A cirurgia combinada de vitrectomia e catarata é recomendada para pacientes que tiveram complicações durante a realização da cirurgia de catarata, que é caracterizada pela opacidade da lente natural do olho.
Esse processo ocorre com o passar dos anos e, normalmente, é corrigido a partir da troca dessa lente, sem ocorrer maiores complicações. Apesar disso, há alguns pacientes que não respondem da forma esperada, exigindo outras intervenções oftalmológicas.
Continue lendo para saber mais sobre a cirurgia combinada de vitrectomia e catarata e entenda como esse procedimento é realizado.
Principais complicações da cirurgia de catarata
Geralmente, a cirurgia de catarata não apresenta complicações. Mas, em alguns casos, podem ocorrer:
- endoftalmite: infecção no interior do olho;
- edema macular e corneano: acúmulo de líquido na retina ou na córnea, respectivamente;
- prolapso da íris: há a projeção e encarceramento da íris;
- opacificação da cápsula posterior: perda de transparência do saco capsular que contém a lente intraocular e
- vazamento de ferida: ruptura de vasos sanguíneos na abertura da retina, causando o acúmulo de líquido no olho.
Confira alguns casos complexos de cirurgia de catarata na nossa live completa sobre o tema.
E a cirurgia combinada de vitrectomia e catarata?
A cirurgia combinada de vitrectomia e catarata é indicada para alguns casos de complicação, como é o caso de endoftalmite, edemas ou vazamento de feridos. Além disso, pode ser recomendada para pacientes com condições pré-existentes que dificultam a realização do tratamento dessa doença.
Esse procedimento consiste na remoção do “gel” que fica no centro do globo ocular e na sua substituição por um gás ou líquido. Para saber mais, dê play no vídeo abaixo.
Durante a vitrectomia, torna-se possível resolver os problemas e ainda implantar a lente intraocular, corrigindo o problema de vista do paciente com catarata.
Confira mais detalhes sobre a cirurgia no vídeo com a Dra. Thais Mendes!
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Dr. Alexandre Rosa possui graduação em Medicina pela Universidade Federal do Pará (UFPA/1996) e doutorado em Oftalmologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP/2005). Especialista em doenças da retina e vítreo (retinólogo) pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia e da Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo. Atualmente, é médico preceptor da residência médica do Hospital Universitário Bettina Ferro de Souza, além de ser professor de Oftalmologia da Universidade Federal do Pará (UFPA).