Diversas doenças podem ser prevenidas por meio de um exame oftalmológico. As doenças oculares podem ser silenciosas, por isso a prevenção é tão importante. Afinal, quanto antes você souber de uma doença, mais rápido receberá o tratamento adequado.
No conteúdo de hoje vamos falar para que serve o exame oftalmológico e quais são os principais exames oftalmológicos, incluindo:
- ecografia ocular;
- mapeamento de retina;
- retinografia colorida;
- OCT
- angiofluorescência panorâmica e;
- retinografia panorâmica.
Além disso, vamos explicar qual é o exame de vista mais completo e qual a importância de cuidar da sua saúde ocular. Boa leitura!
Para que serve o exame oftalmológico?
Um exame oftalmológico é indicado para quem precisa fazer uma avaliação do olho e da visão, ou seja, para cuidar da saúde ocular.
Em um exame oftalmológico o médico avalia a capacidade visual, observa a retina, entre outras coisas.
Contudo, há diversos tipos de exames oftalmológicos, a seguir vamos descrever quais são os principais.
Quais são os exames oftalmológicos?
Conforme explicamos acima, os exames oftalmológicos são essenciais para a saúde dos olhos, mas existem vários tipos de exames e tudo vai depender do que o médico quer analisar.
Confira abaixo quais são os exames oftalmológicos.
Ecografia Ocular
O exame de ecografia ocular ou ultrassonografia ocular, permite que as estruturas dos olhos sejam observadas em tempo real. Isso facilita o diagnóstico de muitas doenças, além de ser totalmente indolor para o paciente.
Basicamente, é utilizado um equipamento que emite ondas ultrassônicas, essas ondas entram no globo ocular e geram um eco quando acham algum impedimento, como as estruturas do olho.
Esse exame é indicado para diversas pessoas, pois serve para o oftalmologista diagnosticar várias doenças que possam afetar os olhos. O exame também é indicado para pacientes que já estejam fazendo algum tratamento, por exemplo, após a cirurgia de catarata.
Devido a simplicidade e segurança do exame, o mesmo pode ser realizado em todas as faixas etárias, pois não apresenta nenhum tipo de risco à saúde.
Mapeamento de Retina
Outro exame essencial para a saúde ocular é o de mapeamento de retina, pois ele consegue fazer uma análise detalhada das estruturas que formam o fundo do olho.
Durante a realização do exame, o oftalmologista consegue ver:
- a retina central e periférica;
- o nervo óptico;
- o vítreo e;
- os vasos sanguíneos da região.
Além disso, não é necessário apresentar algum sintoma relacionado para fazer o mapeamento de retina, especialmente se fizer parte de alguns dos grupos abaixo:
- pessoas com doenças crônicas;
- pacientes que irão realizar alguma cirurgia ocular;
- se sofrer com problemas de visão;
- bebês prematuros;
- ser míope ou;
- suspeitar de doenças oculares.
Retinografia Colorida
A retinografia colorida é mais um exame oftalmológico que permite avaliar a saúde da retina.
O exame é seguro e não apresenta riscos à saúde. Durante a realização do exame é importante que o paciente movimente os olhos e tente mantê-los abertos.
Exame de retinografia colorida realizado pela RetinaPro
OCT – Tomografia de Alta Definição
A tomografia de coerência óptica (OCT) é um exame oftalmológico que permite a obtenção de imagens 3D da retina, vítreo, nervo óptico e coroide. É um exame seguro e não invasivo.
O exame de tomografia de alta definição é indicado para o diagnóstico e acompanhamento de uma variedade de doenças oculares, incluindo:
- degeneração macular relacionada à idade (DMRI);
- retinopatia diabética;
- edema macular;
- glaucoma;
- doenças da retina associadas a traumas;
- tumores oculares.
Além disso, o exame leva cerca de 10 minutos e não requer anestesia.
Angiofluorescência Panorâmica
A angiofluoresceinografia é um exame oftalmológico que permite estudar os vasos sanguíneos da retina e da coroide. O exame é realizado com o auxílio de um corante fluorescente chamado fluoresceína.
Durante o exame, o paciente pode sentir algum desconforto, como ardor ou coceira nos olhos.
A angiofluoresceinografia é indicada para o diagnóstico e acompanhamento de uma variedade de doenças oculares, incluindo:
- retinopatia diabética;
- degeneração macular relacionada à idade (DMRI);
- edema macular;
- oclusões vasculares da retina;
- tumores oculares.
Retinografia Panorâmica
A retinografia panorâmica é uma evolução da retinografia tradicional. Esse exame permite avaliar a saúde da retina, a parte posterior do olho responsável pela captação de imagens.
O procedimento é realizado com o auxílio de um oftalmoscópio, um aparelho que projeta uma luz no fundo do olho. A retinografia panorâmica pode ser associada a outro exame como a tomografia de alta definição.
Qual o exame de vista mais completo?
O mapeamento de retina costuma ser o exame mais completo, pois conforme citamos anteriormente, ele analisa não somente a retina, mas também visualiza todas as estruturas que fazem parte do fundo do olho.
Contudo, é sempre importante consultar um oftalmologista para que ele indique o melhor exame para o seu caso em específico.
Por que escolher a RetinaPro para seus exames oftalmológicos?
A RetinaPro é formada por uma equipe de especialistas em saúde ocular. Além disso, nós somos a primeira clínica especializada em diagnóstico e tratamento de doenças da retina na região Norte do Brasil.
A RetinaPro pode oferecer o melhor para sua saúde ocular, agende sua consulta com nossos especialistas!
Conclusão
Em suma, um exame oftalmológico é a melhor forma de analisar como está a sua saúde ocular ou para acompanhar o tratamento de alguma doença dos olhos.
No conteúdo de hoje também conhecemos quais são os principais tipos de exames oftalmológicos.
Além disso, é válido ressaltar que os exames e equipamentos mudaram bastante ao longo dos anos e atualmente já podemos contar com equipamentos modernos, como acontece aqui na RetinaPro.
Conte com a RetinaPro para cuidar da sua saúde ocular, agende sua consulta ou exame!
Tratamento para glaucoma: descubra quais são os principaisVocê sabe como funciona o diagnóstico e o tratamento para glaucoma?
Muitas pessoas não sabem, mas o glaucoma é a segunda causa de cegueira no mundo.
Essa doença é causada pelo aumento da pressão intraocular (PIO), que pode danificar o nervo óptico, responsável por levar as imagens do cérebro.
O glaucoma geralmente não apresenta sintomas nas fases iniciais, o que torna importante a realização de exames oftalmológicos regulares, especialmente a partir dos 40 anos.
Se você tem glaucoma, é importante saber que existem tratamentos eficazes para controlar a PIO e prevenir a perda de visão.
Confira no conteúdo de hoje, como é o tratamento para glaucoma e quais são os principais sintomas e causas.
O que é glaucoma?
O glaucoma é uma doença ocular que resulta em danos ao nervo óptico. O nervo óptico é responsável por levar as imagens do olho ao cérebro.
A pressão intraocular (pressão dentro do olho) elevada costuma ser a principal causa do glaucoma.
O glaucoma geralmente não apresenta sintomas nas fases iniciais. Se não for tratado, pode causar perda de visão progressiva, podendo levar à cegueira.
Quais são as causas do glaucoma?
As causas do glaucoma podem ser divididas em duas categorias principais, entenda abaixo.
- Obstrução do fluxo de humor aquoso: o humor aquoso é um líquido que circula no olho. O humor aquoso é produzido pelo corpo ciliar e drenado pela malha trabecular. Se a drenagem do humor aquoso não for adequada, a pressão intraocular aumenta;
- Aumento da produção de humor aquoso: a produção de humor aquoso pode aumentar devido a inflamações do corpo ciliar.
Quais são os sintomas do glaucoma?
O glaucoma é uma doença ocular que pode causar perda de visão. Os sintomas iniciais do glaucoma são geralmente imperceptíveis, mas à medida que a doença progride, podem surgir sintomas como:
- manchas escuras no campo visual periférico, semelhantes a buracos em uma tela de cinema;
- visão embaçada;
- dificuldade em ver à noite;
- dor nos olhos;
- fotofobia (sensibilidade à luz).
É importante estar atento aos sintomas do glaucoma, pois a doença pode ser silenciosa no início. Se notar algum dos sintomas descritos acima, consulte um oftalmologista para um exame.
Quais são os tipos de glaucoma?
Há quatro tipos de glaucoma, confira abaixo informações sobre cada um dos tipos de glaucoma ocular.
Glaucoma de ângulo fechado ou glaucoma agudo
O glaucoma agudo é uma forma de glaucoma que se caracteriza por um aumento repentino da pressão intraocular. É uma doença grave que pode levar à perda de visão irreversível se não for tratada.
Os sintomas do glaucoma agudo incluem:
- dor ocular intensa;
- visão turva ou embaçada;
- vermelhidão nos olhos;
- náuseas e vômitos.
Glaucoma de ângulo aberto
Tipos de glaucoma – Glaucoma de ângulo aberto e ângulo fechado Corpo ciliar, malha trabecular, lente, córnea e íris.
O glaucoma de ângulo aberto é o tipo mais comum de glaucoma, representando cerca de 80% dos casos. Esse tipo de glaucoma causa danos ao nervo óptico, responsável por levar as imagens do olho ao cérebro.
No glaucoma de ângulo aberto, a pressão intraocular (PIO) aumenta progressivamente. A PIO é a pressão dentro do olho. A PIO normal é de cerca de 15 mmHg.
O aumento da PIO pode danificar o nervo óptico, causando perda de campo visual. O campo visual é a área que uma pessoa pode ver quando olha para frente.
Geralmente, esse tipo de glaucoma é assintomático nas fases iniciais. Os sintomas normalmente surgem quando a doença já está avançada.
Glaucoma congênito
O glaucoma congênito é uma doença ocular que ocorre em crianças. Sendo uma das principais causas de cegueira infantil e juvenil.
