes que, trabalhando em conjunto, nos possibilitam enxergar. Dentro dessa complexidade, todos nós possuímos um nível de pressão ocular.

A pressão intraocular, PIO, é uma medida utilizada pelos oftalmologistas, que visa analisar a tensão nos olhos. Os níveis normais dela se situam entre 11 a 21,5 mmHG. Esses valores dependem de cada pessoa.

No entanto, quando eles se apresentam abaixo de 11 ou acima de 21 significa haver um desequilíbrio na tensão ocular. Em especial quando está em um nível superior, caracteriza-se hipertensão ocular.

Quando ela já está alta ou se encontra em elevação progressiva constante, a condição tende a exercer uma força nos olhos. Essa tensão interna danifica o nervo óptico, o que acaba contribuindo para o desenvolvimento do glaucoma. A sua manifestação pode ser lenta ou rápida e geralmente é assintomática.

Qual pressão ocular é normal?

A pressão ocular normal varia entre 11 e 21,5 mmHg. Essa medida pode variar de pessoa para pessoa, sendo importante fazer exames regulares com um oftalmologista para manter a saúde dos seus olhos em dia.

Quais são as causas da pressão alta nos olhos?

As causas desse quadro de pressão elevada nos olhos, também conhecida como hipertensão ocular, podem ser variadas. Entre elas, a produção excessiva de humor aquoso – o líquido responsável pela nutrição dos olhos – ou a drenagem inadequada deste mesmo líquido são as mais comuns, resultando em um acúmulo que eleva a pressão intraocular.

Além disso, fatores de risco incluem idade avançada, histórico familiar de glaucoma, uso prolongado de corticosteroides, lesões oculares prévias, condições médicas como hipertensão e diabetes, e características estruturais oculares.

O controle da pressão ocular é essencial, pois altos níveis podem danificar o nervo óptico e levar a perda de visão ou glaucoma. Por isso, recomendam-se avaliações regulares com um oftalmologista, para monitoramento e tratamento adequado se necessário.

Centro cirúrgico, pressão alta nos olhos

Quais os sintomas da pressão alta no olho?

Este quadro de saúde frequentemente não manifesta sintomas evidentes. Contudo, alguns indivíduos podem experimentar dor ocular leve e dores de cabeça esporádicas, que muitas vezes são negligenciadas ou atribuídas a outras causas.

Em casos avançados ou de elevação rápida da pressão, podem ocorrer sintomas como visão embaçada, halos ao redor das luzes, vermelhidão ocular, e a percepção de uma perda progressiva do campo visual, o que é especialmente característico do glaucoma. Dada a natureza assintomática da condição em seus estágios iniciais, o monitoramento regular com um oftalmologista é crucial.

O diagnóstico precoce e o tratamento podem prevenir danos significativos e a perda irreversível da visão. É essencial estar atento a qualquer alteração na visão ou desconforto ocular e buscar avaliação médica para descartar ou tratar a hipertensão ocular.

Como é feito o diagnóstico da pressão alta nos olhos?

O diagnóstico do quadro de pressão alta nos olhos é realizado por meio de uma avaliação oftalmológica abrangente. O oftalmologista emprega uma série de testes especializados para determinar a saúde ocular e identificar quaisquer problemas relacionados à pressão intraocular (PIO).

Confira como é feito o diagnóstico, entre outros possíveis exames e procedimentos realizados pelo oftalmologista.

Acuidade visual

Este exame mede a capacidade do paciente de enxergar letras ou símbolos de várias dimensões a uma distância padrão. Este teste fornece informações sobre a função visual do indivíduo e pode indicar se a pressão elevada já afetou a visão

Tonometria

A tonometria é o método padrão para medir a pressão intraocular. Existem diversos tipos de tonômetros, mas todos têm o mesmo objetivo: quantificar a resistência da córnea à pressão.

Um dos instrumentos mais usados é o tonômetro de sopro, que não entra em contato direto com o olho e projeta um jato de ar na superfície corneana. Outra ferramenta comum é o tonômetro de aplanação, que toca a córnea após a aplicação de um colírio anestésico e corante

Oftalmoscopia

Este exame permite que o médico examine o fundo do olho, incluindo a retina e o nervo óptico. Utilizando um oftalmoscópio, um instrumento com uma luz intensa, o oftalmologista pode discernir sinais de dano causados pela pressão elevada, como mudanças na aparência do nervo óptico

Quais são os riscos?

Os riscos associados à pressão alta no olho incluem danos progressivos ao nervo óptico, levando a condições como o glaucoma. Se não tratada, essa tensão pode resultar em perda irreversível do campo visual e, eventualmente, cegueira.

Outros riscos potenciais são o desenvolvimento de edema corneano e a diminuição da qualidade da visão. A detecção precoce e o acompanhamento contínuo são vitais para mitigar esses riscos e preservar a saúde ocular

Como é feito o tratamento?

O tratamento para a pressão alta no olho pode variar conforme a causa e a gravidade do caso. Inicialmente, podem ser prescritos colírios que reduzem a pressão modulando a produção ou melhorando a drenagem do humor aquoso.

Em algumas situações, medicação oral pode ser necessária. Tratamentos a laser ou cirurgias convencionais são alternativas para casos mais graves ou quando o tratamento medicamentoso não é suficiente.

O acompanhamento regular com um oftalmologista é essencial para avaliar a eficácia do tratamento.

Consulta sobre pressão alta nos olhos

Como controlar a pressão alta no olho?

O controle da hipertensão ocular exige um plano de acompanhamento clínico regular e pode incluir o uso de medicamentos prescritos, como colírios hipotensores. Aderir estritamente ao regime de tratamento é crucial.

Além disso, podem ser indicados exames periódicos e avaliações do campo visual para monitorar a condição. Fatores como manter uma dieta saudável, evitar o consumo excessivo de cafeína e realizar exercícios físicos regulares também podem ajudar no controle da pressão intraocular.

Quando devo procurar um oftalmologista?

Você deve procurar um oftalmologista para exames de rotina anuais, para garantir a saúde ocular e prevenir doenças oculares.

Além disso, marque uma consulta se notar qualquer alteração na visão, como embaçamento, perda de campo visual, dor nos olhos, vermelhidão persistente, sensibilidade à luz ou halos ao redor de luzes.

Esses sintomas podem indicar condições que necessitam de avaliação e tratamento imediato.

A RetinaPro conta com um corpo clínico altamente qualificado, investindo constantemente em infraestrutura e times especializados para atender, de maneira personalizada e humana, cada um de seus pacientes.

Entre com contato com nosso time de atendimento e agende uma consulta especializada com Retinólogo na RetinaPro!

Atendimento RetinaPro, consulta com retinólogo sobre pressão alta nos olhos

Conclusão

Neste artigo exclusivo da RetinaPro você aprendeu sobre as causas, sintomas, diagnóstico, riscos, tratamento e controle da pressão alta nos olhos, identificando e compreendendo a importância de realizar consultas especializadas com Retinólogo.

Como vimos ao longo do artigo, este quadro de saúde merece uma atenção especial devido às suas características e riscos, demandando o diagnóstico precoce e acompanhamento com oftalmologista durante o tratamento.

A RetinaPro é especialista em diagnóstico e tratamento de doenças oculares, contando com um corpo clínico altamente qualificado e atento à demanda de cada um de nossos pacientes, oferecendo soluções médicas estratégicas e de maneira personalizada.

Entre em contato com nosso time de atendimento e agende uma consulta especializada com Retinólogo!

Olho vermelho e dolorido? Saiba o que pode ser e o que fazerMulher indicando olho vermelho e dolorido

Sentir o olho vermelho, dolorido ou inchado é sinal de que alguma coisa está errada. Sempre que sofre algum tipo de agressão, o organismo desencadeia essa resposta como um alerta para avisar que a saúde ocular está em perigo.

Diversos fatores geram tal tipo de sintoma, incluindo os externos — como poeira e corpos estranhos. E pode estar relacionado a doenças que se instalam nos olhos. De toda forma, é preciso prestar atenção, pois se trata de órgãos muito sensíveis e essenciais para nossa autonomia.

Preparamos este artigo com algumas possíveis causas da vermelhidão e do inchaço nos olhos, para que você entenda o que prejudica nossa visão. Continue lendo para saber quais são elas e descobrir como cuidar ainda melhor da sua saúde ocular.

O que pode ser quando o olho fica vermelho e dolorido?

A vermelhidão associada à dor nos olhos são sintomas comuns a algumas doenças ou quadros de irritação, por exemplo, desde alergias até o possível desenvolvimento de alguma inflamação.

Sujeira e corpo estranho

Os olhos não aceitam com tranquilidade o contato com agentes irritantes, sejam líquidos, sólidos ou gasosos. Então, sempre que isso acontece podem surgir sintomas como vermelhidão, dor e inchaço, sendo que em alguns casos também há coceira e sensação de ardência. Isso é provocado por:

O olho vermelho e dolorido também pode indicar a presença de algum corpo estranho, ou seja, uma partícula que não deveria estar ali causa incômoda e desencadeia uma reação com o intuito de expulsar esse “invasor”. O corpo estranho pode ser um cisco, cílio, pedrinha, inseto, fiapo ou qualquer partícula que irrite o olho

Lentes de contato

As lentes de contato são boas opções para corrigir problemas de visão. No entanto, é preciso seguir as recomendações e utilizá-las corretamente, pois elas também podem prejudicar os olhos, uma vez que ficam fixadas diretamente sobre eles.

É muito importante que esse tipo de lente seja higienizada do jeito certo, assim como o estojo utilizado para armazená-lo. Isso precisa ser feito com produtos específicos, que não causem irritações no globo ocular.

Outro erro que deve ser evitado é dormir com as lentes de contato. Um período prolongado de uso aumenta os riscos de ocorrerem infecções pela contaminação por microrganismos, como bactérias e fungos.

Trauma nos olhos

Quando ocorre algum trauma no globo ocular ou na face, podemos perceber o olho vermelho e dolorido. Ele também corre o risco de ficar inchado e sofrer uma hemorragia, causada pela ruptura de pequenos vasos sanguíneos na região subconjuntival (que deixa uma marca muito vermelha no globo ocular).

Os traumas podem decorrer de acidentes de trânsito, pancadas, quedas ou uma abrasão, seja em função de um corpo estranho ou arranhão no olho. Por isso, outros sintomas podem se associar, dependendo da lesão sofrida e do motivo que a causou.

Alergias

As alergias deixam o olho vermelho e dolorido em função da resposta do sistema imunológico ao contato com o agente irritante. Os quadros alérgicos se limitam aos olhos ou afetam também as vias aéreas superiores, como acontece na rinite e na sinusite.

As causas das alergias são muitas, incluindo o contato com fumaça, poeira, produtos químicos e maquiagem, entre inúmeros outros itens. O que desencadeia essa resposta varia de pessoa para pessoa, então é muito importante ficar atento àquilo que provoca o incômodo e evitar se expor a esse agente agressivo.

paciente em consulto apresentando queixas de olho vermelho e dolorido

Doenças oculares

Diversas doenças oculares desencadeiam sintomas bastante incômodos, deixando o olho vermelho e dolorido, além de inchado e coçando. É muito importante que esses problemas sejam diagnosticados e tratados, uma vez que podem evoluir para quadros mais complexos e, em alguns casos, levar à perda da visão.

