Você sabe o que é acuidade visual? Confira aqui!

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A acuidade visual é um exame realizado pelo médico oftalmologista que estima a função da região central da retina, chamada mácula.  Portanto, a partir da sua medida podemos saber como esta a percepção de detalhes e capacidade de leitura do paciente.

Para isso, os testes devem ser realizados de forma independente, um olho de cada vez. Trata-se de uma medida estática simples, mas que demonstra como os olhos, de modo independente um do outro, percebem e diferenciam a forma e o contorno das coisas. Assim, quanto maior a acuidade, maior a nitidez da visão.

Continue a leitura e saiba mais sobre a acuidade visual e sua importância.

Quais os exames envolvidos e como é feita a avaliação?

Existem duas maneiras básicas para se aferir a acuidade visual. A mais simples é a utilização da Tabela de Snellen, com várias linhas compostas por letras de tamanhos dierentes, que diminuem conforme o exame progride.

Nesse teste, a pessoa é colocada a uma distância padrão (em geral de 6 metros) e deve indicar até onde consegue ler com facilidade, com cada olho. A relação entre a distância e a linha alcançada com nitidez representa a acuidade visual daquele olho.

A forma de escrever mais comum no Brasil segue o padrão americano, sendo feita em forma de fração, onde o numerador corresponde a distância em que o paciente encontra-se da tabela, portanto 6 metros (ou 20 pés no sistema de medida americano), e o denominador corresponde a distância em que aquela letra pode ser enxergada por um indivíduo normal.

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Tabel de Snellen para medida da acuidade visual.

Por exemplo, observemos a 1a letra da tabela (linha 1)acima que corresponde a 20/200, significa que se o paciente consegue ler apenas aquela letra ele possui naquele olho uma acuidade visual de 20/200, ou seja ele enxerga a 20 pés (6 metros) o que uma pessoa normal enxergaria a 200 pés, ou 60 metros.

Em outro exemplo, se a pessoa lesse a linha 5, ou seja, el teria acuidade visual de 20/40 neste olho, portanto ele enxerga a 20 pés (6 metros) o que uma pessoa normal enxergaria a 40 pés, ou 12 metros.

Outro forma de medir a acuidade, é através de um exame chamado PAM (Medida do Potencial de Acuidade). É comumente utilizado em pacientes com baixa acuidade visual, e queremos saber se há uma boa função da mácula. pode ser utilizada antes de cirurgia de catarata ou transplante de córnea. Neste exame, a tabela de letras é projetada diretamente no fundo do olho, por meio de um aparelho que faz uso de um laser. Para esse fim, é feita a dilatação da pupila com colírio antes da avaliação.

Qual a diferença dos resultados na tabela e no aparelho?

O teste de acuidade visual feito com a tabela é bem simples de ser realizado e não requer grandes aparatos de equipamento. Portanto, sua realização é mais fácil e mais barata, porém existem algumas doenças onde não é possível determinar a “localização” da lesão que está causando baixa visual, por exemplo, se um paciente tem catarata e doença da córnea.

Nesses casos, o exame de PAM é necessário em razão da maior exatidão de seus resultados. Com isso, há maior chance de definir o prognóstico do paciente e determinar qual a chance de ele recuperar a visão após uma cirurgia, por exemplo.

Qual é a importância do exame?

A avaliação da acuidade visual é uma parte fundamental e essencial do exame oftalmológico, consiste no 1o passo da consulta oftalmológica. A medida da acuidade deve ser  feita em praticamente todas as consultas e doenças oculares.

Dessa forma, a ida regular ao oftalmologista e a realização de uma avaliação da acuidade visual devem estar incorporadas aos hábitos de manutenção e cuidados com a saúde.

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Prof. Dr. Alexandre Rosa

Dr. Alexandre Rosa possui graduação em Medicina pela Universidade Federal do Pará (UFPA/1996) e doutorado em Oftalmologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP/2005). Especialista em doenças da retina e vítreo (retinólogo) pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia e da Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo. Atualmente, é médico preceptor da residência médica do Hospital Universitário Bettina Ferro de Souza, além de ser professor de Oftalmologia da Universidade Federal do Pará (UFPA).

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