A retina é uma membrana fina que fica na parte mais ao fundo dos nossos olhos. Assim como todas as estruturas, ela é fundamental para a formação da nossa visão. Por isso, precisamos ficar atentos a um problema que pode acometê-la e reconhecer os sintomas de descolamento de retina.
Afinal, estamos falando de uma situação que requer atendimento oftalmológico urgente, uma vez que, se não controlada adequadamente, pode causar danos irreversíveis. Pela grande importância desse assunto, nós preparamos este material para mostrar, principalmente, quando ficar alerta acerca dos sintomas de descolamento da retina. Então, acompanhe a leitura!
Como a retina funciona?
Antes de tudo, é interessante entender como essa parte do nosso globo ocular funciona. Portanto, saiba que a retina é uma membrana cheia de células fotorreceptoras, ou seja, que atuam na recepção de ondas de luz.
Em seguida, essas fontes luminosas são enviadas ao cérebro, por meio do nervo óptico. Dessa maneira, a nossa visão é formada.
Vale ressaltar ainda que o olho possui um gel chamado de vítreo, que fica aderido à retina. Quando essa substância se desgruda da membrana, temos uma situação chamada de “descolamento de vítreo”. Já se a aderência é tão grande, há o perigo de rotura retiniana, que funciona como um rasgo da estrutura.
Quais são as causas de descolamento na retina?
Além desses aspectos que envolvem o vítreo, afetando diretamente a retina, também precisamos ficar atentos às seguintes condições:
- afinamento da retina, uma situação chamada de “lattice”;
- alto grau de miopia, geralmente, acima de 6;
- traumas nos globos oculares;
- cirurgias prévias nos olhos;
- lacerações na retina;
- histórico familiar de descolamento da retina.
Todas essas situações são indícios de maiores riscos para o descolamento que, nada mais é, do que a saída da retina do lugar certo dela, ou seja, da parede do fundo do olho.
Os tipos de descolamento da retina
Esse problema ocular pode se apresentar de três formas, que são:
- regmatogênico: a retina sofre uma lesão e o vítreo entra na parte acima dessa membrana;
- tracional: é a causa mais comum, geralmente, tem início pela formação de novos vasos sanguíneos por meio da doença de retinopatia diabética. Assim, essas estruturas promovem o descolamento da retina.
- exsudativo ou seroso: a retina sai do seu lugar de origem em razão do acúmulo de líquidos, que podem existir pelo aparecimento de um tumor ou processo inflamatório.
Quais são os sintomas de descolamento de retina?
Os principais sintomas de descolamento de retina envolvem:
- perda ou piora da visão: o paciente pode perceber “pontos cegos” na parte periférica ou central;
- visão de flashes ou faíscas de luz: isso é mais frequente ao movimentar a cabeça e fica bem visível em locais escuros;
- aumento das chamadas “moscas volantes”: aqueles pontos pretos que surgem na visão.
Todavia, nem sempre esses sintomas aparecem de maneira abrupta e forte. Em algumas pessoas, os sintomas surgem de forma gradual.
Por isso., é fundamental manter as consultas periódicas com o médico oftalmologista e também procurá-lo mesmo em caso de uma piora pequena da visão. Na RetinaPro, em Belém, temos uma equipe pronta para atender.
Leia também o nosso e-book: Descolamento de retina – o guia definitivo
Como é o tratamento do descolamento de retina?
Após conhecer os sintomas de descolamento de retina, saiba que temos uma boa notícia: é possível tratar o problema. Como mencionamos no início deste material, estamos falando de urgência médica e que o tratamento envolve um procedimento cirúrgico.
O recomendado é não esperar mais do que uma semana do início dos sinais de alerta para realizar a operação. Existem três técnicas que o oftalmologista pode optar:
- retinopexia pneumática: aplicação de um gás e um laser para expandir o olho e levar a retina de volta para o lugar correto;
- retinopexia com introflexão escleral: esse nome complicado significa a aplicação de uma “faixa” de silicone ao redor do olho, a fim de reaproximar as paredes do globo ocular e “recolar” a retina;
- vitrectomia: são feitas pequenas inserções na parte branca do olho, por meio de uma cirurgia videolaparoscópica. Em seguida, podem ser injetados gás ou silicone para empurrar a retina até o fundo do olho.
A recuperação envolve um repouso de cerca de 15 dias. Os médicos também recomendam ficar deitado com a cabeça para baixo o máximo de tempo possível, além de utilizar os curativos necessários.
Fique atento(a)!
Infelizmente, o problema, quando não tratado, pode levar à perda da visão. Portanto, ao perceber os sintomas de descolamento de retina, é fundamental buscar ajuda oftalmológica quanto antes.
Então, caso tenha restado alguma dúvida sobre esse assunto, venha conversar com os nossos especialistas. Conhecer mais sobre essa situação irá ajudar a preveni-la ou tratá-la rapidamente.
Conheça os principais auxílios ópticos para pacientes com baixa visãoOs pacientes com baixa visão podem encontrar diversas dificuldades para tarefas regulares do dia a dia. Entre elas, estão como se comunicar por meio de texto, estudar ou até mesmo realizar trabalhos da casa, como limpar algum cômodo. Felizmente, com o passar dos anos, foram criados auxílios ópticos que permitem que essas pessoas tenham mais qualidade de vida e possam ter uma rotina mais leve.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Brasil há mais de 6 milhões de pacientes com baixa visão ou visão subnormal, termo utilizado para falar sobre a dificuldade permanente para enxergar. Além disso, 29 milhões de pessoas afirmam ter algum problema para ver, mesmo utilizando lentes ou óculos.