A seguir, listamos algumas doenças muito comuns, mas que prejudicam bastante os olhos. Veja quais são.

Conjuntivite

conjuntivite é uma inflamação que afeta a conjuntiva, uma membrana muito fina e transparente que cobre a parte da frente dos olhos e o interior da pálpebra. Além de deixar o olho vermelho e dolorido, causa sensibilidade à luz, coceira, produção excessiva de secreção e sensação de corpo estranho.

Esse processo inflamatório costuma ser desencadeado por quadros alérgicos ou resultar de uma infecção por microrganismos. Existem conjuntivites causadas por fungos, bactérias e vírus, sendo que a doença pode afetar somente um olho ou os dois.

Inflamações

O olho é dividido em partes — e todas elas estão suscetíveis a inflamações provocadas por fungos, vírus, bactérias, parasitas ou até mesmo complicações de situações anteriores, como alergia, irritação ou lesão. Alguns processos inflamatórios que afetam a região são:

Há também um quadro ainda mais grave, chamado de celulite orbitária. Trata-se de uma infecção que acomete os tecidos ao redor dos olhos, causando um inchaço muito volumoso. O quadro requer tratamento com antibiótico oral ou endovenoso.

Hordéolo

Esse problema é mais conhecido como terçol, um inchaço doloroso que se forma na pálpebra. Ele pode ser interno ou externo — o segundo caso é o mais comum, resultado da obstrução e consequente infecção de um folículo ciliar (incluindo as glândulas ao seu redor).

No caso do hordéolo interno, essa condição rara é resultado da infecção de uma glândula. Em ambos os casos, pode ocorrer a formação de um abscesso, ou seja, um acúmulo de secreção purulenta. Tais inflamações são agudas (de curta duração), mas causam muito incômodo e dor local, deixando o olho vermelho e dolorido.

Síndrome do olho seco

A síndrome do olho seco se caracteriza pela produção inadequada de lágrimas devido à função reduzida das glândulas ou à perda do componente aquoso, que possibilita a formação do fluido lacrimal. Em alguns quadros, o problema pode estar na qualidade desse fluido, que não lubrifica adequadamente os olhos.

Pessoas que sofrem com a síndrome do olho seco apresentam um ressecamento da superfície do globo ocular. Como consequência, manifestam-se a vermelhidão, coceira e a sensação de ardência. Em alguns casos, os olhos também ficam doloridos e cansados.

Médica realizando exame para diagnóstico de olho vermelho e dolorido

O que não fazer caso meu olho esteja vermelho e dolorido?

Em casos de vermelhidão ou dor nos olhos é necessário evitar alguns comportamentos, por exemplo, esfregar os olhos, usos de medicamentos sem prescrição e, sobretudo, receitas caseiras.

A seguir a RetinaPro destaca quais comportamentos e práticas devem ser evitados. Confira!

Não fique esfregando os olhos

Esfregar os olhos pode piorar o quadro de dor e vermelhidão dos olhos. O contato da mão com o olho pode intensificar um processo inflamatório, pelo transporte de microrganismos, assim como agravar o quadro de vermelhidão local.

Jamais use colírios sem receita médica

Nunca é recomendado a automedicação, mesmo que somente pelo uso de colírio simples e de fácil acesso em farmácias. A ação tópica do medicamento pode mascarar sintomas e impossibilitar o diagnóstico ideal da doença.

Não use lentes de contato

Em quadros de vermelhidão e dor é necessário interromper momentaneamente o uso de lentes de contato, até a avaliação detalhada de um oftalmologista. As lentes podem agravar sintomas de desconforto

Não use receitas caseiras ou da internet para tentar resolver o problema

Receitas caseiras ou remédios sem aprovação legal ou estudo científico podem agravar sintomas e pior o quadro de desenvolvimento de doenças. Por isso, nunca faça uso de receitas ou práticas de tratamento que não sejam previstas por um médico ou médica.

Não ignore os sintomas

Fique atento aos sintomas, acompanhando seu desenvolvimento. Por um lado, o registro de evolução da doença auxilia o oftalmologista na definição de um diagnóstico e, por outro, o acompanhamento próximo também implica em ação rápida. Por exemplo, no agendamento de consulta médica.

Afinal, o que fazer nesse caso?

Caso esteja vivenciando sintomas de vermelhidão e dor nos olhos, procure um oftalmologista para o diagnóstico e tratamento adequado para a doença identificada.

Vale a pena ressaltar que os sintomas de olho vermelho e dolorido podem estar associados à manifestação de diversas doenças, cada qual com sua implicação, causas e exigências de tratamento.

Por isso, somente um médico ou médica especializada em oftalmologia é capaz de avaliar e determinar o melhor plano de tratamento, tendo em vista as características da vermelhidão e dor nos olhos.

A RetinaPro conta com um corpo clínico formado por oftalmologistas altamente qualificados, com equipamentos e infraestrutura modernos, de modo a atender de maneira atenta e personalizada para cada paciente.

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Recepção RetinPro, agendamento de consulta para sintomas de olho vermelho e dolorido

Conclusão

Neste artigo exclusivo você aprendeu sobre o que causa e qual a ação deve ser tomada em caso de olho vermelho e dolorido.

Como vimos, estes sintomas estão associados a doenças diversas e, por este aspecto, demandam a avaliação clínica atenta de um oftalmologista. Assim, é possível definição de diagnóstico e tratamento ideal.

A RetinaPro é especialista em saúde ocular, realizando atendimento, consultas e procedimentos especializados. Entre em contato com nosso time de atendimento e agende uma consulta!

Retinopatia Diabética: veja o guia completo sobre essa doença!Retinopatia diabética

A diabetes atinge, atualmente, mais de 16 milhões de pessoas no Brasil. Um dos grandes problemas é que o controle inadequado da doença pode levar a diversas complicações crônicas, como a retinopatia diabética.

A retinopatia diabética é uma doença relacionada às complicações microvasculares ocasionadas pela diabetes, podendo, em casos mais graves, levar à perda da visão e até mesmo à cegueira.

Os tratamentos atualmente disponíveis possibilitam uma melhora significativa, implicando, inclusive, na diminuição da probabilidade de perda visual.

Neste guia completo, a RetinaPro explica tudo sobre a retinopatia diabética, seu conceito médico, classificação, sintomas, diagnóstico, tratamento e quais medidas o indivíduo diabético deve seguir.

Ao final, deixamos ainda um bônus, respondendo às perguntas mais comuns sobre a retinopatia diabética!

Continue no guia e tenha uma ótima leitura!

O que é a retinopatia diabética?

A retinopatia diabética é uma doença decorrente das complicações microvasculares causadas pela diabetes tipo 1 ou tipo 2. Em casos graves, inclusive, pode ocasionar perda expressiva da capacidade visual.

Seu controle, no entanto, é eficaz e com resposta positiva devido a tratamentos que acabaram desde o controle glicêmico, em casos mais leves, até a possibilidade de intervenção cirúrgica.

A depender da gravidade clínica detectada, a retinopatia diabética por ser classificada como proliferativa ou não proliferativa. Em cada caso, há previsão de tratamentos.

Como a retinopatia diabética se desenvolve?

A retinopatia diabética é uma das complicações relacionadas à diabetes tipo 1 e tipo 2, alterando o processamento da visão pela retina.

Devido às complicações microvasculares da diabetes, observam-se em pacientes quadros de hipóxia tecidual e perda da autorregulação dos vasos retinianos. Este cenário desencadeia o surgimento da retinopatia diabética.

Vale lembrar que a retina é uma membrana localizada na parte posterior do olho, responsável por transformar o estímulo luminoso em estímulo nervoso, para que a imagem que vemos seja interpretada. 

A alta concentração de glicose no sangue, que ocorre na diabetes, causa alterações na estrutura dos vasos sanguíneos da retina como, por exemplo, microaneurismas ou perda de células.

Com o tempo, essas alterações podem provocar isquemia, edema macular, dentre outras consequências que, em casos avançados, podem implicar em cegueira.

Por isso, estudos estimam que esta doença é uma das principais causas de cegueira em indivíduos entre 20-74 anos nos países desenvolvidos.

Ou seja, sobretudo para a população economicamente ativa, os impactos são expressivos. Prejudicando o desempenho de atividades como trabalho, lazer ou convívio social.

Outros fatores que contribuem para o surgimento (e agravamento) da doença são:

Quais são os tipos de retinopatia diabética?

A retinopatia se subdivide em dois estágios: retinopatia diabética proliferativa (RDP) e não proliferativa (RDNP). Cada um destes estágios apresenta subclassificações, a depender dos sintomas identificados e do grau de suas complicações.

Retinopatia diabética não proliferativa (RDNP)

A RDNP pode ser classificada como leve até grave, sendo associada às alterações intra-retinianas causadas pela diabetes, provocando aumento da permeabilidade capilar e gerando, por exemplo, microaneurismas.

Estima-se uma alta prevalência em pacientes acima de 25 anos e com diabetes. No entanto, seu quadro pode, ou não, evoluir para um estágio de RDP.

Retinopatia proliferativa (RDP)

Já a RDP pode ser classificada como inicial, de alto risco ou grave. Seu diagnóstico dependerá, portanto, da constatação de neovascularização na interface vítrea da retina.

Em cenários graves deste estágio é possível que ocorram sangramentos na cavidade vítrea, decorrente de rompimentos de novos vasos e, por consequência, causar alterações na percepção visual e, inclusive, cegueira.

Tipos de retinopatia diabética

Quais são os sintomas da retinopatia diabética?

Um dos grandes riscos da retinopatia diabética é que ela geralmente não apresenta sintomas na fase inicial, de forma que a pessoa pode apenas descobri-la já na fase avançada.

Por isso, é obrigatório que a pessoa com diabetes faça consulta oftalmológica periódica, para detectar qualquer alteração. Uma causa comum de queixa do paciente é quando há o acúmulo de líquido (plasma) na região central da visão, a mácula, configurando o edema da mácula.

O edema macular diabético é uma das principais consequências da retinopatia diabética não tratada. Os vasos deteriorados pela retinopatia têm sua permeabilidade aumentada, o que leva ao extravasamento de fluidos para o espaço da retina central (mácula), levando ao edema macular.

A inflamação local gerada leva à liberação dos fatores pró-inflamatórios e do fator de crescimento do endotélio vascular (VEGF), agravando ainda mais o edema e a perda da visão central.

No estágio mais avançado da doença, surgem sintomas como:

Principais fatores de risco da retinopatia diabética

Em relação aos fatores de risco, de uma forma geral, destacamos o hiperglicemia, hipertensão arterial, necessidade de uso de insulina, tempo de evolução da diabetes, acometimento renal, puberdade, gravidez e dislipidemia (aumento de colesterol e/ou triglicerídeos) associada.