Os sintomas do glaucoma congênito geralmente aparecem nos primeiros meses de vida. Os sintomas podem incluir:
- aumento do tamanho do globo ocular;
- córnea aumentada e turva;
- olhos vermelhos;
- olhos lacrimejantes;
- fotofobia (sensibilidade à luz).
Glaucoma secundário
Esse tipo de glaucoma é causado por fatores externos, como doenças oculares ou medicamentos.
Outra importante possível causa de glaucoma secundário é o uso de colírios de corticóide por tempo prolongado sem indicação e/ou acompanhamento do médico oftalmologista.
Os colírios de corticóide são usados para tratar uma variedade de condições oculares, como conjuntivite, uveíte e glaucoma primário.
Todavia, o uso prolongado desses colírios pode causar aumento da pressão intraocular, levando ao glaucoma secundário.
Como é o diagnóstico de glaucoma?
O diagnóstico do glaucoma requer a realização de exames específicos, como a campimetria e a OCT.
A campimetria avalia o campo visual, permitindo identificar alterações precoces da doença.
Já a OCT, por sua vez, permite medir a espessura da camada de fibras nervosas da retina e a escavação do disco óptico, que são indicadores da progressão do glaucoma.
Qual o tratamento mais eficaz para glaucoma?
A maioria dos casos de glaucoma pode ser tratada com colírios. Os colírios para glaucoma reduzem a PIO ao bloquear a produção de humor aquoso ou aumentar o seu fluxo de drenagem.
A prevenção e o tratamento adequado de doenças crônicas, como a diabete, também são importantes para evitar o glaucoma ou retardar a sua progressão.
Em alguns casos, o tratamento com colírios não é suficiente para controlar a PIO. Nesses casos, pode ser necessário realizar um procedimento cirúrgico.
Os principais procedimentos cirúrgicos para o glaucoma são:
- trabeculoplastia (utiliza laser ou calor para criar novos canais de drenagem para o humor aquoso);
- trabeculectomia(cria um novo canal de drenagem para o humor aquoso, drenando-o para o espaço subconjuntival);
- implante de válvula (procedimento que coloca uma válvula no olho que controla o fluxo de humor aquoso).
O tipo de procedimento cirúrgico mais adequado para cada paciente é determinado pelo médico oftalmologista, com base na gravidade do glaucoma, nas características do paciente e na preferência do paciente.
É importante lembrar que o glaucoma é uma doença crônica que requer tratamento contínuo.
O que pode agravar o glaucoma?
Estrutura detalhada do olho saudável Glaucoma – Alta pressão danifica o nervo óptico Canal de drenagem bloqueado – quando muito líquido permanece no olho isso aumenta a pressão
Há diversos fatores que podem agravar o glaucoma, incluindo:
- não seguir o tratamento corretamente, pois o tratamento é essencial para controlar a PIO e prevenir a perda de visão;
- ignorar os sintomas também pode agravar a doença;
- fatores hereditários também influenciam, pois pessoas com histórico familiar de glaucoma têm maior risco de desenvolver a doença.
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Em síntese, glaucoma é uma doença ocular grave que pode causar perda de visão irreversível. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para prevenir ou retardar a progressão da doença.
Se você tem mais de 40 anos, é importante fazer exames oftalmológicos regulares, mesmo que não apresente sintomas.
Além disso, se estiver dentro do grupo de risco para glaucoma, como histórico familiar da doença, idade avançada, diabetes ou hipertensão, os exames devem ser realizados com mais frequência.
Aqui na RetinaPro, contamos com um time de especialistas em oftalmologia que estão preparados para diagnosticar e tratar o glaucoma de forma eficaz.
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Partes do olho: descubra quais são todas as partes do olho e suas funçõesVocê sabe quais são as partes do olho?
Os olhos são órgãos essenciais para nossa vida. Eles nos permitem enxergar o mundo ao nosso redor, o que é fundamental para nos comunicarmos, trabalharmos, estudarmos e nos divertirmos.
Elas são responsáveis por captar a luz, formar imagens e enviar essas imagens ao cérebro.
O olho é um órgão complexo, formado por várias partes. As principais partes do olho são:
- córnea;
- esclera;
- conjuntiva;
- íris;
- corpo ciliar;
- cristalino;
- humor vítreo;
- retina;
- coroide;
- nervo óptico;
- glândula lacrimal;
- pálpebras;
- cílios;
- humor aquoso;
- pupila;
- músculos externos;
- mácula;
- fóvea;
- corpo ciliar.
Cada uma dessas partes desempenha uma função essencial para a visão.
Neste conteúdo, iremos falar sobre cada uma delas e entender por quais funções elas são responsáveis. Além disso, vamos levantar questões importantes relacionadas à saúde ocular. Confira!
Qual a importância da saúde ocular?
O globo ocular é um dos órgãos mais sensíveis do corpo humano. Sendo assim, as doenças dos olhos podem aparecer com facilidade, especialmente no verão.
Certas doenças surgem com mais frequência, mas podem ser tratadas rapidamente. Todavia, as doenças mais graves podem causar até cegueira.
Algumas doenças como a catarata e a degeneração macular afetam principalmente as pessoas idosas. As mais jovens geralmente apresentam casos de conjuntivite, terçol e calázio.
Um relatório apresentado em 2019 pela OMS (Organização Mundial da Saúde), compartilhou que ao menos 2,2 bilhões de pessoas sofrem com algum problema ocular.
Contudo, não a preocupação aumentou com o passar dos últimos anos, pois após o surgimento da Covid-19, surgiram várias evidências de que o vírus afeta todo o organismo, inclusive a visão.
Em 2020, um estudo feito pela Universidade Federal de São Paulo, divulgou que as preocupações mais graves estavam relacionadas à retina. Relatórios mostraram danos na retina das pessoas infectadas pelo coronavírus.
Ou seja, podemos ter a certeza de que se antes era importante cuidar da saúde dos olhos, atualmente é ainda mais!
Por que conhecer as partes do olho?
Conhecer as partes dos olhos é importante por vários motivos. Em primeiro lugar, isso nos ajuda a entender como a visão funciona. Quando entendemos como a visão funciona, podemos cuidar melhor de nossos olhos e prevenir doenças oculares.
Além disso, conhecer as partes dos olhos pode nos ajudar a identificar problemas de visão. Se notarmos algo estranho em nossos olhos, como uma mudança na visão ou uma dor, podemos procurar ajuda médica mais rapidamente.
Por exemplo, se sabemos que temos um risco maior de desenvolver uma determinada doença ocular, podemos tomar medidas para reduzir esse risco.
Aqui estão alguns exemplos de como conhecer as partes dos olho pode ser útil:
- uma pessoa que sabe que a retina é responsável pela visão pode estar mais atenta a sinais de degeneração macular, uma doença que pode causar cegueira;
- alguém que sabe que o cristalino é responsável pelo foco da visão pode tomar medidas para proteger o cristalino de danos, como usar óculos de sol com proteção UV;
- a pessoa que sabe que a córnea é responsável por proteger o olho pode tomar medidas para evitar lesões na córnea, como usar óculos de proteção ao praticar esportes.
Conheça as principais partes do olho humano
Situado em uma cavidade do crânio denominada ocular, os olhos são envolvidos por camadas adiposas (de gordura), que lhe dão maior proteção e permitem que se movam com liberdade.
Os movimentos dos olhos são regidos por 6 músculos oculares.
No entanto, a visão é um sentido muito mais complexo e envolve diversas outras partes do olho, que tornam a anatomia do globo ocular uma estrutura muito variada e interessante, afinal, cada uma delas é essencial para permitir que possamos enxergar.
Veja a seguir como o globo ocular é organizado e entenda para que serve cada uma de suas estruturas.
Córnea
A córnea é a estrutura mais externa, responsável por focalizar a luz que chega aos olhos. Por essa razão é considerada a “janela” deles. Trata-se de um tecido transparente, situado em toda a frente do globo, através do qual se vê a íris e a pupila.
Apresenta uma curvatura não regular, com a região central mais plana que sua área periférica.
Um dos seus objetivos é o de proteger o olho contra traumas e possíveis contaminações, além de manter o formato globular desse órgão. A limpeza natural da córnea é feita pela ação conjunta entre a lágrima e as pálpebras superior e inferior.
Esclera
A esclera, também chamada esclerótica, é a parte branca do olho ligada à córnea. Fica localizada mais externamente no globo ocular e tem como função dar proteção para as estruturas mais internas. Ela é conhecida por ser uma das três camadas do globo ocular.
Essa parte do olho é uma membrana fibrosa recoberta pela conjuntiva bulbar. É na esclera que se fixam os músculos extra oculares, responsáveis pelos diversos movimentos do olho. Também é responsável pela manutenção da sua forma.
Conjuntiva
A conjuntiva é uma membrana mucosa, transparente e fina, que tem a função de proteger a superfície do olho contra agentes externos e lubrificar o globo ocular. Ela apresenta duas porções diferentes que recebem nomes distintos.
Quando recobre a parte branca do olho, ou seja, a esclera, a conjuntiva é chamada bulbar. No caso da porção que recobre as pálpebras, essa é denominada como tarsal. Nessa parte do olho encontramos diversos vasos sanguíneos.
Íris
A íris é a parte mais escura do olho, às vezes colorida (olhos azuis ou verdes), e que tem uma abertura central, a pupila. Ela fica localizada logo atrás da córnea. A cor do olho da pessoa é definida pelo pigmento presente na íris.
Ela sofre variações dependendo da quantidade de melanina armazenada, o que é definido por cerca de 150 genes diferentes.
Os genes predominantes na população mundial fazem com que os olhos castanhos sejam o tipo mais comum, seguido de avelã e azul.
Há algumas combinações genéticas que levam à ocorrência de cores muito raras, como âmbar, vermelho, violeta, preto e verde. Você sabia que apenas 2% das pessoas apresentam olhos com essa última tonalidade?
