O trauma ocular é qualquer tipo de agressão sofrida no olho, seja física ou química. O problema pode afetar um ou os dois globos oculares e a gravidade dependerá de como foi o acidente.
No entanto, o trauma ocular é sempre preocupante e é considerado uma das principais causas de baixa visão. Inclusive, um estudo feito no Hospital Universitário de São José do Rio Preto (SP), revelou que cerca de 40% dos pacientes que chegaram à instituição com esse problema o sofreram em momentos de lazer.
O que pode causar um trauma ocular?
O trauma ocular pode ter as seguintes características:
- contuso: causado por uma agressão física, como um soco;
- perfurante: como o próprio nome diz, é gerado por uma perfuração no olho por materiais pontiagudos;
- queimadura: o globo ocular é afetado tanto por substâncias químicas, raios solares e até temperaturas elevadas no geral.
Quais os sintomas?
Obviamente, ao sofrer um trauma, o paciente irá sentir a agressão. Além disso, é comum desenvolver os seguintes incômodos:
- dor;
- manchas de sangue;
- fotofobia (dificuldade de olhar para a luz);
- inchaço;
- visão turva;
- lacrimejamento;
- perda parcial ou total da visão.
Deve-se procurar ajuda médica rapidamente! O tratamento dependerá dos danos causados, podendo ser um simples uso de medicação ou até mesmo um procedimento cirúrgico.
Todavia, atenção especial nos traumas oculares gerados por substâncias químicas. Nesses casos, antes de buscar atendimento especializado, lave o olho com água ou soro fisiológico. Peça ainda para que outra pessoa verifique o que está descrito nas instruções do produto em situações de acidentes.
Aprenda ainda mais sobre trauma ocular
O trauma ocular é um assunto complexo. Portanto, a Dra. Thais Mendes, médica oftalmologista da RetinaPro, preparou o vídeo a seguir para explicar ainda mais sobre o assunto. Assista!
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Dr. Alexandre Rosa possui graduação em Medicina pela Universidade Federal do Pará (UFPA/1996) e doutorado em Oftalmologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP/2005). Especialista em doenças da retina e vítreo (retinólogo) pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia e da Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo. Atualmente, é médico preceptor da residência médica do Hospital Universitário Bettina Ferro de Souza, além de ser professor de Oftalmologia da Universidade Federal do Pará (UFPA).