Os principais fatores associados ao aparecimento e evolução da retinopatia diabética são o tempo de doença e o mau controle glicêmico.  Estudos demonstraram que o controle glicêmico rígido associado ao controle da pressão arterial, reduz a incidência e a progressão da retinopatia diabética.

Como é feito o diagnóstico da retinopatia diabética?

fundoscopia ou exame do fundo de olho é indicada em todo paciente com diabetes tipo 1 após 5 anos do diagnóstico da doença e, em todos os pacientes com diabetes tipo 2, logo que for diagnosticado.

Neste exame, podem ser localizados pequenos aneurismas, tanto na mácula quanto na periferia, representando um dos achados passíveis de definição diagnóstica da RDNP ou RDP.

O diagnóstico é feito por médico oftalmologista, por meio de exames especializados como fundo de olho ou mapeamento da retinaangiofluoresceinografiatomografia de coerência óptica (OCT). Esses exames permitem uma observação detalhada da retina e visualização de possíveis alterações.

Vale acrescentar que, de acordo com as recomendações do médico ou médica responsável, o exame pode ser repetido semestral, anualmente ou, inclusive, mensalmente.

Diagnóstico retinopatia diabética

 

Como é feito o tratamento da retinopatia diabética?

De acordo com o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Retinopatia Diabética, o tratamento desta doença dependerá da classificação de seu estágio (RDNP ou RNP), assim como de sua gravidade clínica.

Em casos moderados e sem edema macular diabético identificado, recomenda-se o controle glicêmico e acompanhamento próximo, de acordo com a avaliação do médico ou médica responsável.

No entanto, em outros cenários, é necessário adotar procedimentos de terapia secundária, que incluem medicamentos específicos via injeção intraocular, associados ou não ao tratamento com laser ou cirúrgico.

Todos os tratamentos sugeridos têm por objetivo a estabilização do sistema vascular e redução do potencial ou probabilidade de perda visual. Apesar da sua alta eficiência, infelizmente, a retinopatia diabética ainda não possui terapêutica desenvolvida que leve à cura.

Tratamento para retinopatia diabética

Tratamento com laser

A fotocoagulação tem por objetivo a cauterização e oclusão de microaneurismas, reduzindo a área do tecido lesado e a neovascularização. É recomendado em casos de RDP de alto risco.

Tratamento com medicamentos de uso intraocular

Consiste na aplicação intravítreo de medicamentos que interferem no fator de crescimento do endotélio vascular (VEGF) e, desse modo, atenuam o desenvolvimento de novos vasos sanguíneos na região lesada.

Vitrectomia

O tratamento cirúrgico, por Vitrectomia, é recomendado, por exemplo, nos casos em que as terapias primárias (controle glicêmico) e secundária (fotocoagulação e medicamentos anti-VEGF) não apresentam resposta positiva. Nestes casos, a remoção das opacidades ocorre de maneira cirúrgica.

Como prevenir a retinopatia diabética?

Confira a seguir hábitos e comportamentos que interferem positivamente na prevenção e controle da retinopatia diabética.

O controle da diabetes

A diabetes resulta de uma disfunção endócrino metabólica: a regulagem dos teores de glicose (açúcar) no sangue não funciona adequadamente. Como resultado, o diabético apresenta níveis muito elevados desse açúcar (glicemia) no plasma sanguíneo.

Para a condução de um controle adequado, é preciso que o paciente considere sua dieta, a prática de atividade física, uso correto da medicação indicada, automonitoramento e maior conscientização sobre as características da doença.

Alimentação

Os hábitos alimentares do portador de diabetes devem ser muito regulares e orientados por nutricionista. Entre esses hábitos, destacam-se:

Atividade física

A prática diária de atividades físicas deve estar adequada ao biótipo e à idade do paciente. É importante que a atividade física seja prazerosa e não mais um sacrifício. Assim, evita-se o abandono.

Os principais benefícios da atividade física para diabéticos podem ser assim resumidos:

Medicação

Se o médico receitou algum medicamento para o tratamento da diabetes, o paciente deve seguir estritamente as recomendações médicas. Na ocorrência de qualquer efeito colateral, também o médico deve ser procurado e informado imediatamente.

Nesse sentido, a dosagem e os horários devem ser seguidos com responsabilidade. Por outro lado, não se deve deixar de utilizar a medicação recomendada em razão da falta de sintomas.

Automonitoramento

Um dos princípios da gestão administrativa afirma que “só se controla aquilo que se mede”.

Esse princípio se aplica perfeitamente ao controle da diabetes. O paciente diabético deve permanentemente realizar medições dos níveis de glicose em seu sangue.

Desse modo, pode-se observar o efeito dos 3 principais fatores que afetam sua glicemia: a medicação, a alimentação e a atividade física.

Educação em diabetes

Para tratar é preciso conhecer. Assim, o paciente diabético deve procurar se manter informado sobre a doença, e também sobre suas próprias condições a partir do automonitoramento.

Cada pessoa apresenta respostas diferentes à doença, assim como ao tratamento. Por essa razão, quanto mais informado sobre o comportamento da doença e sobre as respostas aos fatores que interferem nos níveis glicêmicos, mais facilmente poderá adequar-se para manter o controle.

Hábitos saúdaveis e prevenção da retinopatia diabética

Dúvidas comuns sobre a retinopatia diabética

Confira a seguir as respostas para algumas das dúvidas mais comuns sobre esta doença.

Como é a visão de quem tem retinopatia diabética?

São comuns relatos de visão com luzes, embaçada ou, inclusive, pontos pretos flutuantes. Além destes sintomas, a pessoa pode vivenciar quadros de perda súbita de visão.

Qual é o sinal mais precoce da retinopatia diabética?

Infelizmente, quando sintomas de alteração da visão são detectados é comum que a retinopatia já apresente sinais de seu desenvolvimento. Por isso, é crucial que indivíduos com diabetes tipo 1 ou tipo 2 realizem consultas periódicas com um retinólogo.

A retinopatia diabética é reversível?

A retinopatia diabética representa uma das complicações da diabetes e, desse modo, pode ser controlada de maneira eficaz. Entretanto, o melhoramento dos quadros e da gravidade desta doença não anula a sua presença.

A retinopatia diabética tem cura?

Infelizmente não. Entretanto, o diagnóstico e tratamento precoce são essenciais, de modo que ocorra uma redução significativa na probabilidade de perda visual decorrente desta doença.

A importância da consulta com o retinólogo

Pacientes com diabetes devem consultar-se com um  (médico oftalmologista especialista em retina e vítreo) com regularidade. Na verdade, é essencial que haja esse acompanhamento.

Ainda que a diabetes esteja controlada e que o paciente não perceba qualquer sintoma em sua visão, a consulta com o retinólogo deve ser mantida de forma regular. Apenas esse profissional pode perceber o início de qualquer alteração na retina e na mácula. Assim, não deve haver descuido nesse acompanhamento.

A descoberta da retinopatia de forma precoce permite que ela seja controlada. Em geral, o tratamento consiste de fotocoagulação a laser, injeções intravítreas de medicamentos e vitrectomia, mas não necessariamente o paciente irá realizar os três.

A RetinaPro investe diariamente no fortalecimento de sua equipe e infraestrutura, garantindo que as demandas individuais dos pacientes sejam atendidas de forma rápida e eficiente.

Nossa equipe médica dedica-se à saúde e bem-estar de cada paciente, oferecendo os mais eficazes planos de tratamento com uma abordagem de escuta atenta.

Entre em contato com nosso time de atendimento e agende uma consulta especializada com retinólogo!

Quer saber mais? Aproveite e confira nosso e-book exclusivo sobre retinopatia diabética e entenda as complicações do excesso de glicose no sangue!

Retinólogos conversando com paciente

Conclusão

Neste guia completo da RetinaPro você aprendeu sobre a retinopatia diabética, uma doença associada às complicações microvasculares causadas pela diabetes e que, em casos graves, pode implicar em perda de visão e cegueira.

Esta doença apresenta dois estágios, de acordo com a gravidade clínica: retinopatia diabética proliferativa (RDP) e não proliferativa (RDNP). Para cada estágio são previstos tratamentos que incluem desde o controle glicêmico até terapêutica cirúrgica.

Apesar dos tratamentos não possibilitarem a cura, seu controle é eficaz, possibilitando um melhoramento da qualidade de vida dos pacientes, evitando-se quadros graves de cegueira ou perda de visão.

A RetinaPro conta com equipes médicas altamente qualificadas, com retinólogos especializados em tratamentos para retinopatia diabética.

Entre em contato com nosso time de atendimento e agende uma consulta especializada com retinólogo!

Conheça 6 tipos de lente intraocular e como escolher a melhorLentes intraoculares, detalhe de implante apresentado por cirurgião

Após optar pela realização da cirurgia de catarata, chega a hora de outra etapa: a de entender mais sobre as lentes intraoculares e seus tipos. Esse momento é realmente muito importante, já que elas vão ajudar você a enxergar melhor.

Essa lente é colocada no lugar do cristalino, a estrutura que se torna opaca durante a catarata. Essa parte é retirada e substituída por uma peça bem pequena, a lente intraocular (LIO), que cabe na ponta do dedo.

Mas, diferentemente de óculos, que podem ser trocados, ela é implantada, melhorando a capacidade visual de forma definitiva e sem a necessidade de ser trocada.

Por esse motivo, é preciso muita atenção para escolher o tipo ideal para os seus olhos, considerando seus desejos, suas necessidades e sua situação financeira.

Para ajudar nessa escolha, criamos esse artigo. Nele, você saberá mais sobre os cuidados que precisa ter e as principais lentes intraoculares. Continue lendo e confira!

Lentes intraoculares: o que são e para que servem?

Antes de iniciarmos nossa explicação detalhada, é necessário abordarmos alguns aspectos. Especificamente, como funciona a lente intraocular e o que são estas estruturas.

As lentes intraoculares são implantes fabricados em materiais de alta tecnologia, sendo utilizadas como estruturas sintéticas em substituição ao cristalino presente no olho humano.

Desse modo, atuam como verdadeiras lentes, possibilitando a pessoa a devida melhoria na qualidade da visão, concedendo maior acuidade a depender do quadro de saúde e das condições anatômicas de seu olho.

A finalidade dessas lentes sintéticas de alta tecnologia é substituir o cristalino opaco, decorrente da catarata, e possibilitar que as demais funções do olho (foco, nitidez, processamento físico da imagem) ocorram de maneira adequada.

Para quem é indicado o uso de lentes intraoculares?

O uso de lentes intraoculares é indicado para pessoas com diagnóstico de catarata e que devem passar por cirurgia de correção. Como implante, as lentes intraoculares permitem a visão com foco.

A importância das lentes intraoculares e seus benefícios

As lentes intraoculares, também chamadas de LIO, são implantadas em substituição ao cristalino humano, que fica opaco por causa da catarata.

Para que o implante de material sintético ocorra de maneira adequada, garantindo a visão do paciente, é preciso realizar diversos cálculos que analisam o trajeto de luz dentro do globo ocular, o que faz com que a lente se adapte perfeitamente ao olho.

Atualmente, há diversos tipos de lentes intraoculares que permitem a correção de outros problemas de visão, ou seja, permite que a pessoa retome a acuidade visual, com foco e nitidez.