Além de definir o tom dos olhos, a íris apresenta diversos músculos lisos que controlam a abertura e fechamento da pupila, funcionando como o diafragma de uma câmera fotográfica.
A abertura varia em função inversa à luminosidade existente no ambiente. Sendo assim, quanto menos luz disponível, mais ela dilata para um aproveitamento maior da luminosidade.
Corpo ciliar
O corpo ciliar é uma das partes do olho que fica localizado atrás da íris. É responsável pela formação do humor aquoso, o qual é um dos fluidos intraoculares. Outra função dessa parte é a de manter a pressão ocular adequada e o formato esférico do globo.
A contração do corpo ciliar provoca uma alteração na formação do cristalino, o que altera o foco da visão. Sua ação permite ajustarmos o olhar para enxergarmos o que está mais perto ou longe, como em uma câmera.
Estrutura do olho humano: Corpo ciliar, coróide, conjuntiva, íris, pupila, retina, mácula, corpo vítreo,
nervo óptico, disco óptico, córnea, câmara anterior, esclera, lente.
Cristalino
O cristalino é uma estrutura de consistência gelatinosa e elástica que fica localizada logo atrás da pupila. Sua estrutura é convergente, focaliza a luz que a penetra e forma imagens na retina. É o cristalino que realiza o ajuste fino para o foco e a leitura, por exemplo.
Esse ajuste é feito por meio da flexibilidade da própria estrutura, visto que o cristalino é como se fosse uma lente.
Entre os 40 e os 50 anos, essa estrutura começa a perder essa propriedade, surgindo a presbiopia, também conhecida como “vista cansada”. Posteriormente, o cristalino pode se tornar escuro e endurecido, impedindo a passagem da luz e constituindo a catarata.
Humor vítreo
Também chamado corpo vítreo ou apenas vítreo, é uma estrutura gelatinosa e viscosa da anatomia do olho, que ocupa a porção central do globo ocular, sobre a retina e atrás do cristalino. Seu volume médio é de cerca de 4 ml em cada um deles.
Ao nascermos, o humor vítreo tem uma consistência bem densa, e com o passar do tempo ocorre a liquefação, com consequente descolamento do mesmo.
Em virtude do descolamento do vítreo, percebemos pequenas manchas no campo de visão, que comumente chamamos moscas volantes.
Retina
A retina é uma das partes do olho mais conhecidas. É nela que se formam as imagens daquilo que é visto e corresponde a um fino tecido nervoso que transmite as informações para o cérebro através do nervo óptico.
As células da retina sensíveis à luz são conhecidas como cones e bastonetes. A parte central da retina é chamada mácula, e é rica em cones, responsáveis pela visão de detalhes e das cores. O restante da retina é basicamente formado de bastonetes, menos sensíveis às cores.
No entanto, esses bastonetes são sensíveis em baixa intensidade luminosa. Desse modo, quando em um ambiente de pouca luz, os bastonetes se encarregam da visão, ou seja, são eles que nos permitem enxergar no escuro.
Outra função da retina é gerar os impulsos nervosos, que são enviados ao cérebro, o que permite que os objetos e cenários sejam vistos.
Coroide
A coroide é a camada média do olho, que fica localizada entre a esclera e a retina. Essa é uma membrana muito fina, intensamente pigmentada e vascularizada. Os vasos sanguíneos da coroide é que suprem as células da retina e da esclera com o oxigênio e nutrientes que precisam.
Por isso, essa estrutura da anatomia do olho é essencial para garantir a manutenção dessas duas partes e, consequentemente, o bom funcionamento da visão.
Com a íris e o corpo ciliar, a coroide formam a segunda das três camadas do globo ocular.
Nervo óptico
O nervo óptico é formado a partir da união de fibras nervosas das células ganglionares da retina. Essa estrutura faz a conexão do olho com o cérebro, por isso conta com muitas células nervosas.
A imagem capturada pelos cones e bastonetes da retina é enviada ao cérebro através dele, por impulsos nervosos, sendo assim, essa estrutura é essencial para conseguirmos, de fato, enxergar.
Ao longo do nervo óptico passam vasos sanguíneos para levar oxigênio e nutrientes.
A estrutura do olho humano e das glândulas lacrimais
Glândula lacrimal
A glândula lacrimal fica localizada na parte interna da pálpebra superior, mais ao lado do globo ocular. É responsável pela produção de lágrimas, que umedecem a superfície ocular, nutrem a córnea e retiram substâncias estranhas que chegam ao olho.
As glândulas lacrimais não trabalham sozinhas, porque para conduzir as lágrimas são necessários os ductos lacrimais.
A movimentação das pálpebras (com o piscar) faz a distribuição pela superfície ocular, ou seja, várias partes do olho trabalham juntas para garantir que o globo ocular tenha a umidade necessária.
Pálpebras
As pálpebras são consideradas anexos oculares. São formadas por um tecido músculo-fibroso recoberto por pele, na parte externa e conjuntiva, na parte interna.
Sua principal função é a de distribuir as lágrimas pela superfície do olho e “limpar” a córnea.
A movimentação das pálpebras é possível devido aos músculos que ficam na parte superior dos olhos. Eles contraem, retraindo ou estendendo as pálpebras para abrir e fechar o olho.
Esse pode ser um ato voluntário ou involuntário, nesse último caso, é uma medida de proteção acionada pelo organismo quando um objeto se aproxima do olho, por exemplo.
Cílios
Os cílios são os pequenos pêlos localizados nas bordas externas das pálpebras, formando uma franja protetora do globo ocular. Eles protegem os olhos de sujeiras ou partículas suspensas no ar, fazendo a retenção deles e impedindo que sejam atingidos.
Eles também são chamados pestanas ou celhas e ajudam a complementar significativamente a proteção do olho.
Todavia, dependendo do tipo de ameaça, não se mostram muito eficazes, sendo que o fechamento das pálpebras tem uma ação mais efetiva.
Humor aquoso
Humor aquoso é um líquido com aspecto transparente e incolor, que contém em sua composição água e eletrólitos. Fica localizado na câmara anterior do globo ocular, entre a córnea e o cristalino, partes do olho já faladas anteriormente.
Sua função é nutrir a córnea e o cristalino, além de contribuir com a regulação da pressão interna do globo ocular, essencial para manter o metabolismo nutricional dos olhos e a boa função ótica.
Pupila
Corresponde à abertura central da íris. Seu diâmetro é regulável e se altera, permitindo que uma maior ou menor quantidade de luz penetre nas porções internas do globo ocular.
Músculos externos
As causas do buraco macular ainda não são totalmente conhecidas, mas acredita-se que o envelhecimento do vítreo, a substância gelatinosa que preenche o olho, seja um fator importante.
Com a idade, o vítreo pode se desprender da retina, causando tração e, consequentemente, o buraco macular.
Outras causas possíveis incluem:
- trauma ocular;
- inflamação ocular;
- degeneração macular relacionada à idade (DMRI);
- diabetes.
Os sintomas do buraco macular geralmente começam gradualmente e incluem:
- visão distorcida ou embaçada;
- dificuldade para ler ou dirigir;
- linhas retas que parecem tortas ou onduladas;
- área escura na visão central.
Já o diagnóstico do buraco macular é feito por meio de um exame oftalmológico, que inclui a dilatação da pupila.
Em relação ao tratamento, é importante entender que em alguns casos, o buraco macular pode se fechar espontaneamente.
No entanto, na maioria das vezes, a cirurgia é necessária para interromper a progressão da doença e melhorar a visão.
O procedimento cirúrgico, chamado vitrectomia, é realizado para remover o vítreo e preencher o olho com gás ou óleo de silicone. O gás ou o óleo ajudam a pressionar a retina e fechar o buraco.
Fóvea
A fóvea é uma pequena depressão no centro da retina, responsável pela visão central e de detalhes. Ela é formada por cones, células especializadas na captação da luz e na formação de imagens.
Essa parte do olho permite que as pessoas vejam com nitidez os objetos. Sem ela, seria impossível realizar tarefas como ler, dirigir e reconhecer rostos.
Corpo Ciliar
O corpo ciliar é uma estrutura localizada no interior do olho, entre a íris e a coróide. Ele é responsável pela produção de humor aquoso, um líquido que nutre os tecidos oculares e ajuda a manter a pressão intraocular.
O humor aquoso é produzido por células ciliares, que são músculos finos que se contraem e se relaxam para controlar a produção do líquido.
Quando os músculos se contraem, eles diminuem a produção de humor aquoso. Quando os músculos se relaxam, eles aumentam a produção de humor aquoso.
Conclusão
Agora você já sabe quais são todas as partes do olho humano. Conhecer a anatomia dos olhos é uma maneira importante de cuidar de nossa visão.
Ao aprender sobre as partes dos olhos, podemos entender como a visão funciona, identificar problemas de visão e tomar melhores decisões sobre cuidados com os olhos.
Além disso, no conteúdo de hoje ressaltamos o quanto os olhos são órgãos essenciais para nossa vida, pois nos permitem enxergar o mundo ao nosso redor.
Sendo assim, é importante cuidar da saúde ocular e realizar exames regulares com um oftalmologista.
Confira a grande quantidade de exames realizados pela RetinaPro e cuide da saúde dos seus olhos!
Descolamento de retina: sintomas que você não deve ignorar
Você está vendo flashes de luz, manchas escuras ou está tendo perda de visão de maneira repentina? Se sim, é importante ficar atento, pois esses podem ser sintomas de descolamento de retina.
O descolamento de retina é uma emergência médica que pode causar perda de visão permanente se não for tratada a tempo.
Ao tomar conhecimento dos indícios e das formas de prevenção do descolamento de retina, você pode ajudar a proteger sua visão.
Confira neste conteúdo quais são os sintomas de descolamento de retina, entenda como é feito o diagnóstico, como funciona o tratamento e saiba como se prevenir!
Descolamento da retina: o que é?
