Doenças oculares: conheça 6 delas que podem levar a perda da visão!

Existem diversas doenças oculares que surgem em todas as idades e que podem levar à cegueira. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), entre 60 e 80% dos casos de cegueira no mundo poderiam ter sido evitados ou têm tratamento.

A visão nos possibilita ver tudo ao nosso redor, diferenciar as cores e conhecer todas as maravilhas que o mundo oferece. Mesmo assim, não são todas as pessoas que dão a devida atenção a sua saúde ocular.

Diante dessa situação, é fundamental se informar sobre quais são as doenças oculares que causam cegueira. Acompanhe o post de hoje para conhecê-las e fique atento!

Doenças oculares que causam cegueira

1. Degeneração macular relacionada com a idade (DMRI)

A DMRI é a principal causa de cegueira em pessoas acima de 50 anos. Ela provoca uma lesão e desgaste na parte central da retina, chamada de mácula, que deixa a visão embaçada e faz surgir uma mancha central escura.

Existem dois tipos de DMRI:

Atrófica ou Seca

Envelhecimento e afinamento da mácula, que causa perda visual lenta e gradual. Alguns estudos demonstraram que uso de minerais e vitaminas antioxidantes pode ser benéfico em casos selecionados.

Exsudativa ou Úmida

Formação de vasos sanguíneos anormais (neovascularização) na área da mácula, levando a perda visual rápida. É tratada com medicamentos (chamados anti-angiogênicos) que impedem a formação de novos vasos.

Essa doença é degenerativa e crônica,  necessita de acompanhamento contínuo e regular com retinólogo. Como medida de prevenção, é recomendado o uso habitual de óculos de sol, eles protegem os olhos dos danos causados pela radiação UV, uma das causas predisponentes dessa patologia.

Outras maneiras de se prevenir estão ligadas à adoção de um estilo de vida mais saudável. É recomendado ingerir poucos alimentos gordurosos e basear sua dieta em produtos saudáveis, como frutas e verduras. Essas atitudes auxiliam a ter uma maior qualidade de vida durante o envelhecimento.

Além disso, parar de fumar é uma das principais recomendações. As toxinas produzidas pelo cigarro afetam de inúmeras maneiras todos os órgãos, inclusive a mácula.

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2. Glaucoma

O glaucoma é uma doença que atinge o nervo óptico, de forma que ele deixa de levar as informações visuais para o cérebro. Ela é causada, na maioria das vezes, pelo aumento da pressão intraocular, devido a uma dificuldade na drenagem no líquido, chamado de humor aquoso, que circula dentro do olho.

Se não tratado, causa dano permanente ao nervo e perda de visão.

Na grande maioria dos casos, o glaucoma não apresenta sintomas específicos. Nas fases avançadas da doença, pode haver: perda de visão periférica (a pessoa começa a esbarrar em objetos e pessoas) e visão turva.

O glaucoma não possui um tratamento curativo, mas pode ser controlado com o uso de colírios específicos, comprimidos e até com a realização de uma cirurgia anti-glaucomatosa. A cirugia é indicada para controle da pressão ocular, em geral não provoca alteração (tanto para melhor como para pior) da visão do paciente. A cirurgia é feita quando o paciente não consegue ter níveis satisfatórios de pressão mesmo utilizando todos o colírios possíveis.

Mesmo que o aumento de pressão dentro do globo ocular não seja a causa do glaucoma, todos esses medicamentos e procedimentos visam reduzir os danos causados por ela ao organismo.

3. Retinopatia diabética

A retinopatia diabética surge em paciente com diabetes, principalmente quando a glicemia não está controlada. Nela, o aumento de concentração de glicose no sangue causa alterações na parede dos vasos sanguíneos da retina, causando vazamento e sangramento no local.

No estágio inicial, a doença geralmente não apresenta sintomas. Porém, com sua progressão, a pessoa afetada passa a queixar-se da percepção de manchas, visão embaçada, perda de campo visual periférico ou central e, sem tratamento, até mesmo cegueira.