Este aspecto impacta positivamente em todas as atividades, como socializar, ler, praticar algum esporte, participar de algum evento cultural e artístico, dentre outros âmbitos da vida.

Por este aspecto, uma das características que sublinha a importância das lentes intraoculares é, exatamente, possibilitar à pessoa uma melhora na qualidade de vida, bem-estar e em seu quadro de saúde.

Vale ressaltar que, em muitos casos, após a recuperação o paciente não precisa mais utilizar óculos. Em outros, pela redução considerável do grau, a correção da visão por óculos ainda pode existir, mas de maneira muito mais suave.

Lentes intraoculares, homem sorridente

Classificação das lentes intraoculares

Os diferentes tipos de lentes intraoculares podem ser classificados a partir de termos técnicos relacionados ao material que ela é feita e o nível de correção de astigmatismo.

Você com certeza encontrará conteúdos falando sobre as lentes tóricas ou não tóricas que representam o grau de correção do problema de vista.

Quando se opta pela segunda opção, pode ser necessário utilizar óculos para algumas atividades, como: costurar, ler ou outras ações que exigem foco próximo do olho.

Além dessa classificação, também é possível separar as opções de acordo com o seu material de composição. Saiba mais sobre cada um dos tipos existentes.

Lentes rígidas

A lente rígida, assim como o nome sugere, não é dobrável. Embora tenha alta qualidade, exige que a abertura realizada nos olhos durante a cirurgia seja aumentada de 3 a 7 mm, dependendo de cada caso.

Como essa abertura não é auto-selante, é necessária a realização de uma ou mais suturas no olho para a vedação. Isso induz o astigmatismo, exigindo maior grau de óculos após o procedimento.

Além disso, é importante observar que quanto maior for a abertura realizada no olho, maior será o risco de infecções e mais demorado será o tempo para a recuperação pós-operatória.

Lentes flexíveis ou dobráveis

Essas lentes são desenvolvidas com um tipo de acrílico flexível que permite que elas sejam dobradas e injetadas no olho por meio de um instrumento que se assemelha a uma seringa de ponta fina.

Diferentemente da rígida, esse tipo de lente intraocular pode ser introduzida por uma abertura de 2 a 3 mm na córnea, inicialmente realizada no processo da cirurgia de catarata, não necessitando ampliar essa incisão.

Por ser uma abertura de tamanho microscópico, ela é auto-selante, dispensando a necessidade de suturas na córnea. Além disso, ela proporciona uma recuperação pós-cirúrgica mais rápida.

Vale ressaltar que outro ponto que levanta muitas dúvidas entre os pacientes é sobre a escolha de lentes nacionais ou importadas. Saiba mais sobre elas e veja qual é a mais indicada na nossa live.

Tipos de lentes intraoculares

Agora que você já domina os termos mais técnicos sobre as lentes intraoculares, vamos falar sobre os modelos mais procurados e utilizados pelos pacientes com catarata.

1. Monofocais não tóricas

As lentes monofocais não tóricas são os modelos de lentes intraoculares mais utilizados, apesar de não serem indicadas aos pacientes com astigmatismo. Em alguns casos, após a cirurgia, o paciente pode precisar de óculos para perto.

2. Monofocais tóricas

As lentes monofocais tóricas são consideradas de alta tecnologia, pois corrigem de maneira eficaz os casos de astigmatismo maior que um grau, o que ocorre pela sua curvatura diferenciada. Entretanto, assim como as lentes não tóricas, esse modelo melhora a visão para longe e pode ser necessário o uso de óculos para enxergar de perto.

3. Multifocais

Tóricas ou não, as lentes intraoculares multifocais são elaboradas com alta tecnologia que corrige ao mesmo tempo a visão de longe, intermediária e de perto, proporcionando uma maior independência visual aos pacientes.

Para algumas situações de leitura, ou dependendo da necessidade do paciente, poderá ser necessário o uso de óculos, mas com menor frequência. Essa lente intraocular é indicada para casos selecionados, seguindo os critérios do oftalmologista.

4. Multifocais acomodativas

As lentes intraoculares multifocais acomodativas apresentam propriedades diferenciadas que imitam a fisiologia e a anatomia naturais do cristalino, uma vez que permitem movimentos e acomodações de acordo com os estímulos do músculo ciliar. Desse modo, elas conseguem adaptar a visão com focos para longe e para perto.

5. Monofocais esféricas

Considerado o tipo mais simples para ser implantado na cirurgia de catarata, ela consiste em uma lente com óptica normal, que foca os raios de luz em um único ponto, corrigindo apenas a hipermetropia ou a miopia.

Assim, há uma grande probabilidade de ser necessário utilizar óculos de grau após a cirurgia. Isso ocorre porque a lente tem irregularidades em sua periferia, impedindo uma qualidade maior de visão.

6. Monofocais asféricas

Essa lente é confeccionada com alta tecnologia para corrigir a miopia e a hipermetropia, bem como outros problemas oculares de alta complexidade.

Trata-se de uma lente intraocular fabricada em material com qualidade diferenciada, que não apresenta irregularidades na periferia. Como consequência, há a melhora do contraste de cores e da visão noturna.

Saiba mais sobre as características das lentes intraoculares e tire suas dúvidas sobre cada modelo na nossa live sobre o tema.

Como escolher entre os tipos de lente intraocular?

Em geral, a escolha do tipo de lente intraocular é feita de forma conjunta com o cirurgião. Apenas esse profissional entenderá quais são as necessidades dos pacientes e indicará o modelo mais recomendado para eles.

Afinal, um paciente com alto grau de miopia, por exemplo, terá opções diferentes de lentes intraoculares do que aquelas que têm um grau baixo de astigmatismo.

Por este aspecto, o médico ou médica responsável avalia as estratégias cirúrgicas com melhor resultado possível, por meio da realização de exames e avaliações detalhadas, considerando as lentes intraoculares indicadas para cada caso.

Este aspecto assegura que, de maneira personalizada, o melhor tratamento será elaborado, a partir dos melhores recursos e insumos médicos, assim como um processo de recuperação saudável.

Como é feito o implante das lentes oculares?

Os procedimentos e etapas podem variar de acordo com as condições de saúde do paciente, com os tipos de instrumentos e insumos médicos disponíveis, assim como das técnicas adotadas.

Genericamente, o procedimento consiste na aplicação de anestesia, realização cirúrgica de uma abertura milimétrica na córnea clara, remoção do cristalino e implante de lente intraocular.

Cirurgia de catarata e impliante de lentes intraoculares

Qual o valor das lentes intraoculares?

A cirurgia de catarata e os implantes de lentes intraoculares são procedimentos especializados que demandam equipamentos modernos, equipe de saúde qualificada, estrutura e insumos.

Desse modo, podem variar de acordo com a qualidade dos instrumentos, clínica, assim como da expertise e acurácia cirúrgica de um médico ou médica experiente e com histórico de sucesso.

As flutuações de mercado, portanto, são comuns. Contudo, vale sempre ressaltar que os melhores indicadores de qualidade são os resultados alcançados. Por isso, durante a avaliação, considere as recomendações de pacientes, seu nível de satisfação e compare.

Realizando esse procedimento, você será capaz de identificar a melhor clínica, com os melhores profissionais que possibilitam resultados efetivos e de alta qualidade para cada paciente.

Onde fazer o implante das lentes intraoculares?

Realizar uma cirurgia de catarata com implante de lentes intraoculares é um investimento na qualidade de vida, bem-estar e saúde. Voltar a enxergar com foco e nitidez impacta positivamente diversos âmbitos da vida, desde os mais simples até a socialização com amigos e familiares.

A RetinaPro oferece um atendimento único, qualificado, com equipamentos de última geração e uma equipe especializada, sempre pronta a atender as necessidades dos pacientes. Confira, no vídeo a seguir, a nossa estrutura exclusiva e venha nos conhecer!

Se você mora em Belém ou região e deseja saber mais sobre as opções disponíveis para você, entre em contato conosco e converse com um especialista.

Conclusão

Neste artigo exclusivo da RetinaPro você aprendeu sobre as características, recomendações, procedimentos e benefícios promovidos pelos implantes de lentes intraoculares recomendados em casos de cirurgia de catarata.

Esses implantes, fabricados com a mais alta tecnologia, possibilitam o retorno da acuidade visual para inúmeras pessoas e, em alguns casos, a diminuição significativa da necessidade de óculos com lentes de correção de grau elevados.

A ReintaPro realiza cirurgia de catarata com implante de lente intraocular a partir de equipamentos modernos, precisos, de alta qualidade, contando com uma equipe médica de trajetória e histórico de sucesso em cirurgias.

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Degeneração macular (DMRI): principais causas, diagnóstico e tratamentoDegeneração Macular tem cura?

Você sabia que a degeneração macular é a principal causa de cegueira em pessoas idosas? 

No conteúdo de hoje iremos explicar os principais fatores que aumentam o risco dessa doença, além de explicar tudo sobre ela como: causa, diagnóstico, possíveis tratamentos e principais exames. 

Não deixe a degeneração macular prejudicar a sua visão. Leia o conteúdo de hoje e saiba o melhor caminho para a prevenção e tratamento da degeneração macular. Boa leitura!

O que é degeneração macular?

A degeneração macular é uma doença ocular que afeta a mácula, área central da retina responsável pela visão central. Ela é a causa mais comum de perda irreversível da visão central em pessoas com idade mais avançada.

A mácula é responsável por atividades como ler, escrever, dirigir, reconhecer rostos e ver detalhes. Quando ela é afetada pela degeneração macular, as células fotorreceptoras que a compõem são degeneradas, levando à perda gradual da visão central.

Degeneração macular CID

A degeneração macular, também conhecida como DMRI, é uma doença ocular classificada no CID-10 como H35.3.

Como fica o olho com degeneração macular?

A mácula é a área central da retina responsável por atividades como ler, escrever e reconhecer rostos. Quando ela é afetada, as células fotorreceptoras são degeneradas e a visão central fica prejudicada.

O que provoca a degeneração macular?

As causas da degeneração macular ainda não são totalmente conhecidas, mas acredita-se que sejam uma combinação de fatores genéticos, ambientais e estilo de vida.

Contudo, confira abaixo quais os fatores capazes de aumentar o risco de degeneração macular. 

Quais são os sintomas da degeneração macular?

Os sintomas podem ser leves no início, como dificuldade para ver detalhes ou cores. Com o avanço da doença, a visão central pode ficar completamente comprometida.

Se apresento sintomas, qual médico devo procurar?

O diagnóstico da degeneração macular é feito por um oftalmologista, por meio de um exame de fundo de olho.

Degeneração macular tem cura?

Não existe cura para a degeneração macular, mas existem tratamentos que podem retardar a progressão da doença.

Degeneração macular causa cegueira?

A degeneração macular relacionada à idade (DMRI) é a principal causa de cegueira na terceira idade, atingindo cerca de 3 milhões de idosos no Brasil. Conforme explicamos anteriormente, a doença ocorre na mácula, a área central da retina responsável pela visão central.

