Caroço no olho: 4 causas e como tratarCaroço no olho, mulher esfregando o olho em sinal de desconforto

O caroço no olho é, normalmente, a manifestação de uma doença que traz muito desconforto e preocupação para os pacientes.

Dependendo da parte do sistema visual que ela ocorre, pode causar coceira, dores ou, até mesmo, limitar o campo de visão.

Ao notar que há o aparecimento de um nódulo na região, independentemente de ser na parte externa ou interna, é importante acompanhar se ele está aumentando e se há outros sintomas.

Assim, será mais fácil identificar qual é o fator de origem e procurar pelos profissionais corretos, para iniciar o tratamento.

No artigo de hoje, vamos listar algumas das principais causas para essa formação de massa na região ocular. Continue lendo e saiba mais!

O que é um caroço no olho?

O caroço no olho é um sintoma associado a algumas doenças possíveis, como terçol, calázio, blefarite e, inclusive, tumores.

Em alguns casos, podem surgir na margem da pálpebra, com causas em processos inflamatórios, desenvolvimento de cistos ou, ainda, estar relacionado à refração do olho associado à miopia, hipermetropia e astigmatismo, por exemplo.

Por isso, pode estar associado a outros sintomas, como:

O que pode causar caroço no olho?

Como já falado, o caroço no olho pode ter diferentes causas. É importante ressaltar que, em alguns casos, ele pode ser resultante de picadas de insetos ou, ainda, infecções que já foram curadas. 

Nós falaremos apenas de patologias que podem ter essa manifestação entre os seus principais sintomas. Confira.

Terçol

Também chamado de hordéolo, consiste no aparecimento de um pequeno caroço no olho na margem da pálpebra. Ele pode ocorrer tanto internamente quanto externamente, sendo esse último mais conhecido como terçol.

Essa patologia ocorre pelo acúmulo de conteúdo mucoso do olho devido a um bloqueio de uma glândula que fica localizada na pálpebra, o que permite que haja uma infecção bacteriana, gerando pus. Nesses casos, a inflamação pode se espalhar para outros tecidos oculares e haver recidivas no aparecimento de nódulos nessa área.

Além disso, ainda há possibilidade de um terçol interno se tornar crônico ou evoluir para outra condição chamada calázio, que falaremos posteriormente. Independentemente da área de manifestação, o hordéolo também pode ter como sintomas:

Por ser uma infecção, o corpo normalmente consegue resolver sozinho. Há o rompimento do nódulo com pus após 02 ou 04 dias. Caso seja interno, a dor pode ser maior durante esse período. O agravamento da doença ocorre quando não há o rompimento e a infecção está generalizada. Os sintomas, então, incluem febre alta e calafrios.

Calázio

calázio também se manifesta por meio de um caroço. Normalmente, é decorrente de um terçol não tratado com acúmulo de muco. É importante entender que essas duas patologias não são a mesma coisa.

Enquanto o terçol é uma infecção com tendência de se resolver sozinha, o calázio é uma inflamação causada pelo entupimento do canal de secreção de uma glândula sebácea, formando um nódulo com muito líquido.

Esse problema, em muitos casos, também é resolvido sozinho. Mas, em alguns casos, necessita acompanhamento médico, que irá recomendar pomadas, colírios ou medicamentos para atenuar os sintomas e auxiliar a cura.

Quer saber mais sobre a diferença entre o calázio e o terçol? Então, confira no nosso artigo.

Médica examinando causa de caroço no olho

Tumores

O aparecimento de um caroço no olho também pode ser causado pelo desenvolvimento de um tumor na região que pode ser benigno, chamado de cisto, ou ainda maligno, podendo ser diferentes tipos de câncer, dependendo da origem do nódulo.

Esses tumores são chamados de intraoculares e, caso não tratados, podem causar a perda da visão ou, ainda, no óbito do paciente. Podem, ou não, acompanhar outros sintomas, por isso, eles não são os únicos fatores considerados para o diagnóstico. Em casos específicos, opta-se pela realização da biópsia para analisar se há câncer ou não.

Apesar de muitas pessoas não saberem, existem diferentes tipos de tumor que podem afetar a região, como:

Continue lendo no nosso blog e saiba mais sobre esses tumores oculares.