Se você, alguém da sua família ou do seu grupo de amigos está nessa estatística, os auxílios ópticos podem fazer parte da sua rotina. Continue lendo para saber mais e conhecer as opções disponíveis.
Conheça os auxílios ópticos para pacientes com baixa visão
Antes de falarmos sobre os principais auxílios ópticos que podem auxiliar a vida dos pacientes com baixa visão, não deixe de dar play no vídeo abaixo e saber mais sobre essa condição e a importância do acompanhante:
Agora confira quais são os objetos que podem (e devem) fazer parte da vida das pessoas com dificuldade para enxergar:
Óculos com lente de aumento
Esse tipo de óculos possui lentes muito mais fortes que as dos óculos de grau comumente utilizados. Eles são feitos de forma personalizada, considerando a dificuldade para enxergar do paciente, assim como ocorre com os outros tipos de óculos.
Para o seu uso, é necessário que o objeto de leitura, como o livro ou celular, por exemplo, fique bem próximo dos olhos. Sua maior vantagem é que não há necessidade de segurar os óculos, mantendo as mãos livres para manusear os materiais.
Lupas manuais
Assim, os pacientes com baixa visão podem ler de forma muito mais confortável.
Lupas de apoio
As lupas de apoio, assim como o nome sugere, são aquelas que permanecem apoiadas sobre o objeto que está sendo observado. Elas são utilizadas em conjunto com óculos de correção para enxergar de perto.
Alguns modelos contam com luzes acopladas para facilitar ainda mais a visão.
Telelupas
As telelupas são muito utilizadas por pacientes com baixa visão. Elas conseguem ampliar imagens distantes e podem ser utilizadas acopladas aos óculos de leitura ou manipuladas com as mãos. São excelentes para crianças em idade escolar que têm dificuldade para ler, já que possibilitam melhor visibilidade do quadro.
Circuito fechado de televisão
O circuito fechado de televisão é um sistema formado por uma câmera acoplada a um monitor. Assim, é possível colocar um livro no local e lê-lo de forma ampliada na tela. Além disso, também é possível reduzir ou aumentar o contraste, de acordo com as necessidades do paciente.
Esse tipo de aparelho é interessante, pois é de fácil utilização e torna a leitura e interpretação de imagens menos cansativas, se comparado a outros auxílios ópticos.
Prismas
Os prismas são instrumentos capazes de mover as imagens do campo visual afetado para uma porção saudável. São excelentes para pacientes que possuem cicatrizes na mácula, mas que ainda apresentam a região próxima da lesão intacta (para onde a imagem será desviada).
Auxílios não ópticos
Além de todos os itens citados acima, ainda há os auxílios que não são ópticos e podem auxiliar os pacientes com baixa visão. São eles:
- livros com letras aumentadas,
- ajuste do tamanho da letra em dispositivos eletrônicos,
- teclados ampliados.
Outro ponto importante é a redução da complexidade das fontes. Estilos muito elaborados prejudicam a leitura para pessoas com problemas na vista. Então, ao elaborar um texto, é importante priorizar o uso de fontes mais “limpas”, por serem menos cansativas e mais legíveis.
Se você deseja saber mais sobre os auxílios ópticos que podem ser utilizados, dê play no vídeo abaixo e confira nossa live completa sobre isso!
Para identificar quais são os instrumentos que poderão ajudar um paciente com baixa visão, é importante fazer o acompanhamento com um oftalmologista de confiança, que avaliará o estilo de vida da pessoa e fará recomendações. Conte conosco para isso.
Somos uma clínica, localizada em Belém, especializada em oftalmologia. Entre em contato para tirar suas dúvidas sobre o tema ou para agendar uma consulta.
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7 coisas para saber antes de marcar sua consulta oftalmológicaMarcar uma consulta oftalmológica sempre levanta muitas dúvidas, seja por ser a primeira vez ou pela necessidade de mudar de especialista. Esse nervosismo e a incerteza de não saber como agir é completamente normal e faz parte da vida de várias pessoas.
Durante esse momento, é comum ter dúvidas como:
- Quais são as informações importantes de serem passadas em uma primeira consulta?
- É possível retomar o tratamento de onde parei ou é preciso refazer todos os exames?
- Como escolher um bom especialista e uma boa clínica?
Sabemos que mudar não é um processo fácil, então decidimos ajudar você nessa empreitada, respondendo os principais questionamentos sobre agendar uma consulta oftalmológica. Continue a leitura para saber o que é essencial na primeira consulta, como escolher o especialista e outras informações.
O que é importante na primeira consulta oftalmológica?
Para agendar uma consulta oftalmológica, você precisa, antes de qualquer coisa, considerar que o médico não está inteirado do seu caso. Portanto, se o seu desejo é dar continuidade ao tratamento sem prejuízos, é necessário disponibilizar o máximo possível de informações e dados obtidos anteriormente. Sem isso, o especialista terá que começar do zero.
Em sua primeira consulta de oftalmologia, leve todos os exames que já fez. Se obteve, em algum momento, um diagnóstico de problema ocular, não se esqueça de dizer. Há casos em que não é preciso fazer novos exames, exceto quando os já feitos estiverem defasados ou se o profissional constatar algo que demande uma avaliação mais minuciosa.