A forma seca, que é a mais comum, é responsável por cerca de 90% dos casos. Ela se desenvolve lentamente e os sintomas são leves no início, como dificuldade para ver detalhes ou cores.

Já a forma úmida, que é a mais grave, é responsável por cerca de 10% dos casos. Ela se desenvolve mais rapidamente e pode levar à perda da visão central de forma abrupta.

Como as drusas se apresentam nos exames oftalmológicos

Por que é importante falarmos sobre degeneração macular?

A população brasileira está em processo de envelhecimento, e a estimativa é que o número de idosos alcance 58 milhões em 2060. Isso significa que a DMRI tem chances de se tornar cada vez mais frequente.

Por isso, é importante dar mais atenção à doença, realizando exames oftalmológicos regulares, a partir dos 40 anos de idade.

Quais são os tipos de degeneração macular?

Existem dois tipos de DMRI: degeneração macular seca e degeneração macular úmida. Entenda a seguir.

Degeneração macular seca (atrófica)

É a forma mais comum, correspondendo a 90% dos casos. Ela é causada pelo envelhecimento natural dos tecidos presentes na mácula e provoca uma perda progressiva da visão central.

Degeneração macular úmida (exsudativa)

É o tipo comum, correspondendo a 10% dos casos. Ela é causada pelo crescimento de vasos sanguíneos anormais embaixo da retina e provoca uma perda rápida e significativa da visão.

Como é feito o diagnóstico da degeneração macular?

O diagnóstico da degeneração macular é feito por um retinólogo, médico oftalmologista especialista em retina. O processo pode ser feito durante uma consulta, realizando o mapeamento de retina. Além disso, o diagnóstico pode ser feito por meio de outros exames complementares, incluindo:

Como a degeneração macular pode ser tratada?

Os tratamentos para a degeneração macular não são curativos, mas podem retardar a progressão da doença. Confira abaixo quais são as principais alternativas para o tratamento da doença.

Qual a vitamina para degeneração macular?

As vitaminas de frutas cítricas como laranja e limões possuem altos índices de vitamina C, que podem ajudar a minimizar os riscos de catarata e degeneração macular.

Alimentação balanceada com frutas e vegetais

Frutas e vegetais são ricos em antioxidantes, que ajudam a proteger as células dos olhos dos danos causados pelos radicais livres. Alguns alimentos que são particularmente benéficos para a saúde dos olhos incluem:

Além de frutas e vegetais, há outros alimentos que podem ajudar a prevenir a degeneração macular, incluindo:

Dispositivos ópticos

Dispositivos ópticos prescritos por oftalmologistas com treinamento em visão subnormal podem minimizar a deficiência da visão central e ajudar pacientes a lidar com o problema. 

Há diversos tipos desses recursos, desde óculos e lupas até tecnologias mais modernas, como softwares de leitura em voz alta. Além disso, um especialista pode auxiliar na adaptação das tarefas diárias.

Tratamentos experimentais

As estatinas são consideradas um tratamento promissor para a degeneração macular

Esses medicamentos, utilizados para reduzir o colesterol, estão sendo investigados como um possível tratamento para a degeneração macular, a principal causa de cegueira em pessoas com mais de 65 anos.

Apesar de ainda estarem em fase experimental, os resultados das pesquisas são promissores. Na França, as estatinas já são reconhecidas como um tratamento para a degeneração macular e são custeadas pelo governo do país.

tratamentos degeneração macular

Em 2016, uma equipe de pesquisadores americanos e gregos conseguiu uma melhoria de 40% na visão de pacientes com degeneração macular que consumiram doses altas de atorvastatina, uma estatina.

Existe cirurgia para degeneração macular?

A cirurgia de degeneração macular relacionada à idade é uma opção para tratar a forma úmida da doença, que é a principal causa de cegueira na terceira idade. O procedimento usa laser para destruir os vasos sanguíneos anormais que causam o vazamento de sangue na retina.

Cirurgia de catarata

Pessoas com DMRI têm maior risco de desenvolver catarata. A cirurgia de catarata pode melhorar a visão, mas pode também piorar a DMRI. É importante conversar com o oftalmologista para avaliar os riscos e os benefícios da cirurgia. O cirurgião deve ter experiência e tratar qualquer inflamação ocular antes da cirurgia.

Como prevenir a degeneração macular?

A degeneração macular relacionada à idade (DMRI) é uma doença que afeta a visão central e é a principal causa de cegueira em pessoas acima de 65 anos. Embora não haja cura, existem alguns hábitos  que podem ajudar a prevenir a doença. 

Crie hábitos saudáveis

O excesso de peso e a obesidade são fatores de risco para a DMRI, portanto, cuide da sua alimentação e do seu estilo de vida.

Alimente-se de forma saudável. Uma dieta rica em frutas, vegetais, legumes e peixes pode ajudar a proteger a visão. Uma boa escolha é buscar a ajuda de um nutricionista.

Use óculos de sol

Use óculos de sol com proteção contra os raios ultravioletas (UV). Pois, os raios UV podem danificar a retina e aumentar o risco de DMRI.

Controle os níveis da pressão arterial e do colesterol

Outro pontos de atenção são a hipertensão e o colesterol alto, pois eles também podem aumentar o risco de DMRI.

Não fume e nem consuma bebidas alcoólicas

O tabagismo e o consumo excessivo de álcool também são fatores de risco para a DMRI.

Conheça seu histórico familiar

Se você tiver algum familiar com DMRI, o seu risco de desenvolver a doença é maior. Sendo assim, é importante conhecer o seu histórico familiar e conversar com o seu médico sobre o assunto.

Como a RetinaPro pode te ajudar?

A melhor maneira de detectar a DMRI precocemente é fazendo exames preventivos regularmente. O oftalmologista pode realizar exames que ajudam a identificar a doença em seus estágios iniciais, quando o tratamento é mais eficaz.

Em nossa clínica, trabalhamos com equipamentos de alta qualidade e contamos com um time de especialistas. A RetinaPro é comandada pelo Dr. Alexandre Rosa, um dos maiores especialistas em doenças da retina e vítreo. Agende sua consulta ou exame!

Descolamento de retina: sintomas que você não deve ignorardescolamento de retina

Você está vendo flashes de luz, manchas escuras ou está tendo perda de visão de maneira repentina? Se sim, é importante ficar atento, pois esses podem ser sintomas de descolamento de retina.

O descolamento de retina é uma emergência médica que pode causar perda de visão permanente se não for tratada a tempo.

Ao tomar conhecimento dos indícios e das formas de prevenção do descolamento de retina, você pode ajudar a proteger sua visão.

Confira neste conteúdo quais são os sintomas de descolamento de retina, entenda como é feito o diagnóstico, como funciona o tratamento e saiba como se prevenir!

Descolamento da retina: o que é?

O descolamento da retina é quando ocorre o desprendimento da estrutura interna do globo ocular. Quando acontece essa separação, o fornecimento de nutrientes é interrompido o que gera a degeneração celular.

Esse desprendimento é considerado uma urgência médica, pois pode causar perda de visão permanente se não for tratado de maneira rápida.

Como saber se estou tendo um descolamento da retina: quais são os sintomas?

Para saber se você está sofrendo com o descolamento da retina é necessário prestar atenção aos sintomas:

Contudo, os principais sintomas de descolamento de retina podem não aparecer de maneira intensa e na maioria das pessoas costumam surgir gradativamente.

Portanto, é essencial realizar consultas periódicas e também procurar um oftalmologista se notar que a sua visão está prejudicada. 

O que fazer para evitar o descolamento de retina?

Para prevenir casos de descolamento de retina, é importante fazer um acompanhamento frequente para observar a saúde dos olhos. O descolamento de retina pode acontecer de maneira silenciosa, e obter um diagnóstico precoce pode minimizar os danos gerados pela doença.

O exame de mapeamento de retina é uma maneira eficaz de prevenir o descolamento de retina, pois esse procedimento possibilita uma avaliação completa das estruturas do fundo do olho.

Neste exame é possível visualizar:

Além de prevenir o descolamento, o mapeamento de retina também colabora com o acompanhamento de várias outras doenças da retina

Apesar de não existir uma recomendação ideal para realizar o exame, é indicado que esse procedimento seja realizado anualmente, especialmente se você já possui mais de 50 anos.

Quanto tempo uma pessoa pode ficar com a retina descolada?

Conforme explicamos anteriormente, o descolamento de retina é considerado uma emergência médica.

Ou seja, é ideal que uma pessoa nesta condição receba o tratamento correto dentro das primeiras 24 a 72 horas após o começo dos sintomas. Os danos causados podem ser irreversíveis e a pessoa pode até ficar cega.

Dependendo do caso, o descolamento de retina pode ser resolvido sem cirurgia, utilizando laser ou crioterapia. Se a retina ficar descolada mais do que 72 horas, as possibilidades de recuperar a visão são baixas. 

A cirurgia para esse problema é considerada segura e eficaz, porém pode ser que mesmo após a operação, a visão não seja recuperada completamente.

descolamento de retina grave

É válido ressaltar a importância do mapeamento de retina para prevenir o descolamento.

Quais são os tipos de descolamento de retina?

O tipo de descolamento de retina varia conforme a causa do evento e a área atingida pelo mesmo. Confira nos próximos tópicos quais são os tipos de descolamento.

Descolamento regmatogênico

Esse tipo é mais comum em pessoas a partir dos 50 anos. 

É considerado descolamento de retina regmatogênico quando o vítreo se infiltra entre a parede posterior do olho e a retina, o que força a separação da retina da sua fonte de nutrientes. 

Apesar desse evento ser mais comum em pessoas idosas, pode ocorrer em qualquer idade. 

Caso perceba flashes luminosos na visão ou manchas escuras que não seguem o movimento dos olhos, procure um oftalmologista imediatamente para impedir danos graves.

Descolamento tradicional

O descolamento de retina tradicional é mais comum quando a pessoa sofre de retinopatia diabética, que é uma complicação grave da diabetes. Além disso, esse tipo de descolamento também pode ocorrer devido a neovascularização.

Como o diabetes é o principal gerador deste evento ocular, é essencial que os portadores da doença visitem regularmente um oftalmologista. 

Descolamento seroso

Problemas como inflamações, lesões ou anormalidades, podem gerar a acumulação de fluido sob a retina, o que causa o descolamento seroso de retina.

Neste caso, o tratamento normalmente não é cirúrgico e costuma ser feito através de medicação oral.

Como fica o olho após o descolamento de retina?

Após o descolamento da retina o olho pode apresentar diversas mudanças que podem variar conforme o tipo de descolamento e da gravidade da lesão.

Retina descolada

A maioria das mudanças após a cirurgia é temporária. Geralmente é utilizado um tampão no olho e um gás ou óleo para auxiliar a manter a retina no lugar.

É possível recuperar a visão após descolamento de retina?

Conforme já explicamos no conteúdo, a recuperação da visão após o descolamento de retina depende muito do tempo em que o paciente demorou para buscar ajuda, além da verdadeira causa do problema.

Tudo vai depender do tempo em que a retina ficou descolada, pois quanto mais tempo, menor será a chance de recuperação da visão.

