Hemorragia subconjuntival: quais os riscos?

Você acorda e, de repente, percebe que o seu olho está com uma mancha vermelha de sangue. Podemos adiantar que as chances de ser uma hemorragia subconjuntival, ou derrame ocular externo, são grandes. Entretanto se acalme, apesar do nome e da aparência que assustam, o problema é muito comum e não oferece grandes riscos para a sua visão. (mais…)

Tudo sobre o glaucoma

O glaucoma é uma doença ocular que, apesar de não apresentar sintomas nas fases iniciais e de desenvolvimento, pode causar danos irreversíveis à visão, levando inclusive à cegueira. Aliás, a ausência de sinais é uma das principais razões para a piora do quadro clínico.
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Membrana Epirretiniana tem tratamento?

retina é uma das principais estruturas do olho. Sua função é transformar os estímulos luminosos que chegam pela visão em estímulos nervosos que, por sua vez, são enviados ao cérebro. As doenças que acometem a retina têm diferentes causas, podendo comprometer a visão e, em casos mais graves, levar à sua perda.
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5 motivos para realizar check-up oftalmológico na volta às aulas

Alterações da visão ou doenças oculares podem ocorrer em qualquer época da vida, a partir do nascimento. Por essa razão, deve ser considerada para as crianças a realização de check-up oftalmológico todos os anos, desde o início do processo de alfabetização.

Conheça, então, 5 principais motivos para realizar essa avaliação na volta às aulas. (mais…)

Fique por dentro dos 5 principais exames de retina!

A retina é uma parte muito importante do olho, fica situada na camada mais interna da cavidade ocular. Por isso, vamos falar, neste artigo, sobre os exames de retina e a importância deles na prevenção de doenças. (mais…)

Cirurgia de vitrectomia: quais as indicações e os riscos?

A cirurgia de vitrectomia tem o objetivo de remover o gel vítreo, um fluido gelatinoso e transparente que ocupa a maior parte do globo ocular. Ela é indicada para o tratamento de doenças sérias que afetam o olho, como é o caso do deslocamento de retina.

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O que é a visão subnormal? como ela pode ser superada?

A visão é um sentido fundamental. Qualquer alteração na capacidade de enxergar, principalmente em pacientes com doenças da retina, como ocorre na visão subnormal, limita as atividades cotidianas, como ler, costurar, entre outras. (mais…)

Os óculos de sol podem proteger de doenças oculares?

Os óculos de sol, além de serem um ótimo acessório, são indispensáveis para a prevenção e o combate de doenças oculares. Por isso, devem ser utilizados por todos, independente da faixa etária.

Por mais que o sol seja indispensável para a nossa vida e faça bem para o nosso organismo, o excesso de luz e a exposição a altas temperaturas por longos períodos trazem diversas consequências para o corpo. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, os malefícios não estão relacionados apenas com a pele, mas também com a saúde ocular.

Quer saber mais sobre esse tema e entender a real importância dos óculos de sol para a prevenção de doenças? Continue lendo e confira!

Qual a origem dos óculos de sol?

A invenção dos óculos de sol surgiu de uma necessidade real dos pilotos. Esses profissionais precisavam manterem-se atentos, mas seus olhos permaneciam expostos às agressões solares e do vento. Por isso, no início do século XX, esse acessório foi inventado para proteger a vista.

Conforme o tempo passou, os modelos foram modificados para serem utilizados por outros grupos de indivíduos, em especial aqueles mantidos em exposição prolongada ao sol. Foi assim que esse item, além de ter a função de proteger os olhos, passou a ser utilizados por estética e se tornou parte da moda.

Uma curiosidade interessante envolve a história do famoso modelo aviador da Ray-Ban. A criação se deu justamente para os pilotos e, por ser muito estiloso, passou a ser utilizado por atores e famosos, popularizando-se como um acessório.

Por que usar óculos de sol?

Embora seja amplamente divulgado que os raios de sol causam prejuízos para a pele e os olhos, ainda há quem ache que os óculos de sol são apenas um acessório no visual e deixam de lado o uso. Mas a verdade é que ele tem uma função similar a do filtro solar, mas ao invés de proteger a pele, faz isso com os olhos.

Confira alguns motivos que comprovam que o uso dos óculos traz diversos benefícios e está ligado com a prevenção de doenças oculares.

Aumento do conforto

Apesar de não estar relacionado com doenças, o uso de óculos de sol consegue reduzir a quantidade de luz que penetra nos olhos. Assim, há mais conforto durante o dia e em atividades que se está claro demais.

Por isso, muitas pessoas optam por dirigir, caminhar e correr com esse item, especialmente as que têm mais sensibilidade à luz, como é o caso daquelas com olhos claros.

Proteção contra lesões na retina

Os raios ultravioletas presentes na luz solar penetram os olhos com uma intensidade que pode provocar lesões nos tecidos. Os óculos escuros de boa procedência e qualidade filtram esses raios, o que minimiza os impactos agressivos que poderiam ser causados.

Saiba mais sobre os raios UV e o seu impacto na saúde ocular na nossa live completa sobre o tema.

Proteção contra agentes climáticos

Além da proteção contra os raios UVA e UVB emitidos pelo sol, os óculos escuros também ajudam a minimizar as agressões causadas pelo vento, como:

Prevenção de doenças

Além dos pontos citados acima, o óculos ainda consegue prevenir algumas doenças que ocorrem após a exposição solar a curto ou longo prazo.

Pequenas exposições podem levar ao desenvolvimento de problemas, como:

Já a exposição prolongada leva a outras doenças, como:

Saiba mais sobre o efeito do sol e a importância de usar óculos escuros no nosso video!