Blefarite

blefarite é uma condição oftalmológica comum e causa irritação e desconforto para o paciente, podendo, também, haver o surgimento de um caroço no olho. Ela ocorre pela inflamação das pálpebras e é provocada pela produção excessiva de gordura na região basal dos cílios.

Normalmente, ocorre na região onde os cílios se ligam, na parte externa da pálpebra. Há, ainda, a possibilidade de ocorrer na parte interna, mas isso é mais comum em pessoas com doenças nas glândulas sebáceas ou com rosácea.

O seu tratamento deve envolver a limpeza constante do local, além da aplicação de colírios antibióticos ou esteroides. Leia mais sobre blefarite no nosso blog.

Como é feito o diagnóstico de caroço no olho?

A definição do diagnóstico de uma doença, seja ela qual for, é um processo que ocorre em diversas etapas que se iniciam numa avaliação geral das características e, por processos de definição e eliminação de hipóteses, chega-se a uma conclusão.

Esse processo se vale de inúmeros recursos e métodos, como informações amnésicas dos pacientes, os achados em exames e sua correta interpretação com base em estudos de referência e casos relatados.

Por este aspecto, o médico ou médica responsável conduz uma série de investigações de modo a, progressivamente, acumular informações necessárias para que o diagnóstico seja definido.

Este processo pode contar com:

Atendimento médico-oftalmológico para caroço no olho

Como tratar o caroço no olho?

Ao notar um caroço no olho, não mexa ou fique tocando excessivamente, pois isso poderá fazê-lo ficar ainda mais inchado e dolorido.

Como você deve ter percebido, existem diferentes patologias que podem causar esse nódulo, e cada uma delas exige cuidados diferentes, por isso, recomendamos que seja feita uma consulta com um médico especializado.

Enquanto alguns casos são simples, como o terçol, outros são muito mais complexos, como os tumores nos olhos e, na dúvida, o mais indicado é se certificar do que está acontecendo e buscar ajuda profissional.

Apenas o médico poderá analisar realmente qual é a atual situação do problema, pedir exames, caso necessário, e traçar um tratamento apropriado para cada paciente, receitando colírios, compressas quentes ou medicamentos orais.

Não deixe de marcar uma consulta com o seu médico de confiança.

Confira a seguir algumas das possibilidades de tratamento conservador (medicamentos, alteração de hábitos) e intervenção cirúrgica.

Colírios

De aplicação tópica com rápida absorção, podendo ser anti-inflamatórios, antibióticos, corticoides, os colírios representam uma das opções de tratamento, a depender da doença diagnosticada.  

Pomadas

As pomadas oftálmicas também podem ser indicadas pelo médico ou médicas responsável, também de uso tópico (local).

Medicamentos orais

A depender do tipo de doença diagnosticada, classes de medicamentos como anti-inflamatórios, corticoides, antibióticos ou outros podem ser indicados pelo médico ou médica responsável.

Cirurgia

A indicação de cirurgia como tratamento ideal ocorre, convencionalmente, quando a terapêutica conservadora não apresenta os resultados esperados. Podendo, também, ser indicada devido ao quadro evolutivo da doença detectado.

Suspeita de algum dos problemas citados aqui? Agende agora a sua consulta para podermos ajudar você!

Recepção RetinaPro, atendimento especializado em caroço no olho

Conclusão

Neste artigo exclusivo, a RetinaPro explicou detalhadamente as prováveis causas, diagnósticos e tratamentos para o caroço no olho, um sintoma comum associado a doenças como terçol, calázio, blefarite e, inclusive, tumores.

Como vimos, o surgimento de caroço pode ter causa em processos inflamatórios, no desenvolvimento de cistos, assim como no processo de refração do olho e formação de imagens.

Estes aspectos são investigados por oftalmologistas que, realizando um processo de investigação detalhada, definem diagnósticos precisos, conduzindo ao tratamento recomendado.

A RetinaPro conta com equipe médica altamente qualificada e especializada no tratamento de doenças associadas ao surgimento de caroço no olho. Entre em contato com nosso atendimento e marque uma consulta!

Herpes ocular: entenda o que é e por que aconteceHerpes ocular: entenda o que é e por que acontece

A herpes ocular é uma manifestação da infecção pelo vírus da herpes simples tipo I (HSV-1) ou pela reativação da varicela zoster, e traz diversos sintomas incômodos para os seus pacientes. Ela é contagiosa, por isso, é essencial ter cuidados extras no dia a dia para evitar que os familiares ou amigos a contraiam.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, há mais de 3,7 bilhões de pessoas com menos de 50 anos infectadas com o HSV-1. Isso representa 67% de toda a população. Em muitos dos casos, não há nenhum sintoma, ou seja, o vírus está “dormente”.