O descolamento da retina é quando ocorre o desprendimento da estrutura interna do globo ocular. Quando acontece essa separação, o fornecimento de nutrientes é interrompido o que gera a degeneração celular.
Esse desprendimento é considerado uma urgência médica, pois pode causar perda de visão permanente se não for tratado de maneira rápida.
Como saber se estou tendo um descolamento da retina: quais são os sintomas?
Para saber se você está sofrendo com o descolamento da retina é necessário prestar atenção aos sintomas:
- perda ou dificuldade de visão;
- ver flashes ou faíscas de luz;
- aumento das “moscas volantes“.
Contudo, os principais sintomas de descolamento de retina podem não aparecer de maneira intensa e na maioria das pessoas costumam surgir gradativamente.
Portanto, é essencial realizar consultas periódicas e também procurar um oftalmologista se notar que a sua visão está prejudicada.
O que fazer para evitar o descolamento de retina?
Para prevenir casos de descolamento de retina, é importante fazer um acompanhamento frequente para observar a saúde dos olhos. O descolamento de retina pode acontecer de maneira silenciosa, e obter um diagnóstico precoce pode minimizar os danos gerados pela doença.
O exame de mapeamento de retina é uma maneira eficaz de prevenir o descolamento de retina, pois esse procedimento possibilita uma avaliação completa das estruturas do fundo do olho.
Neste exame é possível visualizar:
- retina central e periférica;
- nervo óptico;
- vítreo e
- vasos sanguíneos da região.
Além de prevenir o descolamento, o mapeamento de retina também colabora com o acompanhamento de várias outras doenças da retina.
Apesar de não existir uma recomendação ideal para realizar o exame, é indicado que esse procedimento seja realizado anualmente, especialmente se você já possui mais de 50 anos.
Quanto tempo uma pessoa pode ficar com a retina descolada?
Conforme explicamos anteriormente, o descolamento de retina é considerado uma emergência médica.
Ou seja, é ideal que uma pessoa nesta condição receba o tratamento correto dentro das primeiras 24 a 72 horas após o começo dos sintomas. Os danos causados podem ser irreversíveis e a pessoa pode até ficar cega.
Dependendo do caso, o descolamento de retina pode ser resolvido sem cirurgia, utilizando laser ou crioterapia. Se a retina ficar descolada mais do que 72 horas, as possibilidades de recuperar a visão são baixas.
A cirurgia para esse problema é considerada segura e eficaz, porém pode ser que mesmo após a operação, a visão não seja recuperada completamente.
É válido ressaltar a importância do mapeamento de retina para prevenir o descolamento.
Quais são os tipos de descolamento de retina?
O tipo de descolamento de retina varia conforme a causa do evento e a área atingida pelo mesmo. Confira nos próximos tópicos quais são os tipos de descolamento.
Descolamento regmatogênico
Esse tipo é mais comum em pessoas a partir dos 50 anos.
É considerado descolamento de retina regmatogênico quando o vítreo se infiltra entre a parede posterior do olho e a retina, o que força a separação da retina da sua fonte de nutrientes.
Apesar desse evento ser mais comum em pessoas idosas, pode ocorrer em qualquer idade.
Caso perceba flashes luminosos na visão ou manchas escuras que não seguem o movimento dos olhos, procure um oftalmologista imediatamente para impedir danos graves.
Descolamento tradicional
O descolamento de retina tradicional é mais comum quando a pessoa sofre de retinopatia diabética, que é uma complicação grave da diabetes. Além disso, esse tipo de descolamento também pode ocorrer devido a neovascularização.
Como o diabetes é o principal gerador deste evento ocular, é essencial que os portadores da doença visitem regularmente um oftalmologista.
Descolamento seroso
Problemas como inflamações, lesões ou anormalidades, podem gerar a acumulação de fluido sob a retina, o que causa o descolamento seroso de retina.
Neste caso, o tratamento normalmente não é cirúrgico e costuma ser feito através de medicação oral.
Como fica o olho após o descolamento de retina?
Após o descolamento da retina o olho pode apresentar diversas mudanças que podem variar conforme o tipo de descolamento e da gravidade da lesão.
Retina descolada
A maioria das mudanças após a cirurgia é temporária. Geralmente é utilizado um tampão no olho e um gás ou óleo para auxiliar a manter a retina no lugar.
É possível recuperar a visão após descolamento de retina?
Conforme já explicamos no conteúdo, a recuperação da visão após o descolamento de retina depende muito do tempo em que o paciente demorou para buscar ajuda, além da verdadeira causa do problema.
Tudo vai depender do tempo em que a retina ficou descolada, pois quanto mais tempo, menor será a chance de recuperação da visão.
Além disso, a extensão do descolamento também interfere, quanto maior for o descolamento, menor também será a probabilidade de recuperação da visão.
Outro fator que impacta na recuperação da visão é a gravidade da lesão, se a retina estiver muito danificada, isso também pode dificultar a volta da visão.
Como tratar descolamento de retina?
Em quadros menos graves, quando não ocorre a infiltração do vítreo, a fotocoagulação com laser e a criopexia (congelamento) são os tratamentos mais indicados.
O objetivo desses recursos é que se formem cicatrizes que parem a passagem do vítreo e beneficiem a colagem da retina.
Já nos outros quadros, o tratamento precisa ser cirúrgico. A intenção é impedir que o vítreo vaze pelo orifício. Isso pode ser feito com as seguintes técnicas cirúrgicas:
- retinopatia pneumática;
- retinopexia;
- vitrectomia.
Normalmente, basta apenas uma intervenção cirúrgica para reverter o descolamento da retina.
Olho humano – tratamento de vitrectomia
Vitretor, fonte de luz, sangramento, vítreo e retina
No entanto, há casos que precisam de novos procedimentos ou a implementação de mais uma técnica terapêutica.
Como é feito o diagnóstico e quais os exames identificam o deslocamento da retina?
O diagnóstico do descolamento de retina é feito por meio de exames oftalmológicos, que permitem ao médico visualizar o fundo do olho e avaliar a retina.
Já falamos neste conteúdo sobre o exame de mapeamento de retina, neste procedimento o médico utiliza um oftalmoscópio para observar o fundo do olho e identificar possíveis alterações na retina, como buracos ou rasgos.
Outra possibilidade é realizar uma oftalmoscopia indireta, um exame que possibilita ao médico ver o fundo do olho com maior ampliação.
Outra forma de diagnosticar o descolamento da retina é fazendo um ultrassom ocular, exame que utiliza ondas sonoras para gerar imagens do interior do olho.
O ultrassom ocular pode ser útil para diagnosticar descolamento de retina quando o fundo do olho não pode ser visualizado por meio de outros exames.
Como a RetinaPro pode te ajudar?
Em suma, o descolamento de retina é uma emergência médica que pode causar perda de visão permanente se não for tratado rapidamente. Os sintomas mais comuns são flashes de luz, visualização de manchas escuras e perda de visão.
O tratamento depende do tipo e da gravidade do descolamento. Em casos menos graves, o tratamento pode ser feito com laser ou crioterapia. Em casos mais graves, o tratamento é cirúrgico.
A RetinaPro pode te auxiliar em casos de descolamento de retina, a clínica conta com tecnologia moderna e médicos especializados em doenças oculares!
É possível realizar diversos exames, além de sanar dúvidas com quem realmente entende do assunto.
Doença de Stargardt: o que é e quais são os tratamentos?A maioria dos problemas degenerativos que acometem a retina e a mácula surgem a partir da terceira idade, ou seja, em pessoas acima dos 60 anos. Todavia, esse não é o caso da doença de Stargardt, que afeta principalmente crianças, adolescentes e jovens adultos.
Essa doença progressiva pode levar a danos na visão ainda muito cedo, além de prejuízos no desenvolvimento, como piora no desempenho escolar. Portanto, precisamos ficar atentos à doença de Stargardt e perceber os primeiros sintomas, a fim de procurar o médico oftalmologista rapidamente. Continue a leitura para entender mais sobre essa condição.
O que é a doença de Stargardt?
Também conhecida como fundus flavimaculatus ou “distrofia macular de Stargardt”, trata-se da manifestação mais comum de degeneração macular juvenil, sendo causada por fatores genéticos. No paciente com esse problema, as células fotorreceptoras da retina começam a morrer na mácula, região central dessa estrutura, que é tecido que recobre o fundo do olho e é sensível à luz.
Aos poucos, a pessoa começa a perder a visão central, responsável por nos permitir enxergar com mais clareza e realizar tarefas como assistir televisão, ler e reconhecer as expressões faciais. Já a visão lateral, geralmente, é preservada por mais tempo.
O problema surge normalmente na adolescência, mas pode afetar crianças ainda muito jovens – já aos seis anos – ou começar a se desenvolver só no início da fase adulta, geralmente, até a terceira década de vida.
Quais são os sintomas mais comuns?
Como você viu anteriormente, uma criança com a doença de Stargardt pode viver alguns anos sem manifestar nenhum sintoma. No geral, o que leva as pessoas a procurarem um médico é a piora na visão central.
Todavia, alguns sinais podem ser notados, são eles:
- diminuição da percepção de cores;
- não conseguir mais assistir televisão ou ver algo em uma tela;
- na escola, não ter condições de enxergar o que foi escrito no quadro, mesmo estando perto dele;
- aproximar muito os objetos para ler;
- maior sensibilidade à luz;
- não reconhecer rostos familiares.
O seu filho está com essas dificuldades? Procure ajuda de um oftalmologista. Você também pode conferir mais sobre outros distúrbios que acometem os olhos das crianças em nosso podcast: Retinopatia da prematuridade – meu bebê pode ter doença ocular?
O que causa a doença de Stargardt?
Como falamos anteriormente, esse problema ocular tem origem genética, gerada por mutações do gene ABCA4, que promove distrofias retinianas. Chamamos essa situação de herança autossômica recessiva. Assim, os pais do paciente apenas carregam os genes defeituosos, mas não apresentam a doença e ela só aparece nos filhos.