Além disso, a extensão do descolamento também interfere, quanto maior for o descolamento, menor também será a probabilidade de recuperação da visão.

Outro fator que impacta na recuperação da visão é a gravidade da lesão, se a retina estiver muito danificada, isso também pode dificultar a volta da visão.

Como tratar descolamento de retina?

Em quadros menos graves, quando não ocorre a infiltração do vítreo, a fotocoagulação com laser e a criopexia (congelamento) são os tratamentos mais indicados.

O objetivo desses recursos é que se formem cicatrizes que parem a passagem do vítreo e beneficiem a colagem da retina.

Já nos outros quadros, o tratamento precisa ser cirúrgico. A intenção é impedir que o vítreo vaze pelo orifício. Isso pode ser feito com as seguintes técnicas cirúrgicas:

Normalmente, basta apenas uma intervenção cirúrgica para reverter o descolamento da retina. 

descolamento de retina causa cegueira

Olho humano – tratamento de vitrectomia
Vitretor, fonte de luz, sangramento, vítreo e retina

 

No entanto, há casos que precisam de novos procedimentos ou a implementação de mais uma técnica terapêutica.

Como é feito o diagnóstico e quais os exames identificam o deslocamento da retina?

O diagnóstico do descolamento de retina é feito por meio de exames oftalmológicos, que permitem ao médico visualizar o fundo do olho e avaliar a retina.

Já falamos neste conteúdo sobre o exame de mapeamento de retina, neste procedimento o médico utiliza um oftalmoscópio para observar o fundo do olho e identificar possíveis alterações na retina, como buracos ou rasgos.

Outra possibilidade é realizar uma oftalmoscopia indireta, um exame que possibilita ao médico ver o fundo do olho com maior ampliação.

Outra forma de diagnosticar o descolamento da retina é fazendo um ultrassom ocular, exame que utiliza ondas sonoras para gerar imagens do interior do olho. 

O ultrassom ocular pode ser útil para diagnosticar descolamento de retina quando o fundo do olho não pode ser visualizado por meio de outros exames. 

Como a RetinaPro pode te ajudar?

Em suma, o descolamento de retina é uma emergência médica que pode causar perda de visão permanente se não for tratado rapidamente. Os sintomas mais comuns são flashes de luz, visualização de manchas escuras e perda de visão.

O tratamento depende do tipo e da gravidade do descolamento. Em casos menos graves, o tratamento pode ser feito com laser ou crioterapia. Em casos mais graves, o tratamento é cirúrgico.

A RetinaPro pode te auxiliar em casos de descolamento de retina, a clínica conta com tecnologia moderna e médicos especializados em doenças oculares!

É possível realizar diversos exames, além de sanar dúvidas com quem realmente entende do assunto.

Exame oftalmológico: saiba quais são os exames essenciais para a saúde ocularexames oftalmológicos

Diversas doenças podem ser prevenidas por meio de um exame oftalmológico. As doenças oculares podem ser silenciosas, por isso a prevenção é tão importante. Afinal, quanto antes você souber de uma doença, mais rápido receberá o tratamento adequado.

No conteúdo de hoje vamos falar para que serve o exame oftalmológico e quais são os principais exames oftalmológicos, incluindo:

Além disso, vamos explicar qual é o exame de vista mais completo e qual a importância de cuidar da sua saúde ocular. Boa leitura!

Para que serve o exame oftalmológico?

Um exame oftalmológico é indicado para quem precisa fazer uma avaliação do olho e da visão, ou seja, para cuidar da saúde ocular. 

Em um exame oftalmológico o médico avalia a capacidade visual, observa a retina, entre outras coisas.

Contudo, há diversos tipos de exames oftalmológicos, a seguir vamos descrever quais são os principais.

Quais são os exames oftalmológicos?

Conforme explicamos acima, os exames oftalmológicos são essenciais para a saúde dos olhos, mas existem vários tipos de exames e tudo vai depender do que o médico quer analisar. 

Confira abaixo quais são os exames oftalmológicos.

Ecografia Ocular

O exame de ecografia ocular ou ultrassonografia ocular, permite que as estruturas dos olhos sejam observadas em tempo real. Isso facilita o diagnóstico de muitas doenças, além de ser totalmente indolor para o paciente.

Basicamente, é utilizado um equipamento que emite ondas ultrassônicas, essas ondas entram no globo ocular e geram um eco quando acham algum impedimento, como as estruturas do olho.

Esse exame é indicado para diversas pessoas, pois serve para o oftalmologista diagnosticar várias doenças que possam afetar os olhos. O exame também é indicado para pacientes que já estejam fazendo algum tratamento, por exemplo, após a cirurgia de catarata.

Devido a simplicidade e segurança do exame, o mesmo pode ser realizado em todas as faixas etárias, pois não apresenta nenhum tipo de risco à saúde.

Mapeamento de Retina

Outro exame essencial para a saúde ocular é o de mapeamento de retina, pois ele consegue fazer uma análise detalhada das estruturas que formam o fundo do olho.

Durante a realização do exame, o oftalmologista consegue ver:

Além disso, não é necessário apresentar algum sintoma relacionado para fazer o mapeamento de retina, especialmente se fizer parte de alguns dos grupos abaixo:

 

Retinografia Colorida

A retinografia colorida é mais um exame oftalmológico que permite avaliar a saúde da retina.

O exame é seguro e não apresenta riscos à saúde. Durante a realização do exame é importante que o paciente movimente os olhos e tente mantê-los abertos.

Exame de retinografia colorida realizado pela RetinaPro

 

OCT – Tomografia de Alta Definição

A tomografia de coerência óptica (OCT) é um exame oftalmológico que permite a obtenção de imagens 3D da retina, vítreo, nervo óptico e coroide. É um exame seguro e não invasivo.

O exame de tomografia de alta definição é indicado para o diagnóstico e acompanhamento de uma variedade de doenças oculares, incluindo:

Além disso, o exame leva cerca de 10 minutos e não requer anestesia.

Angiofluorescência Panorâmica

A angiofluoresceinografia é um exame oftalmológico que permite estudar os vasos sanguíneos da retina e da coroide. O exame é realizado com o auxílio de um corante fluorescente chamado fluoresceína.

Durante o exame, o paciente pode sentir algum desconforto, como ardor ou coceira nos olhos.

A angiofluoresceinografia é indicada para o diagnóstico e acompanhamento de uma variedade de doenças oculares, incluindo:

Retinografia Panorâmica

A retinografia panorâmica é uma evolução da retinografia tradicional. Esse exame permite avaliar a saúde da retina, a parte posterior do olho responsável pela captação de imagens. 

O procedimento é realizado com o auxílio de um oftalmoscópio, um aparelho que projeta uma luz no fundo do olho. A retinografia panorâmica pode ser associada a outro exame como a tomografia de alta definição.

Qual o exame de vista mais completo?

O mapeamento de retina costuma ser o exame mais completo, pois conforme citamos anteriormente, ele analisa não somente a retina, mas também visualiza todas as estruturas que fazem parte do fundo do olho.

Contudo, é sempre importante consultar um oftalmologista para que ele indique o melhor exame para o seu caso em específico.

Por que escolher a RetinaPro para seus exames oftalmológicos?

A RetinaPro é formada por uma equipe de especialistas em saúde ocular. Além disso, nós somos a primeira clínica especializada em diagnóstico e tratamento de doenças da retina na região Norte do Brasil.

A RetinaPro pode oferecer o melhor para sua saúde ocular, agende sua consulta com nossos especialistas!

Conclusão

Em suma, um exame oftalmológico é a melhor forma de analisar como está a sua saúde ocular ou para acompanhar o tratamento de alguma doença dos olhos. 

No conteúdo de hoje também conhecemos quais são os principais tipos de exames oftalmológicos.

Além disso, é válido ressaltar que os exames e equipamentos mudaram bastante ao longo dos anos e atualmente já podemos contar com equipamentos modernos, como acontece aqui na RetinaPro.

Conte com a RetinaPro para cuidar da sua saúde ocular, agende sua consulta ou exame!

Tratamento para glaucoma: descubra quais são os principais

Você sabe como funciona o diagnóstico e o tratamento para glaucoma?

Muitas pessoas não sabem, mas o glaucoma é a segunda causa de cegueira no mundo.

Essa doença é causada pelo aumento da pressão intraocular (PIO), que pode danificar o nervo óptico, responsável por levar as imagens do cérebro.

O glaucoma geralmente não apresenta sintomas nas fases iniciais, o que torna importante a realização de exames oftalmológicos regulares, especialmente a partir dos 40 anos.

Se você tem glaucoma, é importante saber que existem tratamentos eficazes para controlar a PIO e prevenir a perda de visão.

Confira no conteúdo de hoje, como é o tratamento para glaucoma e quais são os principais sintomas e causas.

O que é glaucoma?

O glaucoma é uma doença ocular que resulta em danos ao nervo óptico. O nervo óptico é responsável por levar as imagens do olho ao cérebro.

A pressão intraocular (pressão dentro do olho) elevada costuma ser a principal causa do glaucoma.

O glaucoma geralmente não apresenta sintomas nas fases iniciais. Se não for tratado, pode causar perda de visão progressiva, podendo levar à cegueira.

Quais são as causas do glaucoma?

As causas do glaucoma podem ser divididas em duas categorias principais, entenda abaixo.

Quais são os sintomas do glaucoma?

O glaucoma é uma doença ocular que pode causar perda de visão. Os sintomas iniciais do glaucoma são geralmente imperceptíveis, mas à medida que a doença progride, podem surgir sintomas como:

É importante estar atento aos sintomas do glaucoma, pois a doença pode ser silenciosa no início. Se notar algum dos sintomas descritos acima, consulte um oftalmologista para um exame.

Quais são os tipos de glaucoma?

Há quatro tipos de glaucoma, confira abaixo informações sobre cada um dos tipos de glaucoma ocular.

Glaucoma de ângulo fechado ou glaucoma agudo

O glaucoma agudo é uma forma de glaucoma que se caracteriza por um aumento repentino da pressão intraocular. É uma doença grave que pode levar à perda de visão irreversível se não for tratada.

Os sintomas do glaucoma agudo incluem:

Glaucoma de ângulo aberto

 

glaucoma cega em quanto tempo

Tipos de glaucoma – Glaucoma de ângulo aberto e ângulo fechado Corpo ciliar, malha trabecular, lente, córnea e íris.

 

O glaucoma de ângulo aberto é o tipo mais comum de glaucoma, representando cerca de 80% dos casos. Esse tipo de glaucoma causa danos ao nervo óptico, responsável por levar as imagens do olho ao cérebro.

No glaucoma de ângulo aberto, a pressão intraocular (PIO) aumenta progressivamente. A PIO é a pressão dentro do olho. A PIO normal é de cerca de 15 mmHg.

O aumento da PIO pode danificar o nervo óptico, causando perda de campo visual. O campo visual é a área que uma pessoa pode ver quando olha para frente.

Geralmente, esse tipo de glaucoma é assintomático nas fases iniciais. Os sintomas normalmente surgem quando a doença já está avançada.