Além disso, é muito importante comunicá-lo sobre suas condições de saúde, assim como a da sua família. Isso é ainda mais importante para doenças como:
- hipertensão;
- diabetes;
- descolamento de retina;
- catarata;
- doenças infectocontagiosas, como hepatite e
- glaucoma.
Aqueles que fazem uso de óculos de grau devem levá-los consigo, assim como as receitas antigas, medicamentos ou colírios que foram receitados pelo profissional anterior.
Vale ressaltar que essas orientações acima também valem para quem irá realizar a sua primeira consulta oftalmológica da vida. Fale sobre seus problemas de saúde e detalhe outros tratamentos que foram realizados com um clínico geral, se houver.
Principais dúvidas sobre a consulta oftalmológica
Se as informações acima ainda não ajudaram você a ficar mais tranquilo sobre a consulta com um especialista, tudo bem. Selecionamos e respondemos as principais dúvidas sobre a consulta oftalmológica. Confira!
1. Devo optar por uma clínica ou um consultório?
Uma dúvida que surge com muita frequência na hora de marcar uma consulta com oftalmologista está relacionada com a escolha entre uma clínica oftalmológica ou um consultório. Afinal, qual é melhor? A resposta para essa pergunta depende muito do tipo de suporte que você espera obter. Basicamente, a diferença entre o consultório e a clínica é a estrutura oferecida por cada um.
Os consultórios são, em geral, destinados para procedimentos mais simples, como consultas e exames de rotina, visto que não contam com equipamentos necessários para muitos diagnósticos. Em casos de maior complexidade, o profissional encaminha o paciente para uma clínica que realiza exames mais específicos.
Na hipótese de atendimento direto na clínica, a infraestrutura para realização de exames mais aprofundados está à disposição no mesmo local. Isso otimiza o tempo, uma vez que não é preciso deslocar-se para lugares diferentes. Além da comodidade de encontrar tudo centralizado, os resultados e diagnósticos costumam ser mais rápidos.
A opção entre um ou outro deve atender às necessidades de cada pessoa. No entanto, para aquelas que precisam de acompanhamento contínuo, ou que gostariam de ter um atendimento com assistência completa, a clínica oftalmológica é mais indicada.
Dê play no nosso vídeo e saiba mais sobre a praticidade que uma clínica oferece aos seus pacientes.
2. Como escolher uma boa clínica para fazer a consulta oftalmológica?
Antes de agendar uma consulta oftalmológica é importante buscar uma clínica que realmente tenha uma equipe capacitada para garantir um bom atendimento. Veja nossas dicas para acetar na escolha.
Busque por recomendações
Para ter mais confiança e segurança em sua escolha, a melhor atitude é saber como os outros pacientes avaliam o local. As opiniões de quem se consulta periodicamente na clínica oferecem uma perspectiva mais concreta sobre como é o atendimento, o tratamento, a estrutura e os profissionais.
É verdade que cada um faz uma avaliação da clínica de acordo com o seu caso, mas é inegável que uma somatória de críticas positivas colabora para fazer uma boa escolha. Procure as redes sociais do estabelecimento para observar como estão os níveis de satisfação dos pacientes e veja as avaliações no Google Meu Negócio.
Esteja atento à estrutura da clínica
Não basta contar com bons profissionais, é preciso oferecer uma boa estrutura para eles realizarem o seu trabalho da melhor maneira possível. Portanto, observe se a clínica oftalmológica dispõe de uma variedade de equipamentos modernos para realização de exames e diagnósticos completos e de precisão.
A disponibilidade desses aparatos contribui para a confiabilidade do diagnóstico e oferece ao paciente a certeza de que os procedimentos corretos serão realizados. Além disso, demonstra a preocupação da clínica em oferecer um atendimento de qualidade.
Avalie o atendimento
Um bom atendimento vai desde a recepção, passando pelos exames preparatórios, até a consulta de oftalmologia propriamente dita. Suas dúvidas foram sanadas? Você ficou muito tempo na sala de espera? Teve problemas para marcar sua consulta? Tudo isso deve ser considerado.
Toda a equipe deve estar preparada para recebê-lo e atendê-lo de maneira respeitosa e humanizada. Leve em consideração que esses profissionais serão os responsáveis por cuidar dos seus olhos, logo, é fundamental construírem uma relação de respeito, confiança e ética.
Conheça os serviços
Uma clínica oftalmológica pode contar com ótimos serviços, mas não oferecer aqueles que você precisa. Por isso, é imprescindível confirmar se ela atende às suas necessidades. Questione quais exames realiza, as especialidades dos oftalmologistas, os horários de atendimento e o que mais achar importante.
Afinal, se você está mudando seu local de acompanhamento, precisa que ele tenha, no mínimo, a mesma estrutura e serviços oferecidos pelo anterior.
3. É melhor ir sozinho ou acompanhado?
Ainda que você tenha o costume de ir sozinho à consulta oftalmológica, nessa primeira — com o novo oftalmologista, talvez seja interessante considerar ir acompanhado. A razão disso é que o profissional pode precisar fazer exames mais aprofundados e que interferem temporariamente na capacidade visual, como a dilatação da pupila.
Diante disso, um acompanhante garantirá mais conforto e segurança na volta para casa. Mas se não tiver ninguém para ir com você, não se preocupe, porque isso não é uma regra. Basta, no dia, conversar com o médico sobre a impossibilidade de realizar um exame desse tipo.