Existe forma de prevenir?
Infelizmente, como é genética, a doença de Stargardt não pode ser evitada. Porém, quanto antes diagnosticá-la, melhor para controlar a progressão.
Na RetinaPro, você encontra um time de oftalmologistas capacitados em cuidados com a retina. Venha conhecê-los pelo nosso site.
O diagnóstico da doença de Stargardt
O diagnóstico da doença de Stargardt se inicia na própria consulta. Durante o exame clínico, o oftalmologista percebe a presença de manchas amareladas, que são características do problema.
Elas se formam pelo acúmulo de lipofuscina, substância gordurosa que se forma com a atividade anormal das células. Além disso, o especialista pode solicitar os seguintes exames complementares:
- retinografia ;
- angiofluoresceinografia (AGF);
- autofluorescência;
- tomografia de coerência óptica (OCT);
- eletrorretinografia multifocal (ERG mf).
A partir desses procedimentos, o médico confirmará ou não a presença da doença de Stargardt.
Leia também: Doenças da retina têm cura?
Como pode ser feito o tratamento?
Ainda não existe um tratamento específico para a doença. O oftalmologista pode recomendar o uso de alguns auxílios ópticos, como óculos e lentes de contato para melhorar a visão, além de medicamentos que retardam o avanço. No entanto, a cegueira total não pode ser revertida ou evitada.
Todavia, há esperanças de cura: algumas pesquisas estão sendo realizadas com células-tronco. Elas seriam modificadas com uma versão saudável do gene ABCA4, cuja ação produz proteínas normais nas células da mácula.
Como nenhum tratamento apropriado ainda é viável, o melhor é procurar um oftalmologista logo que os primeiros sintomas aparecerem. O diagnóstico precoce da doença de Stargardt pode retardar a progressão da degeneração macular, evitando a perda da visão.
Os cuidados extras
Além dos tratamentos feitos nas clínicas oftalmológicas, os cuidados com os pacientes que possuem doença de Stargardt precisam ser diários. Alguns deles são:
- usar óculos de sol (os raios solares podem contribuir com a progressão do problema);
- evitar alimentos que possuem muita vitamina A (há indícios de que essa substância piora a condição)
- quando são usadas lentes de contato, é preciso higienizá-las muito bem, a fim de evitar infecções;
- manter o acompanhamento oftalmológico periódico.
Aprenda mais sobre a sua saúde ocular
Você gostou de aprender sobre a doença de Stargardt e ampliar os seus conhecimentos sobre a saúde ocular? Então, convidamos a conhecer mais assuntos da área com os conteúdos que publicamos em nossas redes sociais. Estamos no Instagram, Facebook, Youtube, LinkedIn, Twitter e Spotify. Venha conferir!
Entenda como funciona a angiofluoresceinografia retinianaA medicina evolui cada vez mais e vivemos em uma época com grandes recursos para prevenção, diagnósticos e tratamentos. Os oftalmologistas, por exemplo, contam com uma vasta gama de exames para cuidar da saúde ocular. Um deles é a angiofluoresceinografia retiniana, que você também pode encontrar sendo chamada de “angiografia retiniana fluorescente” ou “retinografia fluoresceínica”.
O nome é complicado, mas nós vamos explicar tudo sobre esse procedimento que é essencial para detectar doenças oculares relevantes, como a retinopatia diabética e a uveíte. Confira na leitura!
O que é a angiofluoresceinografia retiniana?
A angiofluoresceinografia retiniana tem como objetivo avaliar o fluxo de sangue na retina, a partir da obtenção de fotografias do fundo do olho, que são capturadas por uma máquina digital após o uso de um corante. É um exame minimamente invasivo, mas que propicia resultados valiosos para a análise do oftalmologista.
Com as imagens, é possível descobrir lesões e outras anomalias que acometem as partes mais ao fundo dos globos oculares, como a retina, o nervo óptico e coroide. Geralmente, a angiofluoresceinografia é solicitada para pacientes que tenham distúrbios circulatórios na retina, como áreas de isquemia e hemorragias.
Além disso, também é um exame importante para confirmar ou descartar as suspeitas das seguintes condições oftalmológicas:
- retinopatias, como a diabética (a principal causa de cegueira em pessoas na faixa etária de 20 a 75 anos) e a hipertensiva;
- edema de mácula e coroidopatia serosa central;
- oclusões vasculares, como obstrução venosa e arterial da retina;
- traumas e distrofias de retina;
- tumores intraoculares;
- inflamações como uveítes e coriorretinites.
Aprenda mais sobre as doenças que afetam a retina no nosso programa de podcast. Clique e escute aqui.
Os principais sintomas de enfermidades na retina
É sempre bom ficarmos atentos aos sinais de que algo está errado em nossa retina e nas estruturas próximas a ela. Portanto, verifique se você se identifica com os seguintes incômodos:
- visão embaçada;
- perda da visão central do olho;
- presença de “moscas volantes”, que são os pontos pretos na visão (entenda mais no infográfico que produzimos sobre o assunto);
- maior sensibilidade à luz;
- mudança na percepção de cores;
- enxergar linhas distorcidas;
- perda repentina da visão.
Caso perceba qualquer um desses sinais, procure o médico oftalmologista o mais rápido possível. Assim como várias outras condições de saúde, as que afetam os olhos também devem ser diagnosticadas precocemente para que o paciente tenha melhores possibilidades de tratamentos.
Leia também: Doenças da retina tem cura?
Como é realizado o exame?
A preparação começa quando o paciente chega à clínica. Após se identificar e se acomodar, é aplicado um colírio para dilatar a pupila, o qual é o mesmo utilizado durante os exames oftalmológicos de rotina, como o de fundo de olho.
Isso é necessário porque quando a pupila se encontra em miose (nome técnico para a situação em que está pequena ou contraída), a visualização do fundo dos olhos se torna mais difícil. O objetivo do colírio é manter a pupila em midríase, ou seja, dilatada independentemente da quantidade de luz do ambiente, o que melhora bastante a visualização e a captura das imagens das estruturas intraoculares.
Após esse passo, um contraste chamado de fluoresceína sódica é injetado em uma veia periférica, normalmente na mão ou no antebraço. Em alguns dispositivos, é possível utilizar o corante de forma via oral.
No entanto, não se preocupe: essa substância é segura e causa bem menos efeitos colaterais que o iodo, o qual é o contraste mais utilizado em exames radiológicos. O corante é estimulado por meio de uma luz de coloração azul, a fim de emitir fótons de cores verde e amarela, que irão ser captados pelos sensores das câmeras digitais.
Em seguida, o paciente é posicionado em frente ao equipamento, chamado de angiógrafo, que fotografa a região do fundo do olho com lentes de altíssima resolução. Para facilitar a captação de boas imagens, o médico solicita que a pessoa siga uma mira. A emissão de luz azul é feita pelo próprio aparelho.
O que é possível avaliar?
Com esse exame, o oftalmologista consegue avaliar como está o fluxo sanguíneo na fase inicial, na fase de enchimento e na fase tardia, em que há eliminação do contraste. Dessa forma, toda a circulação da retina é avaliada segundo a segundo pelo médico, que observará onde ocorrem problemas e se existem lesões na área.
No vídeo abaixo, podemos ver a chegada do corante nos vasos da retina após ser injetado na veia do paciente. Essa é a imagem que o médico observa ao realizar o exame.
Outra possibilidade de angiofluoresceinografia retiniana
Existe uma outra maneira de realizar angiofluoresceinografia retiniana, com um contraste via oral, ou seja, sem a necessidade de acesso venoso, apenas um medicamento comum. Todavia, esse tipo de captação é possível apenas com alguns aparelhos mais modernos, que promovem a chamada “angiofluoresceinografia panorâmica” ou widefield.
Com exceção do contraste, o processo é basicamente o mesmo e o aparelho permite a captação de uma imagem completa da retina em 360 graus. Com tal tecnologia, o médico consegue diagnosticar doenças da periferia da retina e coroide, muitas vezes não detectadas no exame convencional, como nos casos de retinopatia diabética.
Na RetinaPro, realizamos essa forma mais atual do exame e que, obviamente, é ainda menos invasiva e mais confortável para o paciente. Confira toda a lista de procedimentos para diagnóstico que você pode fazer em nossa clínica.
Leia também: Diabetes e visão – entenda como a doença afeta os olhos
As orientações para a angiofluoresceinografia retiniana
É importante ter algumas precauções para que o exame seja realizado de forma tranquila. Por isso, recomendamos aos pacientes que cheguem à RetinaPro com cerca de 30 minutos de antecedência do horário marcado, para já fazermos a dilatação da pupila.
É obrigatório que estejam acompanhados de uma pessoa com mais de 18 anos no dia do exame, visto que a pupila dilatada pelo colírio, em alguns indivíduos, prejudica a visão e impede a condução de veículos e a segurança em geral para se locomover de volta para casa.
A angiofluoresceinografia retiniana em si tem uma duração curta (em torno de 10 a 20 minutos), mas como é necessário chegar antes para dilatar a pupila, estima-se que o tempo gasto dentro da clínica gire em torno de 1h30. Como a ação do colírio pode durar até 8 horas, é recomendado que o paciente tire o dia de folga para se recuperar da dilatação.
Outras recomendações importantes são:
- não usar lentes de contato no dia do exame;
- ter consigo um óculos escuro para amenizar o desconforto da luz na pupila dilatada;
- manter uma alimentação leve nas horas anteriores ao procedimento e com jejum de comida e água por duas horas para pacientes hígidos (que estão em boa saúde);
- no caso de diabéticos, o jejum pode ser de apenas uma hora;
Apesar de o exame ser bastante seguro e indolor, é preciso seguir corretamente as instruções e estar atento às reações adversas que podem ocorrer durante a realização do exame.
Existem riscos e efeitos colaterais?
