Na consulta com um médico especializado na saúde dos olhos, são realizados procedimentos de rotina que seguem um padrão para todos os pacientes. Mas em alguns casos, o especialista pode solicitar exames complementares em oftalmologia para obter um diagnóstico preciso e, caso necessário, iniciar um tratamento.
Esses exames são aprofundados e abrangentes, permitindo analisar até mesmo as estruturas mais profundas e inacessíveis dos olhos. Dessa forma, é possível para o oftalmologista identificar as doenças oculares, seja precocemente ou não.
Continue lendo para saber mais sobre os exames complementares em oftalmologia e conferir qual é a sua importância para a saúde dos seus olhos e para sua visão.
Qual a importância de realizar os exames complementares em oftalmologia?
Dentro de cada especialidade da medicina, há exames específicos que visam diagnosticar, acompanhar e analisar o sucesso de um tratamento. No caso da cardiologia, por exemplo, pode-se realizar diversos procedimentos para checar a saúde do coração, como um ecocardiograma, o teste de estresse e a aferição da pressão.
E isso também acontece na especialidade que foca na saúde ocular. Dessa forma, os exames complementares em oftalmologia têm como principal objetivo diagnosticar e acompanhar as doenças que afetam os olhos e suas estruturas.
Dessa forma, é possível evitar o avanço das patologias que, em muitos casos, podem causar danos irreversíveis, como a perda da visão.
Principais doenças oculares
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 285 milhões de pessoas têm problemas oculares. Desses, 60% a 80% dos casos podem ser evitados ou tratados.
As principais patologias que afetam os olhos são:
- Degeneração macular relacionada à idade: doença que causa a perda da visão central e é mais comum na terceira idade.
- Retinopatia diabética: complicação do diabetes que causa danos nos vasos sanguíneos dos olhos.
- Doenças inflamatórias ou vasculares: podem ocorrer em diversas estruturas do olho, como a retina e a coroide.
- Edema macular: acúmulo de líquido na parte central da retina.
- Traumas: contusões, presença de corpos estranhos e cores diferentes.
- Tumores: podem ser malignos ou não, manifestam-se em diferentes estruturas oculares.
- Doenças hereditárias: alguns tipos de catarata, glaucoma e problemas de vista.
- Descolamento da retina: desprendimento da retina do globo ocular, podendo evoluir para perda da visão.
- Hemorragias: rompimento de um ou mais vasos sanguíneos do olho.
- Infecções: problemas causados por vírus, bactérias ou outros microorganismos.
Além dessas, existem outras patologias que ocorrem com menos frequência, mas precisam ser tratadas da mesma forma, com seriedade e responsabilidade pelo oftalmologista.
Quais são os principais exames complementares em oftalmologia?
Existem muitos exames complementares em oftalmologia que auxiliam os médicos a estudarem mais profundamente os casos dos seus pacientes. Alguns deles são realizados de forma conjunta, para ser possível ter uma visão completa da estrutura ou do olho de forma geral, mas também há aqueles realizados individualmente.
Apenas um oftalmologista poderá recomendar quais são os procedimentos mais aconselhados para cada caso, isso após fazer uma análise individual e considerar seus sintomas, fatores genéticos e histórico médico. A partir desse levantamento, ele identifica os mais indicados para prevenir, diagnosticar e acompanhar as doenças oculares.
Entre os principais exames complementares em oftalmologia, podemos citar:
- angiotomografia por coerência óptica;
- retinografia fluorescente;
- retinografia panorâmica;
- autofluorescência panorâmica;
- ultrassonografia ocular e
- mapeamento de retina.
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Além disso, ainda verá como eles são realizados, quando é necessário algum tipo de preparação e quais são indicados para cada caso.
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