Outra boa ideia é entrar em contato com a clínica que você agendou a consulta oftalmológica para confirmar se há a necessidade, ou não, de ter companhia.
4. Quais os principais procedimentos realizados na primeira consulta oftalmológica?
Na primeira consulta oftalmológica, o profissional precisa colher o máximo de dados e informações possíveis para conhecer o paciente e sua história clínica. Para isso, a consulta se inicia com a anamnese — uma entrevista com o paciente em que se pergunta:
- suas queixas, ou seja, seus sintomas;
- condições gerais de saúde;
- histórico familiar;
- problemas oculares pré-existentes e
- hábitos e rotina.
Em seguida, o profissional examinará os olhos para observar estruturas como a pálpebra, conjuntiva e outras, a fim de investigar alterações do segmento externo do olho. Em seguida, realiza a refração para descobrir se há necessidade de uso de lentes corretivas e o grau que elas precisam ter para serem eficazes. Depois, observa o fundo do olho para verificar se existe alguma alteração.
Por fim, o oftalmologista afere a pressão intraocular em busca de sinais de glaucoma e solicita exames mais aprofundados, se necessário. Então, os procedimentos e exames que são realizados em uma consulta de oftalmologia de rotina são:
- anamnese;
- teste de acuidade visual (refração);
- biomicroscopia para examinar os segmentos externos do olho;
- oftalmoscopia (fundo do olho);
- tonometria (pressão intraocular).
Apesar disso ser comum, nem sempre todas as consultas oftalmológicas ocorrerão dessa forma, podendo haver variações de acordo com as queixas. Se o especialista suspeitar que o paciente tem daltonismo, uma doença que dificulta ou impede a diferenciação de cores, por exemplo, pode realizar o teste de Ishihara.
Já nos casos em que se desconfia de problemas na retina, o médico pode realizar o mapeamento da retina, um exame simples. Dê play no vídeo abaixo e saiba mais sobre ele.
5. Quando devo ir ao oftalmologista?
Reconhecer a importância do acompanhamento com um profissional especializado é compreender que não é preciso esperar pelo aparecimento de algum sintoma grave para buscar ajuda e orientação.
A saúde ocular é séria e merece a mesma atenção que qualquer outra parte do seu corpo. Manter a regularidade das consultas oftalmológicas auxilia na obtenção de diagnósticos precoces que, por sua vez, diminuem os riscos de avanço de doenças.
Quadros clínicos como o de glaucoma — uma doença degenerativa do nervo óptico — podem ser silenciosos e assintomáticos até que a perda da visão ocorra de forma irreversível. O acompanhamento possibilita iniciar tratamentos assim que se descobre alguma irregularidade, o que torna as chances de sucesso terapêutico muito maiores.
Além das consultas periódicas, outras dicas para que você possa se prevenir de problemas oftalmológicos são a proteção contra os raios solares (com o uso de lentes de qualidade) e a manutenção de uma alimentação nutritiva, saudável e equilibrada. Sempre que possível, priorize a ingestão de alimentos que são benéficos aos olhos, como peixes, ovos, frutas e verduras.
Quer saber mais sobre a relação da alimentação com a saúde ocular? Então, veja a nossa live completa sobre o assunto.
6. Quais sinais indicam a necessidade de marcar uma consulta oftalmológica?
Embora as consultas oftalmológicas devam acontecer anualmente, em alguns casos é preciso antecipar a data em função de alguns sintomas. Esses sinais podem ser indícios de doenças oculares se instalando e, por isso, precisam ser investigados mais a fundo, com o intuito de buscar um tratamento adequado e evitar a progressão.
Você deve procurar um oftalmologista em casos de:
- irritação ou ardência frequente nos olhos;
- coceira constante;
- dificuldade para enxergar;
- vista embaçada;
- percepção de manchas claras ou escuras na visão;
- dor de cabeça;
- formação de imagens duplas;
- dor no globo ocular.
7. As consultas são diferentes em cada fase da vida?
Vale sempre lembrar que as pessoas são diferentes umas das outras, assim como suas necessidades oftálmicas. Alguns nascem precisando de acompanhamento, outros precisam realizar consultas mais frequentes e assim por diante.
No entanto, de maneira geral, podemos dizer que cada etapa da vida requer precauções e cuidados especiais no que se refere à saúde dos olhos. A seguir, explicamos melhor como isso acontece nas diferentes faixas etárias.
Bebês
A atenção com a visão do bebê deve começar ainda na gravidez, por meio do pré-natal e outros exames requeridos pelo obstreta. Isso porque eles ajudam a diagnosticar condições que podem prejudicar o desenvolvimento do feto.
Como a capacidade visual da criança vai se desenvolvendo aos poucos, o teste do olhinho, realizado logo após nascimento, é fundamental para identificar possíveis doenças como a catarata e o retinoblastoma (uma espécie de câncer ocular que prejudica a retina). Dos seis meses de idade até um ou dois anos, é amplamente recomendável levar a criança a uma consulta oftalmológica para fazer um checkup. Casos como o de obstrução do canal lacrimal ou mesmo estrabismo podem ser comuns nessa fase, e o tratamento mostra-se bastante eficaz.