A angiofluoresceinografia retiniana é um exame muito seguro, mas precisamos ter uma atenção maior aos pacientes que apresentam alergias ou quadros diversos de hipersensibilidade. Isso ocorre devido aos componentes do contraste injetado na veia periférica.
Assim, podem surgir coceiras, tonturas, náuseas e vômitos. A boa notícia é que esses efeitos são menos frequentes quando se usa o contraste via oral, como fazemos na RetinaPro.
Contraindicações da angiofluoresceinografia retiniana
As contraindicações do procedimento são destinadas às seguintes pessoas:
- quem já apresentou hipersensibilidade grave ao contraste;
- portadores de asma severa não controlada;
- pacientes que sofreram infarto agudo do miocárdio recentemente;
- gestantes;
- mulheres que estão amamentando
A angiofluoresceinografia retiniana não é contraindicada para quem tem alergia ao iodo, um tipo de contraste que tem maior chance de causar hipersensibilidade, assim como aos frutos do mar. O motivo está no fato de que a fluoresceína sódica não contém componentes de nenhuma dessas substâncias.
Escolha a clínica certa para se submeter à angiofluoresceinografia retiniana
A angiofluoresceinografia retiniana é um exame simples e rápido, mas todo cuidado é pouco com a nossa visão. Por isso, é fundamental que a clínica escolhida para realizar o exame esteja preparada para prestar a assistência adequada em caso de qualquer intercorrência, como reações alérgicas.
Em Belém (PA), conte com a RetinaPro, tanto para se consultar com nossos médicos oftalmologistas retinólogos, quanto para realizar os exames que precisa para cuidar bem da saúde ocular. Agende o seu horário para uma avaliação individual. Estamos à disposição!
Edema macular diabético tem cura?Os olhos são órgãos muito sensíveis e podem ser afetados por vários fatores externos e orgânicos. Por isso, não faltam dúvidas a respeito das enfermidades e outras condições que impactam a visão. Uma das perguntas mais feitas, por exemplo, é: edema macular diabético tem cura?
Afinal, estamos falando de uma condição séria e que, quando não acompanhada adequadamente, pode levar à cegueira. Trata-se de uma sequela da diabetes não controlada e uma das principais causas de baixa visão em pessoas diabéticas.
Como todo cuidado é pouco, preparamos este material para te explicar tudo sobre o edema macular diabético, os sintomas, formas de prevenção e a possível existência de uma cura ou controle. Acompanhe a leitura!
Compreendendo o edema macular diabético
Para que possamos enxergar bem, é preciso que a retina capte a luz recebida do ambiente externo e a converta em sinais nervosos, que são interpretados pelo cérebro como imagens. Quando há alguma doença que acomete a retina, a visão é prejudicada.
Caso o problema impacte a mácula, a região do fundo dos olhos responsável pela visão central e percepção das cores, a pessoa terá dificuldade na área mais ao centro dos olhos. Assim, depois de conhecer como essa parte do nosso globo ocular funciona, entenda que o edema macular diabético é uma condição que afeta pacientes diabéticos com uma complicação chamada de “retinopatia diabética”.
O que acontece é que o excesso de açúcar no sangue faz com que os vasos sanguíneos dos olhos se tornem mais permeáveis, causando o acúmulo de líquido e proteínas na mácula. Isso provoca inchaço na região, devido ao vazamento desses fluidos, prejudicando a visão central.
Confira aqui o nosso infográfico com explicações sobre as partes dos olhos
As causas
Quanto pior for o controle da diabetes, maior a chance da pessoa desenvolver edema macular diabético. Por isso, essa é a causa mais forte para o aparecimento da doença.
Vale ressaltar que o edema não está diretamente relacionado à idade avançada, já que pessoas jovens também podem ser portadores de diabetes. A hipertensão arterial mal controlada e o aumento dos níveis de colesterol são outras condições que podem agravar o edema macular.
Portanto, antes de saber se o edema macular diabético tem cura, deixe essa enfermidade no seu “radar” durante os check-ups médicos, desde a verificação periódica dos níveis de glicose no sangue até nos exames de rotina com o oftalmologista. Você também pode aprender mais sobre a relação entre a diabetes e a saúde ocular em nosso podcast: Como a diabetes pode afetar a visão?
Os sintomas
Quando ainda está no início, o edema macular diabético não costuma apresentar sintomas. Entretanto, conforme o problema evolui, eles começam a surgir na forma de:
- distorções das imagens;
- borrões;
- dificuldade para ver ou distinguir cores;
- alteração da visão central.
Voltamos a alertar que, quando não tratada, a doença pode levar à cegueira. Portanto, caso você perceba os sinais que listamos ou qualquer outra alteração na visão, procure o médico oftalmologista rapidamente.
Aqui, na RetinaPro, você encontra uma equipe capacitada para cuidar da sua saúde ocular. Venha conhecer mais sobre os nossos especialistas.
A importância do diagnóstico precoce
Assim como várias outras doenças que afetam o nosso organismo, o diagnóstico precoce também é essencial no caso do edema macular diabético. A identificação do problema é feita pelo oftalmologista retinólogo, que solicitará exames para análise do fundo do olho e, dessa forma, poderá verificar alterações logo que elas aparecerem.
Os procedimentos que o especialista pode pedir são:
- Tomografia de Coerência Óptica (OCT): permite avaliar a retina, a coroide (estrutura que envia oxigênio e nutrientes à retina), a mácula e o nervo óptico;
- Angiofluoresceinografia: exame com contraste que permite avaliar a circulação da retina e do nervo óptico, bem como identificar vasos anômalos.
Nunca é demais lembrar: quem é portador da diabetes deve fazer exames oftalmológicos com frequência para diagnosticar possíveis alterações antes que elas se agravem.
Edema macular diabético tem cura?
Infelizmente, não podemos falar em uma cura definitiva para o edema macular diabético. No entanto, é possível controlar a doença e evitar os danos graves, como a perda parcial ou total da visão.
Quando diagnosticado no começo, o edema pode ser tratado com medicamentos intraoculares, chamados de anti-angiogênicos e/ou corticoides. Eles atuam sobre os vasos sanguíneos e reduzem os vazamentos de líquidos, permitindo que a retina volte a desempenhar a sua função o mais corretamente possível.
Uma boa notícia é que, nesse caso, os danos à visão poderão ser revertidos, dependendo do nível de gravidade inicial. Há também uma forma de tratar com laser, chamada de fotocoagulação. Essa técnica já foi considerada a padrão e ainda é utilizada como opção antes ou depois das aplicações dos medicamentos nos globos oculares.
Você quer saber mais sobre essas injeções oculares? Confira o e-book que preparamos com as principais explicações.
E qual é o melhor tratamento? Aquele indicado pelo retinólogo para o seu caso! Afinal, o edema macular diabético se apresenta de formas diferentes em cada pessoa.
A prevenção acima de tudo
Todavia, melhor do que encarar as maneiras de tratar o edema macular diabético é preveni-lo. Para isso, não tem muito segredo: evitar o aparecimento da diabetes tipo 2, principalmente com bons hábitos alimentares e prática de exercícios físicos.
Contudo, caso você já seja diabético, realize o controle das taxas de glicose no sangue, de acordo com as orientações do seu médico. Assim, existem mais chances de evitar o problema ocular.
Cuide da saúde da sua visão
Você gostou de descobrir se o edema macular diabético tem cura definitiva ou controle? Nós queremos sempre solucionar as dúvidas dos nossos pacientes e de quem nos acompanha. Afinal, sabemos que informações de qualidade são fundamentais para a prevenção de doenças e melhora da visão em geral.
Por isso, publicamos conteúdos sobre saúde ocular em nossas redes sociais. Venha nos seguir e ficar por dentro de tudo! Estamos no Instagram, Facebook, Youtube, LinkedIn, Twitter e Spotify.
Tire suas dúvidas sobre o descolamento de retinaO descolamento de retina é um problema ocular que causa muita preocupação entre os pacientes. Isso devido o processo ser silencioso ou contar com pouquíssimos sintomas, além de poder levar a perda parcial ou total da visão de forma irreversível.
Essa condição é mais comum entre os pacientes com alto grau de miopia, mas também pode afetar pessoas que sofreram traumas oculares ou que têm diabetes ou hipertensão, assim como pode não ter nenhuma causa subjacente.
Para falar sobre o descolamento de retina, suas possíveis causas, consequências e formas de tratamento, criamos esse artigo. Continue lendo e tire suas dúvidas sobre essa doença ocular.
O que é descolamento de retina?
Para explicar o que é o descolamento de retina, você precisa conhecer um pouco mais sobre as estruturas do globo ocular. Na parte posterior do olho há a retina, uma camada de tecido fina que transforma os raios luminosos em sinais elétricos para enviá-los para o cérebro.
Essa camada fica “presa” no seu lugar por causa de outra estrutura, chamada vítreo, uma substância gelatinosa que preenche todo o olho. O problema, então, ocorre quando a retina se descola desse tecido que dá suporte, ficando “solta” dentro do globo ocular.
Esse descolamento de retina pode ocorrer de três formas diferentes:
- tracional: ocorre quando há a tração da membrana por mudanças no vítreo;
- regmatogênico: o vítreo se descola, causando um rasgo na retina e
- exsudativo: há o descolamento sem rasgo, mas com acúmulo de um líquido na membrana.
Para saber mais, dê play no vídeo abaixo e confira a explicação do Dr. Alexandre Rosa.
Baixe agora nosso infográfico: Conheça as partes do olho
Quais são as causas do descolamento de retina?
O descolamento de retina pode ocorrer por diversos fatores. Os principais são:
- traumas: como batidas, impactos ou acidentes;
- diabetes: causado por cicatrizes nos vasos sanguíneos da parte posterior do olho;
- processos inflamatórios: a inflamação dos tecidos também predispõe o descolamento;
- miopia: a retina de pacientes míopes é mais fina do que o normal, aumentando a propensão do descolamento.