Já entre os brasileiros, segundo a Federação Médica Brasileira, essa infecção ocorre em 95% da população. Normalmente, a contaminação se dá na infância ou na adolescência, época em que há contato com grupos maiores de pessoas, como a escola. Além dos olhos, a herpes também pode se manifestar na boca.

Mas também há a possibilidade do aparecimento de bolinhas de água e feridas em outras áreas do corpo, como é o caso da herpes ocular. Essa doença pode ocorrer a partir da reativação do vírus varicela zoster, que causa a famosa catapora e é comum na infância.

Continue lendo para saber mais sobre essa condição, qual é a sua causa, como cuidar e se há como evitá-la.

O que é a herpes ocular e por que ela ocorre?

Como já exposto, a herpes ocular é uma forma de manifestação da infecção por HSV-1, o vírus simples tipo I, mas ela também pode ocorrer pela reativação do vírus da catapora. Nesses casos, é chamada de Herpes Zoster Oftálmico. Ela é mais comum em pacientes com mais de 50 anos e a sua incidência aumenta com a idade. Não há predileção relativa a sexo ou etnia.

A manifestação ocorre quando o vírus em questão consegue acometer um nervo oftálmico, chamado de nervo trigêmeo. De acordo com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFGRS), isso ocorre em 10% a 20% de todos os casos de herpes zoster.

Quais são os principais sintomas da herpes ocular?

A herpes ocular pode se manifestar de diferentes maneiras, uma vez que depende diretamente da imunidade do paciente, assim como da existência, ou não, de outras doenças. Pacientes com HIV que estão em um estágio avançado, por exemplo, tendem a ter sintomas mais intensos e com maior recorrência.

Mas, em geral, esse problema é caracterizado pelo surgimento de lesões da pele, como bolhas de água, feridas e manchas. Na maioria dos casos, causam desconfortos e afetam apenas um lado do rosto, atingindo a parte superior da cabeça, entre o nariz e o couro cabeludo.

Outro sintoma da herpes ocular é o acometimento do globo ocular que, ainda segundo a UFGRS, ocorre entre 50% e 72% dos casos e pode trazer sequelas visuais para o paciente, inclusive causar a cegueira. As doenças mais comuns são:

Assim, além dos sintomas causados pela própria herpes, há a possibilidade de ocorrerem manifestações das doenças citadas acima, como dores, vermelhidão, coceira, problemas em enxergar e outros.

Como tratar a herpes ocular?

O tratamento da herpes ocular deve ser feito por meio de uma equipe multidisciplinar. Um dermatologista irá cuidar das manifestações cutâneas, enquanto o oftalmologista cuidará dos sintomas nos olhos.

Para isso, o especialista deve fazer uma avaliação completa da saúde ocular, identificar quais são as patologias que estão afetando os olhos, além de analisar como reduzir os sintomas e o risco de haver sequelas. Recomenda-se que o paciente procure um médico até 72 horas (ou 3 dias) após o aparecimento de lesões ou de outras mudanças identificadas nos olhos.

Geralmente, há a recomendação de pomadas ou remédios antivirais e de colírios. Mas, atenção: a automedicação pode ter efeitos negativos e agravar o quadro. Por isso, sempre procure um médico para avaliar e traçar o tratamento mais adequado para você.

Cuidados com a herpes ocular

Além de seguir o protocolo traçado pelo médico, também é importante ter cuidados diários com a herpes ocular, como evitar mexer na área afetada, não estourar as bolhas de água e não ficar exposto longos períodos ao sol. Também se recomenda ter hábitos saudáveis para aumentar a imunidade.

Outros cuidados importantes são relativos à doença que ocorre pelo vírus simples tipo I da herpes, que é contagioso. Nesses casos, evite compartilhar objetos pessoais com seus familiares ao ter feridas abertas e tenha uma toalha apenas sua.

Já nos quadros de Herpes Zoster Oftálmico, é muito improvável haver contaminação, uma vez que as crianças são vacinadas ou contam com imunidade contra o vírus da catapora.

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