Vale ressaltar que até os 4 anos a visão da criança vai evoluindo de forma progressiva, mas é preciso incentivar isso para evitar problemas de visão. Dê play no vídeo abaixo e entenda mais sobre a saúde visual infantil.
Crianças
Com aproximadamente 5 anos, a visão da criança já está madura. Além disso, o aumento de atividades no dia a dia dos pequenos requer que esse sentido esteja em seu mais perfeito estado. Nessa fase, sobretudo no início da vida escolar, é preciso estar muito atento a qualquer sintoma.
Não são raros os casos em que a criança apresenta dificuldade para enxergar, mas não consegue expressar de forma clara o que está sentindo de diferente. Dessa situação decorrem outras, como problemas de aprendizagem, dores de cabeça frequentes, irritação e falta de interesse na leitura.
Uma reação comum que ajuda a detectar possíveis transtornos é o franzir da testa para enxergar de longe ou a necessidade de aproximar-se do objeto para observá-lo. As consultas oftalmológicas são essenciais para a obtenção de um diagnóstico preciso, que seja capaz de localizar sinais de hipermetropia, miopia ou astigmatismo.
Outro problema que pode aparecer é a ambliopia, que consiste na pouca visão em um dos olhos. Se não houver correção, ela pode levar a um deficit permanente na visão do olho afetado, visto que o cérebro começa a ignorar essa vista fraca, concentrando na que está boa.
Adolescentes e adultos
A exigência de lentes de contato ou de óculos para correção visual costuma ser ainda mais recorrente nessas fases. Quando o caso permite que o distúrbio seja tratado por meio de procedimentos com laser, as cirurgias refrativas apresentam-se como uma boa opção.
Outras condições, como vista cansada, lacrimejamento e coceira nos olhos também costumam aparecer com muita frequência. Desse modo, passar por uma consulta de oftalmologia pelo menos uma vez por ano é essencial. Nesta faixa etária, também podem ocorrer diversos problemas oculares, como infecções, inflamações e outras doenças que exigem o acompanhamento oftalmológico.
Idosos
Quem cuidou da saúde (inclusive ocular) por toda a vida, provavelmente envelhecerá com mais tranquilidade e terá menos chance de desenvolver transtornos graves na terceira idade. De qualquer maneira, doenças como a catarata e a DMRI (Degeneração Macular Relacionada à Idade) podem se manifestar, reforçando a necessidade de acompanhamento médico. Além disso, a regularidade nas consultas oftalmológicas é primordial para quem usa lentes corretivas em razão dos ajustes que podem ser necessários.
Como você pode ver, embora os procedimentos possam ser diferentes, fazer o acompanhamento com um especialista é essencial em todas as fases da vida. O ideal é que esse hábito se inicie ainda na infância e prossiga até a terceira idade, sempre com atenção especial para pessoas que têm alguma propensão para desenvolver problemas de visão.
Se você mora em Belém e está procurando por uma clínica para agendar sua consulta oftalmológica, conheça a RetinaPro. Somos uma clínica especializada em retina e contamos com uma equipe altamente capacitada para atender você. Além de consultas, oferecemos diversos exames de última geração. Entre em contato conosco para tirar suas dúvidas e agende um horário com nossos especialistas.
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Como não pegar conjuntivite?Em um belo dia, você acorda com olhos vermelhos, coçando muito e, de repente, está lacrimejando o tempo todo e com uma sensação constante (e incômoda) de areia nos olhos. Nessa hora, você pode até pesquisar como não pegar conjuntivite, mas é tarde demais para isso!
De toda forma, é possível aliviar os sintomas da conjuntivite e evitar essa situação futuramente. Nós estamos aqui para ajudar a fazer isso. Neste artigo, vamos falar um pouco mais sobre essa enfermidade que acomete milhares de pessoas no mundo todo.
Então, se você deseja saber como se pega essa doença, quais os tipos, os principais sintomas e as formas corretas de tratamento, continue a leitura!
O que é a conjuntivite?
A conjuntivite nada mais é do que a inflamação da conjuntiva, uma membrana transparente que reveste o globo ocular (parte branca do olho) e a porção interna da pálpebra.
Dê play no vídeo abaixo com o Dr. Alexandre Rosa para saber mais sobre as partes dos olho e entender onde fica a conjuntiva.
Geralmente, a infecção começa primeiro em um dos olhos, mas, com o passar dos dias, o outro acaba sendo afetado. Se bem tratada, não costuma deixar sequelas e dura, em média, de uma semana a quinze dias.
Mas também há a possibilidade da doença se desenvolver de forma crônica, durando mais de quatro semanas. Nesses casos, é importante fazer um acompanhamento médico para controlar os sintomas da conjuntivite que impactam na qualidade de vida.
Qual o período de maior incidência?
A incidência da conjuntivite aumenta durante as estações do verão e do inverno, pois são as épocas nas quais nos expomos mais a situações que envolvem aglomeração de pessoas. Já no outono, o risco está relacionado à baixa umidade do ar, que tende a ressecar as mucosas e abrir espaço para a contaminação.
E esse problema também pode ocorrer na primavera, quando há o contato direto com objetos contaminados. Ou seja, a conjuntivite pode ocorrer durante todo o ano, dependendo diretamente dos hábitos e costumes de cada um.
Além da época do ano, há pessoas que são mais propensas a essa infecção, como aquelas que fazem atendimento ao público ou professores, que convivem com crianças que coçam os olhos com mais frequência e não tem o devido cuidado para evitar a infecção de terceiros.