Além disso, pessoas com mais idade são mais propensas a esse problema, já que com o passar dos anos há a retração do humor vítreo, aumentando o risco de ocorrer um descolamento. Vale ressaltar que também há muitos casos que ocorrem sem nenhuma causa aparente, em que a retina simplesmente se “solta”.
É possível prevenir esse problema?
O descolamento de retina não é uma doença que pode ser prevenida completamente, afinal, nem sempre há uma causa por trás do problema. Apesar disso, alguns hábitos podem ser inseridos no seu dia a dia para reduzir os fatores de risco.
O primeiro deles é evitar ao máximo os traumas oculares, como boladas ou outros tipos de impactos nos olhos. Para isso, recomenda-se evitar esportes radicais ou ao menos utilizar todos os equipamentos de proteção para evitar imprevistos. Além disso, é preciso controlar doenças, como diabetes, e processos inflamatórios, que também aumentam as chances dessa condição ocorrer.
Outra prática importante na prevenção de descolamento de retina é realizar consultas regulares com um oftalmologista para fazer exames e garantir a saúde ocular. Esse hábito também auxilia no diagnóstico precoce, evitando maiores complicações.
Como identificar um descolamento de retina?
O descolamento de retina é normalmente identificado pelo paciente a partir dos seus sintomas, que envolvem:
- flashes luminosos;
- moscas volantes;
- visão embaçada e
- perda súbita de visão.
No aparecimento dos primeiros sintomas, deve-se procurar com urgência um médico para evitar maiores complicações, como a cegueira irreversível ou a atrofia ocular, caracterizada pela perda da capacidade do nervo óptico de transmitir sinais para o cérebro.
Como é feito o tratamento?
O descolamento de retina é um problema sério, mas, com o tratamento correto, é possível evitar complicações ou recuperar a visão. Para isso, deve-se buscar quanto antes ajuda médica para evitar que a estrutura se “solte” cada vez mais.
Na maioria dos casos, o tratamento é feito de forma cirúrgica, podendo envolver diferentes técnicas, como:
- vitrectomia: envolve a retirada do vítreo e a sua substituição por gás ou óleo de silicone;
- introflexão escleral: faixas de silicone são costuradas por fora do olho para fechar as rupturas e
- retinopexia pneumática: há a injeção de gás nos olhos para obstruir o buraco existente.
Para saber mais sobre cada uma dessas cirurgias, assista a nossa live completa sobre o tema.
Se você precisa de uma avaliação especializada ou suspeita de descolamento de retina, agende uma consulta na RetinaPro. Somos uma clínica em Belém especializada em retinopatias e contamos com uma equipe altamente capacitada. Além disso, aproveite para nos seguir no Instagram e no Facebook e ver mais conteúdos relacionados com a saúde ocular.
Diabetes e visão: entenda como a doença afeta os olhosEntender qual é a relação entre diabetes e visão é essencial para todos os pacientes diagnosticados com essa doença — e, que desejam evitar qualquer tipo de complicação ocular.
De acordo com o Ministério da Saúde, há mais de 16,8 milhões de adultos no Brasil com essa enfermidade. Infelizmente, esse número está crescendo consideravelmente ao longo dos anos e, atualmente, já é considerado um sério problema de saúde pública.
Esse aumento se dá por diversos motivos, como:
- dietas não saudáveis;
- sedentarismo;
- maiores índices de obesidade e
- questões genéticas.
No meio de tantos casos, reforça-se a importância de saber mais sobre diabetes e visão para incentivar a prevenção e o controle da doença. Continue lendo para saber mais e entenda como cuidar dos seus olhos.
Qual a relação entre diabetes e visão?
Para compreender a relação entre diabetes e visão é necessário entender mais sobre essa doença. Em um organismo saudável, todos os açúcares que comemos ficam concentrados no nosso sangue, o que faz com que o pâncreas produza uma substância, chamada insulina, para quebrar a glicose e, assim, retirá-la na corrente sanguínea.
Mas nem sempre esse processo ocorre como deveria, o que faz com que os níveis de glicose fiquem elevados. Isso pode ocorrer por diferentes motivos, como:
- diabetes 1: as células que produzem a insulina são destruídas por um defeito do sistema imune e
- diabetes 2: há uma secreção insuficiente de insulina ou o corpo desenvolve uma resistência a essa substância.
Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 90% dos casos são do tipo 2.
E a visão?
A principal característica da diabetes é o alto nível de açúcar no sangue, o que pode ser controlado por meio da mudança de hábitos e de medicamentos. O problema ocorre quando o tratamento não é seguido da forma correta ou não é tão eficaz quanto deveria.
Nesses casos, o paciente continua com mais glicose no sangue do que deveria, trazendo diversas consequências para a saúde. Nos casos dos olhos, por exemplo, ocorrem alterações na estrutura dos vasos sanguíneos da retina, a estrutura que fica na parte posterior do globo ocular e transforma os raios luminosos em estímulos nervosos para o cérebro interpretar.
Essas alterações, em primeiro momento, não têm grande impacto na saúde ocular. Mas, com o tempo, podem causar:
- hemorragias e vazamento de líquidos, causando edemas;
- interrupção do fluxo sanguíneo a certas partes da retina;
- grandes hemorragias e
- descolamento de retina.
Dê play no vídeo abaixo e saiba mais sobre o edema macular causado pela diabetes.
Quais sintomas mostram que a diabetes afetou a visão?
A diabetes é considerada uma doença silenciosa, o que quer dizer que na sua fase inicial ela não apresenta sintomas. Isso também é verdade quando falamos sobre a visão.
Segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia, a retinopatia diabética afeta mais de 75% das pessoas com diabetes há mais de 20 anos. Como não é possível controlar isso a partir dos sintomas, recomenda-se a realização de consultas regulares com um oftalmologista para avaliar os vasos sanguíneos e identificar de forma precoce qualquer anormalidade, evitando complicações.
Apesar de não ter sintomas nos estágios iniciais, nos mais avançados pode haver:
- visão turva;
- aparecimento de manchas na visão e
- perda da visão central ou periférica.
Retinopatia diabética pode causar cegueira?
Uma das complicações mais sérias relacionadas com a diabetes e visão é a cegueira. Ainda, segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia, pessoas com essa doença têm um risco 25 vezes maior de ficarem cegos do que aqueles que não portam a enfermidade.
Apesar desse número ser muito significativo, essa complicação só ocorre em casos em que o paciente não consegue controlar o seu nível de glicose de forma contínua. Por isso, é essencial fazer o acompanhamento constante com um médico para controlar o açúcar no sangue e alterar a forma de tratamento, caso necessário.
Dê play no nosso vídeo abaixo e saiba mais.
Para saber mais sobre a relação entre diabetes e visão, não deixe de conferir a nossa live completa sobre o tema.
Caso você ainda tenha alguma dúvida, entre em contato conosco e converse com um de nossos especialistas. E para ver mais conteúdos desse tipo, nos siga no Facebook, Instagram, canal do YouTube e Spotify.
O que causa terçol no olho?O terçol no olho é um problema caracterizado pelo aumento da sensibilidade na borda da pálpebra, no aparecimento de um pequeno caroço, similar a uma espinha inchada, e dor ao piscar ou tocar na área. Além disso, também pode haver a redução da tolerância a luzes intensas, aumento da lacrimação e sensação de desconforto, como se tivesse algo dentro do olho.
Sabemos que todos esses sintomas são incômodos e acabam impactando a rotina. Eles também podem causar preocupação, principalmente quando esse problema não se resolve dentro de alguns dias, o que quer dizer que houve uma complicação no caso.
Para falar mais sobre isso e mostrar as causas do terçol no olho, criamos este artigo. Continue lendo para saber mais sobre essa doença e ver nossas dicas.
O que causa terçol no olho?
O terçol no olho ocorre quando uma das glândulas que ficam na pálpebra fica bloqueada. Isso causa o acúmulo do conteúdo mucoso do olho, predispondo uma infecção bacteriana na área. Assim como qualquer infecção, há a formação de pus, o que faz com que o pequeno caroço tenha um aspecto similar a uma espinha, com um pontinho branco ou amarelado.
Em alguns casos mais sérios, o terçol pode se tornar crônico, ou seja, continuar acontecendo de forma contínua por longos períodos. Em outros, ele evolui para uma condição chamada calázio, caracterizada pela inflamação, como consequência do entupimento do canal de secreção de uma glândula. Isso forma um nódulo com bastante líquido e os sintomas são similares ao terçol no olho, como:
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inchaço;
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lacrimejamento;
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sensibilidade à luz e
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dor.
Saiba mais: Qual a diferença entre Hordéolo e Calázio?
Vale ressaltar que não são apenas essas duas doenças que causam coceira no olho. Dê play abaixo e saiba mais sobre esse sintoma.
O que predispõe o terçol no olho?
Esse problema ocular pode acontecer com qualquer pessoa em qualquer momento da vida, mas alguns fatores podem predispor essa infecção. Entre eles, está o contato ocular com bactérias, o que ocorre quando não se higieniza a mão da forma apropriada antes de coçar ou tocar o olho.
O uso de lentes de contato ou, até mesmo, óculos que não estão bem limpos também aumentam consideravelmente as chances de ocorrer o terçol no olho. Além disso, pessoas com pele muito oleosa têm mais risco das suas glândulas serem bloqueadas, aumentando as chances de desenvolver esse problema.
O mesmo ocorre em casos de blefarite crônica, uma inflamação que afeta as bordas das pálpebras. Saiba mais sobre inflamações oculares no vídeo abaixo e tire suas dúvidas.
Crianças e bebês também podem ter esse problema?
Sim, crianças e bebês podem ter terçol no olho! Inclusive, é comum que nessa faixa etária os pais percebam o aparecimento de caroços nos olhos dos seus filhos. Isso se dá pelos próprios hábitos que levam mais bactérias para a região ocular.
É comum que crianças peguem brinquedos do chão, comecem a engatinhar ou toquem em algo e logo depois cocem os olhos. Esse costume favorece infecções e, consequentemente, podem levar ao terçol.