Glaucoma congênito

O glaucoma congênito é uma doença ocular que ocorre em crianças. Sendo uma das principais causas de cegueira infantil e juvenil.

Os sintomas do glaucoma congênito geralmente aparecem nos primeiros meses de vida. Os sintomas podem incluir:

Glaucoma secundário

Esse tipo de glaucoma é causado por fatores externos, como doenças oculares ou medicamentos.

Outra importante possível causa de glaucoma secundário é o uso de colírios de corticóide por tempo prolongado sem indicação e/ou acompanhamento do médico oftalmologista. 

Os colírios de corticóide são usados para tratar uma variedade de condições oculares, como conjuntivite, uveíte e glaucoma primário. 

Todavia, o uso prolongado desses colírios pode causar aumento da pressão intraocular, levando ao glaucoma secundário.

Como é o diagnóstico de glaucoma?

O diagnóstico do glaucoma requer a realização de exames específicos, como a campimetria e a OCT. 

A campimetria avalia o campo visual, permitindo identificar alterações precoces da doença. 

Já a OCT, por sua vez, permite medir a espessura da camada de fibras nervosas da retina e a escavação do disco óptico, que são indicadores da progressão do glaucoma.

Qual o tratamento mais eficaz para glaucoma?

A maioria dos casos de glaucoma pode ser tratada com colírios. Os colírios para glaucoma reduzem a PIO ao bloquear a produção de humor aquoso ou aumentar o seu fluxo de drenagem.

A prevenção e o tratamento adequado de doenças crônicas, como a diabete, também são importantes para evitar o glaucoma ou retardar a sua progressão.

Em alguns casos, o tratamento com colírios não é suficiente para controlar a PIO. Nesses casos, pode ser necessário realizar um procedimento cirúrgico.

Os principais procedimentos cirúrgicos para o glaucoma são:

O tipo de procedimento cirúrgico mais adequado para cada paciente é determinado pelo médico oftalmologista, com base na gravidade do glaucoma, nas características do paciente e na preferência do paciente.

É importante lembrar que o glaucoma é uma doença crônica que requer tratamento contínuo. 

O que pode agravar o glaucoma?

 

glaucoma é grave

Estrutura detalhada do olho saudável/Glaucoma – Alta pressão danifica o nervo óptico/Canal de drenagem bloqueado – quando muito líquido permanece no olho isso aumenta a pressão.

 

Há diversos fatores que podem agravar o glaucoma, incluindo:

Agende sua consulta ou exame na RetinaPro

Em síntese, glaucoma é uma doença ocular grave que pode causar perda de visão irreversível. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para prevenir ou retardar a progressão da doença.

Se você tem mais de 40 anos, é importante fazer exames oftalmológicos regulares, mesmo que não apresente sintomas. 

Além disso, se estiver dentro do grupo de risco para glaucoma, como histórico familiar da doença, idade avançada, diabetes ou hipertensão, os exames devem ser realizados com mais frequência.

Aqui na RetinaPro, contamos com um time de especialistas em oftalmologia que estão preparados para diagnosticar e tratar o glaucoma de forma eficaz.

Agende agora mesmo sua consulta e proteja sua visão!

Partes do olho: descubra quais são todas as partes do olho e suas funçõesas principais partes do olho e as suas funções

Você sabe quais são as partes do olho? 

Os olhos são órgãos essenciais para nossa vida. Eles nos permitem enxergar o mundo ao nosso redor, o que é fundamental para nos comunicarmos, trabalharmos, estudarmos e nos divertirmos.

Elas são responsáveis por captar a luz, formar imagens e enviar essas imagens ao cérebro.

O olho é um órgão complexo, formado por várias partes. As principais partes do olho são:

Cada uma dessas partes desempenha uma função essencial para a visão.

Neste conteúdo, iremos falar sobre cada uma delas e entender por quais funções elas são responsáveis. Além disso, vamos levantar questões importantes relacionadas à saúde ocular.  Confira!

Qual a importância da saúde ocular?

O globo ocular é um dos órgãos mais sensíveis do corpo humano. Sendo assim, as doenças dos olhos podem aparecer com facilidade, especialmente no verão. 

Certas doenças surgem com mais frequência, mas podem ser tratadas rapidamente. Todavia, as doenças mais graves podem causar até cegueira.

Algumas doenças como a catarata e a degeneração macular afetam principalmente as pessoas idosas. As mais jovens geralmente apresentam casos de conjuntivite, terçol e calázio.

Um relatório apresentado em 2019 pela OMS (Organização Mundial da Saúde), compartilhou que ao menos 2,2 bilhões de pessoas sofrem com algum problema ocular. 

Contudo, não a preocupação aumentou com o passar dos últimos anos, pois após o surgimento da Covid-19, surgiram várias evidências de que o vírus afeta todo o organismo, inclusive a visão. 

Em 2020, um estudo feito pela Universidade Federal de São Paulo, divulgou que as preocupações mais graves estavam relacionadas à retina. Relatórios mostraram danos na retina das pessoas infectadas pelo coronavírus. 

Ou seja, podemos ter a certeza de que se antes era importante cuidar da saúde dos olhos, atualmente é ainda mais!

Por que conhecer as partes do olho?

Conhecer as partes dos olhos é importante por vários motivos. Em primeiro lugar, isso nos ajuda a entender como a visão funciona. Quando entendemos como a visão funciona, podemos cuidar melhor de nossos olhos e prevenir doenças oculares.

Além disso, conhecer as partes dos olhos pode nos ajudar a identificar problemas de visão. Se notarmos algo estranho em nossos olhos, como uma mudança na visão ou uma dor, podemos procurar ajuda médica mais rapidamente.

Por exemplo, se sabemos que temos um risco maior de desenvolver uma determinada doença ocular, podemos tomar medidas para reduzir esse risco.

Aqui estão alguns exemplos de como conhecer as partes dos olho pode ser útil:

Conheça as principais partes do olho humano

Situado em uma cavidade do crânio denominada ocular, os olhos são envolvidos por camadas adiposas (de gordura), que lhe dão maior proteção e permitem que se movam com liberdade. 

Os movimentos dos olhos são regidos por 6 músculos oculares.

No entanto, a visão é um sentido muito mais complexo e envolve diversas outras partes do olho, que tornam a anatomia do globo ocular uma estrutura muito variada e interessante, afinal, cada uma delas é essencial para permitir que possamos enxergar.

Veja a seguir como o globo ocular é organizado e entenda para que serve cada uma de suas estruturas.

Conheça as principais partes do olho humano

Córnea

A córnea é a estrutura mais externa, responsável por focalizar a luz que chega aos olhos. Por essa razão é considerada a “janela” deles. Trata-se de um tecido transparente, situado em toda a frente do globo, através do qual se vê a íris e a pupila. 

Apresenta uma curvatura não regular, com a região central mais plana que sua área periférica.

Um dos seus objetivos é o de proteger o olho contra traumas e possíveis contaminações, além de manter o formato globular desse órgão. A limpeza natural da córnea é feita pela ação conjunta entre a lágrima e as pálpebras superior e inferior.

Esclera

A esclera, também chamada esclerótica, é a parte branca do olho ligada à córnea. Fica localizada mais externamente no globo ocular e tem como função dar proteção para as estruturas mais internas. Ela é conhecida por ser uma das três camadas do globo ocular.

Essa parte do olho é uma membrana fibrosa recoberta pela conjuntiva bulbar. É na esclera que se fixam os músculos extra oculares, responsáveis pelos diversos movimentos do olho. Também é responsável pela manutenção da sua forma.

Conjuntiva

A conjuntiva é uma membrana mucosa, transparente e fina, que tem a função de proteger a superfície do olho contra agentes externos e lubrificar o globo ocular. Ela apresenta duas porções diferentes que recebem nomes distintos.

Quando recobre a parte branca do olho, ou seja, a esclera, a conjuntiva é chamada bulbar. No caso da porção que recobre as pálpebras, essa é denominada como tarsal. Nessa parte do olho encontramos diversos vasos sanguíneos.

Íris

A íris é a parte mais escura do olho, às vezes colorida (olhos azuis ou verdes), e que tem uma abertura central, a pupila. Ela fica localizada logo atrás da córnea. A cor do olho da pessoa é definida pelo pigmento presente na íris. 

Ela sofre variações dependendo da quantidade de melanina armazenada, o que é definido por cerca de 150 genes diferentes.

Os genes predominantes na população mundial fazem com que os olhos castanhos sejam o tipo mais comum, seguido de avelã e azul. 

Há algumas combinações genéticas que levam à ocorrência de cores muito raras, como âmbar, vermelho, violeta, preto e verde. Você sabia que apenas 2% das pessoas apresentam olhos com essa última tonalidade?

Além de definir o tom dos olhos, a íris apresenta diversos músculos lisos que controlam a abertura e fechamento da pupila, funcionando como o diafragma de uma câmera fotográfica. 

A abertura varia em função inversa à luminosidade existente no ambiente. Sendo assim, quanto menos luz disponível, mais ela dilata para um aproveitamento maior da luminosidade.

Corpo ciliar

O corpo ciliar é uma das partes do olho que fica localizado atrás da íris. É responsável pela formação do humor aquoso, o qual é um dos fluidos intraoculares. Outra função dessa parte é a de manter a pressão ocular adequada e o formato esférico do globo.

A contração do corpo ciliar provoca uma alteração na formação do cristalino, o que altera o foco da visão. Sua ação permite ajustarmos o olhar para enxergarmos o que está mais perto ou longe, como em uma câmera.

estrutura do olho

Estrutura do olho humano: Corpo ciliar, coróide, conjuntiva, íris, pupila, retina, mácula, corpo vítreo,
nervo óptico, disco óptico, córnea, câmara anterior, esclera, lente.

Cristalino

O cristalino é uma estrutura de consistência gelatinosa e elástica que fica localizada logo atrás da pupila. Sua estrutura é convergente, focaliza a luz que a penetra e forma imagens na retina. É o cristalino que realiza o ajuste fino para o foco e a leitura, por exemplo.

Esse ajuste é feito por meio da flexibilidade da própria estrutura, visto que o cristalino é como se fosse uma lente. 

Entre os 40 e os 50 anos, essa estrutura começa a perder essa propriedade, surgindo a presbiopia, também conhecida como “vista cansada”. Posteriormente, o cristalino pode se tornar escuro e endurecido, impedindo a passagem da luz e constituindo a catarata.

Humor vítreo

Também chamado corpo vítreo ou apenas vítreo, é uma estrutura gelatinosa e viscosa da anatomia do olho, que ocupa a porção central do globo ocular, sobre a retina e atrás do cristalino. Seu volume médio é de cerca de 4 ml em cada um deles.

Ao nascermos, o humor vítreo tem uma consistência bem densa, e com o passar do tempo ocorre a liquefação, com consequente descolamento do mesmo. 

Em virtude do descolamento do vítreo, percebemos pequenas manchas no campo de visão, que comumente chamamos moscas volantes.

Retina

A retina é uma das partes do olho mais conhecidas. É nela que se formam as imagens daquilo que é visto e corresponde a um fino tecido nervoso que transmite as informações para o cérebro através do nervo óptico.