Além disso, alguns trabalhadores que manuseiam certos materiais, como medicamentos, produtos químicos, metais e vidros, também têm uma tendência maior à infecção nos olhos.
Quais os sintomas de conjuntivite?
Os sintomas de conjuntivite podem variar de acordo com a causa da inflamação. Mas, de forma geral, incluem:
- vermelhidão;
- inchaço das pálpebras;
- lacrimejamento intenso;
- secreção purulenta ou esbranquiçada;
- coceira;
- ardência;
- visão embaçada;
- dificuldade de abrir os olhos ao acordar e
- maior sensibilidade à luz (fotofobia).
Há mais de um tipo de conjuntivite?
Para saber como não pegar conjuntivite, é importante compreender os seus tipos, que se dividem em quatro e são definidos conforme a sua causa e sintomas:
- viral;
- bacteriana;
- alérgica e
- tóxica.
Como falado, os sintomas podem variar de acordo com a causa, mas tendem a ser percebidos da mesma forma pelos pacientes. Portanto, a melhor maneira de diferenciá-las é procurando atendimento oftalmológico especializado.
Continue a leitura para conhecer os diferentes tipos de conjuntivite:
1. Conjuntivite viral
Causada por vírus (principalmente os adenovírus), esse é o gênero mais comum, por ser de fácil disseminação. Sua transmissão, ao contrário do que muitos pensam, não é feita através do ar, mas pelo contato com secreções oculares, tosse ou espirro de pessoa infectada, ou ainda com objetos contaminados.
Os sintomas da conjuntivite viral dos quais as pessoas mais se queixam são sensação de areia nos olhos, secreção esbranquiçada e lacrimejamento intenso.
É importante saber que a resolução completa do quadro pode levar até duas semanas e, dependendo da gravidade, sobretudo do subtipo de adenovírus causador, podem aparecer manchas na córnea, provocando dificuldade visual.
2. Conjuntivite bacteriana
Esse tipo de conjuntivite é causado por bactérias como Staphylococcus, Streptococcus, Clamydia e Neisseria (conjuntivite gonocócica). O seu aparecimento é menos frequente do que o da conjuntivite viral, no entanto, ela é mais perigosa.
Normalmente, é identificada pelos sinais de vermelhidão, secreção purulenta e inchaço intenso, mas o lacrimejamento não é tão frequente.
O contágio ocorre através de contato pessoal com a bactéria, por isso, evite encostar a mão suja nos olhos para não pegar conjuntivite.
A conjuntivite bacteriana pode aparecer em recém-nascidos, quando há a contaminação no canal do parto.
3. Conjuntivite alérgica
Em geral, esse tipo de conjuntivite afeta ambos os olhos. Ela é provocada por substâncias alérgenas, como poeira, pólen e pelos de animais. Em outros casos, a irritação se dá devido a elementos presentes nos xampus ou nas maquiagens.
Atenção! Se você já tem alguma alergia, como rinite ou bronquite, é mais propenso a essa condição.
Coceira intensa e muito inchaço são os sintomas de conjuntivite alérgica mais evidentes. A vermelhidão e o lacrimejamento, por sua vez, ocorrem em menor proporção com tempo de duração variável.
4. Conjuntivite tóxica
A maneira de se pegar conjuntivite tóxica é por meio da contaminação com produtos químicos, os mais comuns são:
- tinturas de cabelo;
- produtos de limpeza;
- venenos agrícolas;
- fumaça do cigarro e
- alguns tipos de medicamentos.
Ela se manifesta através de olhos lacrimejando e com vermelhidão. Contudo, essas desagradáveis sensações costumam desaparecer rapidamente se a região for lavada com soro fisiológico.
Se quiser saber mais informações sobre os tipos de conjuntivite, dê play no nosso vídeo com a Dra. Thais Mendes.
Como é feito o diagnóstico da conjuntivite?
Como os sintomas da conjuntivite são similares, não é possível considerar apenas eles para fazer o diagnóstico. Deve-se realizar um exame com um especialista, o oftalmologista. Em alguns casos, pode-se coletar a secreção para análises mais específicas.
Não deixe de procurar o seu médico assim que aparecerem os primeiros sintomas! Na maioria dos casos e, especialmente, nas duas semanas iniciais, a conjuntivite é altamente contagiosa. O diagnóstico precoce pode ajudar na proteção das pessoas com as quais você convive.
Como é feito o tratamento da conjuntivite?
O tratamento da conjuntivite pode ser feito de diferentes formas, dependendo diretamente da sua causa. Mas, em todos os casos, é importante evitar esfregar os olhos ou utilizar produtos que irritam ainda mais a área. Além disso, a lavagem com soro fisiológico é recomendada para fazer a remoção da secreção e a limpeza ocular.
Em relação ao tratamento com medicamentos, é preciso consultar um oftalmologista, que fará o diagnóstico correto e indicará o colírio ou remédio ideal para você de acordo com o tipo da conjuntivite.
No caso da conjuntivite viral, não há, exatamente, uma metodologia a ser utilizada para o tratamento. Normalmente, é feito apenas o uso de colírios para diminuir os sintomas, que são bem incômodos. Já nos casos bacterianos, é preciso utilizar antibióticos, que podem vir em gota ou em pomadas. E para a alérgica, é necessário um antialérgico.