A retinopatia diabética pode ser classificada em duas formas distintas:

(1) retinopatia diabética não proliferativa, que pode levar à perda da visão central como consequência do inchaço (edema) na mácula.

(2) retinopatia diabética proliferativa, onde são formados vasos sanguíneos defeituosos, denominados neovasos. Eles são mais frágeis e sangram com frequência, além disso se multiplicam dentro dos olhos podendo causar descolamento de retina. Neste caso, pode haver necessidade de tratamento com laser (fotocoagulação), injeções intravítreas ou cirurgia de vitrectomia.

Essa doença pode ser evitada realizando o controle periódico da glicemia, fazendo uso correto dos medicamentos e visitando o oftalmologista com frequência para rastreio de complicações. O mapeamento de retina deve ser periódico. O portador de diabetes deve sempre estar atento à saúde ocular.

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4. Descolamento de retina

Responsável por transformar o estímulo luminoso em estímulo nervoso, a retina é a membrana que reveste internamente a parte posterior do globo ocular.

Traumatismos, inflamações ou algumas doenças como a diabetes podem levar ao descolamento da retina. Os sintomas que caracterizam o descolamento são:

  • visão turva e embaçada;
  • percepção de faíscas/ flashes de luzes no campo de visão;
  • Moscas volantes:
  • perda súbita da visão.

O descolamento de retina é uma emergência oftalmológica. Para evitar perda da visão, é preciso tratá-lo o mais rápido possível. Seu diagnóstico é comumente realizado através do exame de mapeamento de retina, também podendo ser utilizado o ultrassom em casos mais graves.

Existem diversas formas de tratamento. No entanto, na maioria dos casos, o tratamento é cirúrgico através da vitrectomia posterior.

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5. Catarata

Localizado atrás da pupila, o cristalino é considerado a lente natural do olho. É a passagem de luz do cristalino para a retina que permite que as imagens sejam transmitidas para o cérebro e, dessa forma, possamos enxergar.

catarata é geralmente causada pelo envelhecimento. Nesta doença, o cristalino se torna mais opaco o que impede a passagem de luz para a retina. A progressão da doença pode levar a perda da visão. Ainda nos dias atuais, é a principal causa de cegueira no mundo. Contudo, a cegueira causada pela doença pode ser revertida com cirugia. Atualmente, a técnica mais utilizada para seu tratamento é a facectomia com facoemulsificação seguida do implante de uma lente intra-ocular, que vai substituir o cristalino opacificado.

Os principais sintomas da catarata são: perda da acuidade visual, não conseguir enxergar em ambientes com pouca luz, fotofobia, visão dupla, dificuldade em ver as cores ou embaçamento do campo visual, entre outros.

6. Doenças inflamatórias

Algumas doenças infecciosas podem interferir na saúde ocular e, se não diagnosticadas e tratadas, podem levar à baixa de visão e até mesmo a sua perda.

A infecção causa uma inflamação local que compromete a retina. Algumas dessas doenças são:

  • toxoplasmose;
  • toxocaríase;
  • doença de Lyme;
  • aids;
  • herpes.

A toxoplasmose pode afetar o feto ainda no útero da mãe. Para prevenção de cegueira permanente é essencial que a mulher realize um pré-natal completo.

Viu só? A prevenção e o diagnóstico precoce são as melhores formas de evitar que as doenças oculares possam causar cegueira. Por isso, procure uma clínica especializada e se consulte frequentemente com o oftalmologista.

Invista na prevenção das doenças oculares

A partir dos 50 anos é preciso redobrar a atenção com a saúde dos olhos, pois é a partir dessa idade que as chances de entrar em um processo de perda de visão aumentam. Mas, independentemente da sua idade, não deixe de buscar uma maior qualidade de vida cuidando desse órgão tão importante.

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