As células da retina sensíveis à luz são conhecidas como cones e bastonetes. A parte central da retina é chamada mácula, e é rica em cones, responsáveis pela visão de detalhes e das cores. O restante da retina é basicamente formado de bastonetes, menos sensíveis às cores.

No entanto, esses bastonetes são sensíveis em baixa intensidade luminosa. Desse modo, quando em um ambiente de pouca luz, os bastonetes se encarregam da visão, ou seja, são eles que nos permitem enxergar no escuro. 

Outra função da retina é gerar os impulsos nervosos, que são enviados ao cérebro, o que permite que os objetos e cenários sejam vistos.

Coroide

A coroide é a camada média do olho, que fica localizada entre a esclera e a retina. Essa é uma membrana muito fina, intensamente pigmentada e vascularizada. Os vasos sanguíneos da coroide é que suprem as células da retina e da esclera com o oxigênio e nutrientes que precisam.

Por isso, essa estrutura da anatomia do olho é essencial para garantir a manutenção dessas duas partes e, consequentemente, o bom funcionamento da visão. 

Com a íris e o corpo ciliar, a coroide formam a segunda das três camadas do globo ocular.

Nervo óptico

O nervo óptico é formado a partir da união de fibras nervosas das células ganglionares da retina. Essa estrutura faz a conexão do olho com o cérebro, por isso conta com muitas células nervosas.

A imagem capturada pelos cones e bastonetes da retina é enviada ao cérebro através dele, por impulsos nervosos, sendo assim, essa estrutura é essencial para conseguirmos, de fato, enxergar. 

Ao longo do nervo óptico passam vasos sanguíneos para levar oxigênio e nutrientes.

A estrutura do olho humano e das glândulas lacrimais

 

Glândula lacrimal

A glândula lacrimal fica localizada na parte interna da pálpebra superior, mais ao lado do globo ocular. É responsável pela produção de lágrimas, que umedecem a superfície ocular, nutrem a córnea e retiram substâncias estranhas que chegam ao olho.

As glândulas lacrimais não trabalham sozinhas, porque para conduzir as lágrimas são necessários os ductos lacrimais. 

A movimentação das pálpebras (com o piscar) faz a distribuição pela superfície ocular, ou seja, várias partes do olho trabalham juntas para garantir que o globo ocular tenha a umidade necessária.

Pálpebras

As pálpebras são consideradas anexos oculares. São formadas por um tecido músculo-fibroso recoberto por pele, na parte externa e conjuntiva, na parte interna. 

olho humamo

Sua principal função é a de distribuir as lágrimas pela superfície do olho e “limpar” a córnea.

A movimentação das pálpebras é possível devido aos músculos que ficam na parte superior dos olhos. Eles contraem, retraindo ou estendendo as pálpebras para abrir e fechar o olho. 

Esse pode ser um ato voluntário ou involuntário, nesse último caso, é uma medida de proteção acionada pelo organismo quando um objeto se aproxima do olho, por exemplo.

Cílios

Os cílios são os pequenos pêlos localizados nas bordas externas das pálpebras, formando uma franja protetora do globo ocular. Eles protegem os olhos de sujeiras ou partículas suspensas no ar, fazendo a retenção deles e impedindo que sejam atingidos.

Eles também são chamados pestanas ou celhas e ajudam a complementar significativamente a proteção do olho. 

Todavia, dependendo do tipo de ameaça, não se mostram muito eficazes, sendo que o fechamento das pálpebras tem uma ação mais efetiva.

Humor aquoso

Humor aquoso é um líquido com aspecto transparente e incolor, que contém em sua composição água e eletrólitos. Fica localizado na câmara anterior do globo ocular, entre a córnea e o cristalino, partes do olho já faladas anteriormente.

Sua função é nutrir a córnea e o cristalino, além de contribuir com a regulação da pressão interna do globo ocular, essencial para manter o metabolismo nutricional dos olhos e a boa função ótica.

Pupila

Corresponde à abertura central da íris. Seu diâmetro é regulável e se altera, permitindo que uma maior ou menor quantidade de luz penetre nas porções internas do globo ocular.

Músculos externos

As causas do buraco macular ainda não são totalmente conhecidas, mas acredita-se que o envelhecimento do vítreo, a substância gelatinosa que preenche o olho, seja um fator importante. 

Com a idade, o vítreo pode se desprender da retina, causando tração e, consequentemente, o buraco macular.

Outras causas possíveis incluem:

Os sintomas do buraco macular geralmente começam gradualmente e incluem:

Já o diagnóstico do buraco macular é feito por meio de um exame oftalmológico, que inclui a dilatação da pupila. 

Em relação ao tratamento, é importante entender que em alguns casos, o buraco macular pode se fechar espontaneamente. 

No entanto, na maioria das vezes, a cirurgia é necessária para interromper a progressão da doença e melhorar a visão.

O procedimento cirúrgico, chamado vitrectomia, é realizado para remover o vítreo e preencher o olho com gás ou óleo de silicone. O gás ou o óleo ajudam a pressionar a retina e fechar o buraco.

Fóvea

A fóvea é uma pequena depressão no centro da retina, responsável pela visão central e de detalhes. Ela é formada por cones, células especializadas na captação da luz e na formação de imagens.

Essa parte do olho permite que as pessoas vejam com nitidez  os objetos. Sem ela, seria impossível realizar tarefas como ler, dirigir e reconhecer rostos.

Corpo Ciliar

O corpo ciliar é uma estrutura localizada no interior do olho, entre a íris e a coróide. Ele é responsável pela produção de humor aquoso, um líquido que nutre os tecidos oculares e ajuda a manter a pressão intraocular.

O humor aquoso é produzido por células ciliares, que são músculos finos que se contraem e se relaxam para controlar a produção do líquido. 

Quando os músculos se contraem, eles diminuem a produção de humor aquoso. Quando os músculos se relaxam, eles aumentam a produção de humor aquoso.

Conclusão

Agora você já sabe quais são todas as partes do olho humano. Conhecer a anatomia dos  olhos é uma maneira importante de cuidar de nossa visão. 

Ao aprender sobre as partes dos olhos, podemos entender como a visão funciona, identificar problemas de visão e tomar melhores decisões sobre cuidados com os olhos.

Além disso, no conteúdo de hoje ressaltamos o quanto os olhos são órgãos essenciais para nossa vida, pois nos permitem enxergar o mundo ao nosso redor. 

Sendo assim, é importante cuidar da saúde ocular e realizar exames regulares com um oftalmologista.

Confira a grande quantidade de exames realizados pela RetinaPro e cuide da saúde dos seus olhos!

 

Doença de Stargardt: o que é e quais são os tratamentos?Doença de Stargardt: o que é e quais são os tratamentos?

A maioria dos problemas degenerativos que acometem a retina e a mácula surgem a partir da terceira idade, ou seja, em pessoas acima dos 60 anos. Todavia, esse não é o caso da doença de Stargardt, que afeta principalmente crianças, adolescentes e jovens adultos.

Essa doença progressiva pode levar a danos na visão ainda muito cedo, além de prejuízos no desenvolvimento, como piora no desempenho escolar. Portanto, precisamos ficar atentos à doença de Stargardt e perceber os primeiros sintomas, a fim de procurar o médico oftalmologista rapidamente. Continue a leitura para entender mais sobre essa condição.

O que é a doença de Stargardt?

Também conhecida como fundus flavimaculatus  ou “distrofia macular de Stargardt”, trata-se da manifestação mais comum de degeneração macular juvenil, sendo causada por fatores genéticos. No paciente com esse problema, as células fotorreceptoras da retina começam a morrer na mácula, região central dessa estrutura, que é tecido que recobre o fundo do olho e é sensível à luz.

Aos poucos, a pessoa começa a perder a visão central, responsável por nos permitir enxergar com mais clareza e realizar tarefas como assistir televisão, ler e reconhecer as expressões faciais. Já a visão lateral, geralmente, é preservada por mais tempo.

O problema surge normalmente na adolescência, mas pode afetar crianças ainda muito jovens – já aos seis anos – ou começar a se desenvolver só no início da fase adulta, geralmente, até a terceira década de vida.

Quais são os sintomas mais comuns?

Como você viu anteriormente, uma criança com a doença de Stargardt pode viver alguns anos sem manifestar nenhum sintoma. No geral, o que leva as pessoas a procurarem um médico é a piora na visão central.

Todavia, alguns sinais podem ser notados, são eles:

O seu filho está com essas dificuldades? Procure ajuda de um oftalmologista. Você também pode conferir mais sobre outros distúrbios que acometem os olhos das crianças em nosso podcast: Retinopatia da prematuridade – meu bebê pode ter doença ocular? 

O que causa a doença de Stargardt?

Como falamos anteriormente, esse problema ocular tem origem genética, gerada por mutações do gene ABCA4, que promove distrofias retinianas. Chamamos essa situação de herança autossômica recessiva. Assim, os pais do paciente apenas carregam os genes defeituosos, mas não apresentam a doença e ela só aparece nos filhos.

Existe forma de prevenir?

Infelizmente, como é genética, a doença de Stargardt não pode ser evitada. Porém, quanto antes diagnosticá-la, melhor para controlar a progressão.

Na RetinaPro, você encontra um time de oftalmologistas capacitados em cuidados com a retina. Venha conhecê-los pelo nosso site.

O diagnóstico da doença de Stargardt

O diagnóstico da doença de Stargardt se inicia na própria consulta. Durante o exame clínico, o oftalmologista percebe a presença de manchas amareladas, que são características do problema.

Elas se formam pelo acúmulo de lipofuscina, substância gordurosa que se forma com a atividade anormal das células. Além disso, o especialista pode solicitar os seguintes exames complementares:

  1. retinografia ;
  2. angiofluoresceinografia (AGF);
  3. autofluorescência;
  4. tomografia de coerência óptica (OCT);
  5. eletrorretinografia multifocal (ERG mf).

A partir desses procedimentos, o médico confirmará ou não a presença da doença de Stargardt.

Leia também: Doenças da retina têm cura?

Como pode ser feito o tratamento?

Ainda não existe um tratamento específico para a doença. O oftalmologista pode recomendar o uso de alguns auxílios ópticos, como óculos e lentes de contato para melhorar a visão, além de medicamentos que retardam o avanço. No entanto, a cegueira total não pode ser revertida ou evitada.

Todavia, há esperanças de cura: algumas pesquisas estão sendo realizadas com células-tronco. Elas seriam modificadas com uma versão saudável do gene ABCA4, cuja ação produz proteínas normais nas células da mácula.

Como nenhum tratamento apropriado ainda é viável, o melhor é procurar um oftalmologista logo que os primeiros sintomas aparecerem. O diagnóstico precoce da doença de Stargardt pode retardar a progressão da degeneração macular, evitando a perda da visão.

Os cuidados extras

Além dos tratamentos feitos nas clínicas oftalmológicas, os cuidados com os pacientes que possuem doença de Stargardt precisam ser diários. Alguns deles são:

Aprenda mais sobre a sua saúde ocular

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