Mas lembre-se, apenas um especialista poderá recomendar o tratamento para conjuntivite ideal para a sua condição. É importante, então, procurar um especialista para fazer o diagnóstico e utilizar os colírios mais indicados para o seu caso.
Por que o tratamento é importante?
Se o paciente seguir o tratamento da conjuntivite indicado pelo especialista, as chances de obter uma completa resolução do quadro são maiores. Além disso, usar a medicação correta e seguir as orientações dadas durante a consulta colaboram para evitar complicações e até sequelas.
É importante alertar, novamente, que somente o oftalmologista pode dizer qual o medicamento mais adequado para o seu caso, a dosagem precisa e o tempo de duração do tratamento. Siga as orientações oferecidas por ele e, em hipótese alguma, se automedique.
A automedicação pode trazer sérias consequências para a saúde ocular e ainda pode piorar os sintomas da conjuntivite. O uso de colírios corticoides sem prescrição, por exemplo, pode causar glaucoma, catarata, entre outros efeitos colaterais. Além disso, interromper o tratamento ou aumentar a dose do medicamento receitado pode ser igualmente perigoso.
Como não pegar conjuntivite: veja nossas dicas
Agora que você já sabe tudo sobre essa doença, fica mais fácil compreender como não pegar conjuntivite, bem como impedir a sua disseminação, caso você ou alguém próximo já tenha contraído a doença. Selecionamos alguns cuidados essenciais, vamos a eles?
Evite o contato com a secreção de uma pessoa doente
Quando a conjuntivite é infecciosa (viral ou bacteriana), é importante evitar o contato com as pessoas infectadas, da mesma forma que elas devem se resguardar no período de infecção.
Nesse sentido, é melhor não ter contato direto com os mesmos utensílios domésticos e objetos contaminados, que devem ser higienizados antes de serem compartilhados. Entre os itens que exigem mais atenção, estão:
- toalhas;
- roupas de cama;
- travesseiros;
- almofadas e
- outros itens que entram em contato com os olhos de uma pessoa infectada, como as lentes de contato.
Além disso, é bom lembrar que a forma viral ainda pode ser contraída pelo contato com a saliva. No entanto, isso não quer dizer que a conjuntivite se pega pelo ar. Então, é possível conviver normalmente com alguém infectado, desde que se tenha cuidado com a higiene pessoal e não se compartilhe objetos pessoais ou alimentos.
Mantenha uma higiene pessoal adequada
A higiene é fundamental para evitar o contágio da conjuntivite. Mesmo quem não está convivendo com alguém doente, deve sempre lavar as mãos antes de levá-las aos olhos. Do contrário, é possível se contaminar diretamente, levando as bactérias ou vírus que vão causar a inflamação.
Um detalhe importante é que as bactérias e vírus são bastante resistentes, ainda que estejam em locais públicos. É o caso, por exemplo, de locais fechados, como ônibus e elevadores, além dos corrimãos de escadas.
Assim, como é quase impossível evitar esses lugares, é importante não colocar as mãos nos olhos sem lavá-las antes ou ao menos higienizá-las com álcool em gel.
Impeça a autocontaminação
Mais uma vez, é a higiene pessoal que pesará aqui. A verdade é que o nosso corpo carrega uma infinidade de bactérias e vírus. E eles podem habitar uma parte do corpo sem nenhum prejuízo, mas podem contaminar outras se forem levados até elas.
Um exemplo são bactérias que vivem normalmente no nosso intestino e na boca, mas que podem causar infecções em contato com os olhos. Essa autocontaminação é muito comum. Por isso, deve-se evitar levar as mãos à boca e depois aos olhos. Da mesma forma, não se pode pegar ou coçar as partes íntimas e não lavar as mãos em seguida.
Outra situação facilmente ignorada é a contaminação de um olho pelo outro. Quando se coça o olho contaminado e, depois, o que está saudável, é quase certo que os vírus e bactérias serão transmitidos, ficando com conjuntivite em ambos os olhos.
Evite lugares fechados ou aglomerações
Há muitos relatos de pessoas que contraíram a conjuntivite após frequentar piscinas, ambientes fechados ou aglomerações.
Por isso, se você quer evitar os sintomas de conjuntivite é importante:
- sempre usar os óculos de proteção quando for nadar;
- não compartilhar protetores solares ou outros produtos pessoais e
- buscar por espaços em que haja circulação de ar.
Suspenda o uso de substâncias que podem causar alergias
O olho é uma região naturalmente muito sensível, por isso muitas substâncias podem ser irritantes. A possibilidade de se ter uma alergia varia muito de uma pessoa para outra. Por isso, é importante prestar atenção às substâncias, como maquiagens, cosméticos e produtos químicos, assim como a data de validade deles.
Além disso, é necessário evitar o contato com os causadores de alergia, quando são conhecidos. Da mesma forma, deve-se suspender o uso de qualquer material que possa entrar em contato com os olhos se começar uma irritação.
É necessário lavá-los bem para retirar o produto, assim como as mãos, antes de levá-las aos olhos. É válido frisar que, ao contrário da conjuntivite causada por vírus e bactérias, os alérgenos não são transmitidos de uma pessoa para outra.
Tenha cuidado ao usar lentes de contato
As lentes de contato também podem ser uma das causas da conjuntivite. Isso pode ocorrer quando esse item não é higienizado ou utilizado corretamente.