Se você é mãe, pai ou responsável de uma criança e se preocupa com a sua saúde ocular, assista a nossa live sobre esse tema.
Como é o tratamento do terçol no olho?
Quando falamos sobre infecções oculares, a principal indicação é deixar que o próprio organismo lide com as bactérias e as elimine de forma natural. Essa recomendação também é verdadeira para o terçol no olho.
Dessa forma, em primeiro momento não se deve usar nenhum medicamento e, mais importante, tentar espremer ou retirar o caroço. Isso apenas irá machucar ainda mais a área e poderá causar muita dor no paciente.
Segundo a Sociedade de Pediatria de São Paulo, entre os cuidados que podem ser tomados para estimular a drenagem natural da glândula estão:
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aplicar compressas mornas de três a quatro vezes por dia por até 10 minutos e
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higienizar bem a área, especialmente se o paciente estiver com blefarite.
Caso o terçol no olho não desapareça dentro de alguns dias ou os sintomas estejam muito intensos, é importante consultar um oftalmologista para verificar se não é necessário seguir outro método de tratamento. Em alguns casos, pode-se recomendar o uso de alguma pomada antibiótica.
Quando essa doença se torna crônica, o especialista pode optar pela retirada da glândula causadora do problema ou ainda a injeção de corticoide na área. Ainda ficou com alguma dúvida? Então, entre em contato conosco e converse com um de nossos especialistas.
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Alimentos para melhorar a visão: a dieta realmente impacta na saúde ocular?Ter uma dieta saudável faz bem para todo o organismo, auxiliando na prevenção, no controle e até mesmo no tratamento de diversas doenças. Isso também é válido para a saúde ocular e existem indicações de alguns alimentos para melhorar a visão.
Por meio da ingestão de alguns nutrientes, é possível estimular a circulação sanguínea, evitar inflamações, reduzir a pressão arterial, incentivar a reprodução celular e diversas outras ações que fazem bem para diversas estruturas do olho.
Vale ressaltar que apesar de a dieta realmente ter uma grande relevância para a saúde dos olhos, apenas ela não consegue corrigir problemas de vista ou ainda promover a cura de alguma doença mais séria. Isso quer dizer que nada substitui a consulta com um oftalmologista e o tratamento indicado por esse especialista.
Continue lendo para saber mais sobre os alimentos para melhorar a visão e entender como cada um atua no organismo.
Por que uma dieta saudável é importante para a saúde ocular?
Antes de falarmos sobre os alimentos para melhorar a visão, é importante entender como a dieta está relacionada com a saúde do nosso corpo. Você com certeza já viu em uma propaganda, embalagem ou em algum lugar na internet que tal alimento é rico em vitamina, sais minerais, proteínas, carboidratos ou algo similar.
Esses nomes representam grupos alimentares que são essenciais para todas as reações que ocorrem no organismo para mantê-lo vivo e saudável. Apesar de não pensarmos nisso, diversos processos ocorrem a cada minuto nas nossas células, que fazem sua respiração, sua manutenção e, eventualmente, sua renovação.
Para se ter uma ideia de tudo que acontece no seu corpo e você nem percebe, um ciclo completo de renovação de uma pele saudável ocorre em 28 dias. Ou seja, em menos de um mês as células da sua epiderme se duplicam e, então, morrem. Para fazer essa duplicação, é necessário de muita energia e nutrientes, retirados da alimentação.
Assim como esse processo ocorre na pele e em todos os outros órgãos, ele também acontece nos olhos. Dessa forma, quando há a deficiência de algum nutriente ou ainda o excesso de alguma substância que prejudica as reações metabólicas, a visão é impactada de alguma forma. Além disso, ainda há alguns compostos que atuam diretamente nos tecidos, protegendo-os.
Um exemplo para entender melhor esse conceito é a complicação na retina causada pelo excesso de glicose no sangue, chamada de retinopatia diabética. Quando há altos níveis de açúcar no organismo, os vasos sanguíneos dos olhos acabam sendo lesionados, aumentando as chances deles se romperem.
Dê play no nosso vídeo e saiba mais sobre essa doença e suas consequências.
Dessa forma, o mais recomendado é ter uma dieta balanceada para ter todos os nutrientes e evitar excesso de glicose, colesterol ou outra substância danosa para os olhos.
Quais são os melhores alimentos para melhorar a visão?
Os alimentos para melhorar a visão são aqueles que contam com nutrientes ou ações que auxiliam na saúde ocular. Conheça alguns deles.
Oleaginosas
As oleaginosas contam com Ômega 3 e altos níveis de Vitamina E. Esses nutrientes são antioxidantes, evitando inflamações e auxiliando na prevenção da degeneração macular e da catarata.
Insira na sua dieta amendoim, castanhas do Pará, nozes e outras que você gostar, cuidando para não exagerar.
Frutas
Todo mundo sabe que frutas são indispensáveis dentro de uma dieta saudável. Isso se dá pelos diversos nutrientes que elas têm que auxiliam o corpo a funcionar.
Claro que cada uma conta com suas características próprias, por isso, é bom ter opções diversas durante a semana para ingerir diferentes vitaminas e minerais. Dentro de todas as frutas existentes, há dois grupos que melhoram a visão: as laranjas e as vermelhas.
O primeiro grupo é rico em uma substância chamada carotenoides, antioxidantes que evitam as lesões na parte central da retina, a mácula. Já as vermelhas são ricas em flavonoides, poderosos antioxidantes, e Vitamina C, que contribui para prevenir processos inflamatórios, degeneração macular e perda da visão.
Se você deseja ver outros alimentos para melhorar a visão, continue lendo no nosso outro artigo e confira mais 10 opções que fazem bem para a saúde ocular. E caso você queira saber mais sobre o impacto da alimentação na saúde ocular, não deixe de conferir a nossa live completa sobre esse tema com os nossos especialistas.
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Como uma doença ocular degenerativa pode ter os efeitos minimizados?Existem alguns problemas de saúde que fazem com que um órgão, ou ao menos uma estrutura dele, sofra deterioração ao longo do tempo. Quando isso acontece no olho, chamamos de doença ocular degenerativa. Diversas enfermidades podem afetar a visão dessa forma, como a retinose pigmentar e a degeneração macular relacionada com a idade, mais conhecida como DMRI.
Se você deseja saber mais sobre as principais doenças oculares degenerativas, entender quais são as suas causas e os seus sintomas, e ver nossas dicas para reduzir os efeitos dessas enfermidades, continue lendo este artigo.
Quais são as principais doenças oculares degenerativas?
As principais doenças oculares degenerativas são:
Degeneração macular relacionada com a idade (DMRI)
A DMRI é a doença ocular degenerativa mais conhecida entre os pacientes. Ela ocorre como uma consequência do processo natural de envelhecimento e tem como principal sintoma o aparecimento de uma mancha central na visão, dificultando algumas atividades, como a leitura, por exemplo.
Se você quer saber mais sobre esse problema, dê play no vídeo abaixo e confira.
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Degeneração macular
Além da degeneração no centro da retina, que ocorre devido à idade, esse problema também pode acontecer por outros motivos, como questões genéticas. Dois exemplos disso são as doenças de Stargardt e de Best.
Elas são mais comuns em crianças, adolescentes e jovens adultos, e também são caracterizadas pelo aparecimento de manchas escuras no centro da visão. Em alguns casos, ocorre também a redução na percepção das cores.
Retinose pigmentar
Outra doença ocular degenerativa causada por alterações genéticas é a retinose pigmentar. Essa enfermidade faz com que as estruturas que captam luz, chamadas de cones de bastonetes, não funcionem como deveriam.
Os sintomas podem ser percebidos ainda na infância e podem evoluir até a terceira idade. Normalmente, envolvem:
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perda da visão noturna;
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comprometimento da visão periférica e
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perda da visão central.
Saiba mais sobre a retinose pigmentar na nossa live sobre o tema:
Coroideremia
A coroideremia é uma doença ocular degenerativa mais rara. Essa condição afeta com mais frequência em homens e causa a degeneração progressiva da coroide, do epitélio pigmentar e dos fotorreceptores, estruturas dos olhos.
Os principais sintomas da doença são:
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dificuldade de ver em ambientes escuros;
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catarata e
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perda da visão periférica.
Quais cuidados devem ser tomados com uma doença ocular degenerativa?
Infelizmente, nenhuma doença ocular degenerativa pode ser curada. Isso quer dizer que os pacientes precisam aprender a conviver com os seus sintomas e realizar o devido tratamento recomendado, para reduzir a degeneração da estrutura ocular em questão.
De forma geral, isso pode envolver o uso de medicamentos que retardam o processo e, consequentemente, controlam os sintomas. Vale ressaltar que atualmente há diversas opções em teste, mas poucas mostraram realmente resultados positivos para o paciente.
Além do tratamento medicamentoso, é importante ter bons hábitos de forma geral para deixar o organismo mais saudável, evitando infecções ou outros problemas. Recomenda-se para todos os pacientes, sejam eles portadores de doença ocular degenerativa ou não:
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prática de exercícios físicos, considerando suas limitações atuais;
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dieta equilibrada, de preferência rica em antioxidantes que evitam inflamações;
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não fumar e
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controlar doenças que podem causar danos no olho, como diabetes e pressão alta.
Nos casos de degeneração na retina, também pode ser indicado utilizar óculos de sol ou lentes com filtro azul.
Para saber exatamente quais cuidados devem ser tomados para a sua doença ocular degenerativa, é necessário consultar um oftalmologista e fazer um acompanhamento frequente com esse especialista. Somente ele poderá avaliar o avanço da enfermidade e buscar outros tratamentos para aumentar, ao máximo, a sua qualidade de vida.
Se você mora em Belém ou região e está procurando um especialista para acompanhar a sua DMRI, degeneração macular, retinose pigmentar ou coroideremia, conte com a RetinaPro. Entre em contato e agende uma consulta.
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