Além disso, pacientes que usam lentes de contato durante a conjuntivite podem agravar o quadro. Por isso, nós recomendamos:
- fazer a higienização correta das lentes;
- nunca dormir de lentes e
- suspender o uso em caso de conjuntivite até liberação médica.
Esperamos que estas informações sobre como não pegar conjuntivite possam auxiliar você a ter mais saúde ocular. Lembre-se sempre: ao ter qualquer sintoma, como vermelhidão, coceira ou secreção, consulte um oftalmologista para iniciar o tratamento da conjuntivite! É importante também orientar aqueles que convivem com você, tanto em casa quanto no trabalho, para ficar atento e, ao notar qualquer anormalidade no olho, evitar contato com outras pessoas.
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Ultrassonografia ocular em BelémEstá procurando por uma ultrassonografia ocular em Belém? Acabou de achar a primeira clínica especializada em saúde da retina do Norte do Brasil!
Esse exame é amplamente pedido para analisar a saúde dos olhos e detectar condições que causam danos a eles. É relativamente simples e rápido, sem precisar se preocupar com dores ou desconfortos após o procedimento.
Mas antes de marcar a sua ultrassonografia ocular em Belém, recomendamos que você saiba mais sobre ela, tirando suas dúvidas sobre como o procedimento é feito e se necessita de preparação prévia.
Ultrassonografia ocular em Belém: saiba mais sobre o exame
Para que você possa decidir onde fazer a sua ultrassonografia ocular em Belém, é importante entender o que é e como o exame é realizado.
Também chamado de ecografia ocular, esse exame utiliza as ondas ultrassônicas para criar uma imagem do olho. Essas ondas ultrassônicas podem ser utilizadas em diversos exames. O mais conhecido é o ultrassom que as mulheres costumam fazer durante a gestação.
Essa técnica de imagem, é utilizada desde 1956 para o diagnóstico de doenças oculares em seres humanos. Apesar do grande avanço da medicina ao longo dos anos, esse continua sendo um exame muito utilizado, principalmente por ser rápido, fácil de executar e não ser invasivo.
Ele pode ser realizado de duas formas: modo-A e modo-B.
O modo-A, também chamado de avaliação quantitativa, é o menos utilizado e proporciona dados da estrutura em análise, como a homogeneidade, a transmissão, a reflexão, a amplitude e outros detalhes.
Já o modo-B, também chamado de exame cinético, consegue criar imagens das estruturas anatômicas, o que permite que o especialista analise a forma, o tamanho e a posição do olho.
Também é possível ser realizado das duas formas para trazer resultados mais precisos.
Como é feita a ecografia ocular?
O método do exame dependerá diretamente do que está se analisando. Em geral, o equipamento, chamado de transdutor, é colocado diretamente sobre a córnea, o que fornece imagens de alta qualidade. Nesse caso, é utilizado um anestésico tópico para diminuir a sensação de desconforto.
Também é possível realizar a ecografia ocular com o equipamento na pálpebra fechada, em específico quando há úlcera corneal profunda, traumatismo grave ou cirurgia ocular recente.
Esse exame não exige preparação prévia, como interrupção de remédios ou colírios. Caso você utilize lentes de contato, é preciso removê-las antes do procedimento.
Ainda ficou com dúvidas sobre como o exame é realizado? Então veja o nosso vídeo!
Ultrassonografia ocular: quando fazer?
A ultrassonografia ocular, é comumente solicitado pelos médicos para avaliações de:
- lesões oftálmicas;
- qualitativa de lesões intraoculares e orbitais e
- quantitativa de lesões intraoculares e orbitais.
Dessa forma, ela é indicada em casos de opacidade ocular, ou seja, a dificuldade da passagem de luz.
Normalmente, isso ocorre após um trauma ou ainda por doenças orbitais, como a catarata. Segundo o Atlas de Ecografia Oftálmica, as principais causas da opacidade ocular são:
- tumores;
- problemas na retina, como deslocamento ou condições adquiridas;
- descolamento ou espessamento da coroideia;
- edema macular ou hemorragia pré-macular;
- inflamação ocular;
- traumatismo ocular;
- problemas no vítreo, como deslocamento ou condições e
- problema na órbita ou nervo óptico.
Portanto, em situações de traumas, inflamações ou percepção de visão turva é importante procurar um oftalmologista, para identificar suas causas com o auxílio da ultrassonografia ocular. Importante: não adie a consulta ao especialista, o tempo é um bem precioso quando o assunto é a visão!
Atenção à experiência do paciente
Como grande diferencial da nossa clínica, está o cuidado com a experiência do paciente, desde o agendamento do exame até o acompanhamento pós-consulta. O nosso corpo clínico é especializado em saúde da retina e está presente em todos os procedimentos, à disposição para tirar suas dúvidas e auxiliar você em todos os momentos.
Contamos com médicos com ampla experiência na área, que atuam como professores, com mestrado e doutorado. Como reflexo direto dos equipamentos de qualidade e profissionais capacitados, conseguimos promover diagnósticos na hora, de forma totalmente digital.
Marque agora mesmo sua ecografia ocular em Belém
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Exame de ultrassonografia ocular! Saiba tudo sobre assuntoA ultrassonografia ocular é também conhecida como exame de ecografia ocular. A partir desse procedimento é possível analisar mais detalhadamente todas as partes dos olhos, de modo a potencializar a precisão do diagnóstico de várias doenças que acometem a visão humana.
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