Quais os tipos adequados de óculos de sol?

Na hora de escolher os seus óculos, lembre-se de que não se deve optar por qualquer lente escura. É fundamental que elas tenham uma excelente qualidade e realmente ofereçam a proteção que os olhos necessitam.

Quando uma lente é escura, mas não tem a proteção UV, ela provoca a dilatação da pupila e aumenta a exposição dos olhos à radiação, ou seja, usar óculos inadequados e sem tratamento é ainda pior do que ficar sem eles. Portanto, quando for escolher os seus, opte por marcas de confiança.

Vale ressaltar que não basta apenas comprar um confiável, é preciso utilizá-lo sempre que houver a exposição solar, especialmente se for a longo prazo. Deixe sempre na bolsa ou no carro e tenha em mãos sempre que precisar.

Se você ainda quer saber mais sobre a relação entre o sol e as doenças oculares, entre em contato conosco para conversar com um especialista ou agendar uma consulta conosco em Belém. Caso você ainda não nos siga nas redes sociais, conheça o nosso perfil no Facebook e no Instagram.

Dra. Thais Mendes fala dos anseios dos pacientes

A equipe da Retina Pro está sempre preocupada em entender os anseios dos pacientes e atendê-los da melhor forma.

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Oclusão de veia da retina, como se trata?

A oclusão de veia da retina é um dos problemas mais comuns que afetam a retina, e são frequentemente identificados pelo retinólogo. Além disso, é uma das principais causas de cegueira no mundo todo. (mais…)

Introflexão escleral: como tratar o descolamento de retina!

O descolamento de retina é uma doença ocular extremamente grave que pode acometer diversas pessoas. Se não tratada, adequadamente, pode levar à  perda da visão. O tratamento, na maioria dos casos, é cirúrgico. Um dos procedimentos cirúrgicos é chamado introflexão escleral — uma cirurgia que, quando bem executada, traz excelentes resultados. (mais…)

Existe uma doença que provoca um buraco na mácula?

“Como assim, um buraco de mácula?”. Essa é a reação de estranhamento que a maioria dos pacientes manifesta ao ouvir o diagnóstico de que possuem essa doença ocular. Porém, não se trata de um problema raro.

A mácula é uma das estruturas mais nobres do olho humano. Ela fica localizada na região central da retina e está diretamente ligada à visão de cores, sendo o ponto em que enxergamos com maior nitidez.

Assim como outras partes do globo ocular, a mácula também está sujeita a algumas doenças, que podem levar a quadros de perda de visão significativos. Pensando nisso, elaboramos este artigo para explicar um pouco mais sobre o buraco de mácula. Acompanhe!

O que é o buraco de mácula?

O buraco de mácula, ou buraco macular, nada mais é do que uma pequena falha que se forma nessa região da retina. Apesar de não afetar a visão periférica, à medida que a lesão aumenta, a parte central fica desfocada, ondulada ou distorcida.

Com o tempo, uma mancha escura também pode surgir nessa região, sendo que pode ser uni ou bilateral. É mais comum que ocorra em apenas 1 dos olhos.

Quais são as causas do buraco de mácula?

Muitos fatores podem levar ao aparecimento do buraco de mácula. No entanto, alguns são mais comuns. A idade, por exemplo, é a causa principal do problema e ainda um fator que não podemos excluir.

A porção central do olho humano é preenchida por uma estrutura chamada humor vítreo, que normalmente apresenta uma certa adesão em algumas partes da retina, uma delas é na mácula. Com o envelhecimento, o vítreo desprende-se da retina, causando uma tração na região central. Geralmente, esse descolamento do vítreo ocorre sem problemas, mas em uma pequena porcentagem de pacientes pode evoluir para a formação do buraco macular.

Em geral, o problema relacionado com a idade é mais comum em mulheres com mais de 64 anos. A doença também pode ocorrer após a formação de edema (inchaço) secundário a outras doenças oculares, como:

O buraco de mácula também está relacionado com altos graus de miopia, causando uma degeneração no olho humano. Além disso, outra causa é a retinopatia solar, que ocorre em pacientes que passam longos períodos olhando diretamente para o sol.

Quais são os sintomas dessa doença?

Nos primeiros estágios, os sintomas podem não ser totalmente claros. Isso porque o buraco de mácula não se forma de uma hora para outra. Ele é um problema gradativo, que tende a piorar bastante com o tempo, então, no começo, pode ser praticamente assintomático.

Quando essa condição não é diagnosticada e tratada precocemente, o comprometimento se torna significativo e a pessoa começa a perceber alterações, que são similares ao da degeneração macular. A visão central torna-se distorcida e turva (como ao olhar para um vidro ondulado ou névoa).

Conforme progride, uma mancha se desenvolve na visão central e isso começa a interferir em atividades rotineiras. Ler, costurar, ver televisão e dirigir são algumas práticas que começam a ficar mais difíceis.

Também fica mais complicado ter nitidez para enxergar objetos ou pessoas a longas distâncias. Apesar disso, a visão periférica continua normal, porque, como dito, o problema afeta apenas a área central da retina.

Como essa doença evolui e leva à perda da visão, é muito importante procurar por um oftalmologista ao notar qualquer alteração na visãp. O ideal, na verdade, é que as consultas com esse profissional façam parte do seu check-up anual.

Degeneração macular x Buraco de mácula: como diferenciar?

Muitas pessoas, ao presenciarem os primeiros sintomas do buraco de mácula, pesquisam na internet e acham que estão com degeneração macular. Apesar de as manifestações desses dois problemas realmente serem similares, eles contam com muitas diferenças.

A degeneração macular ocorre quando as células sensíveis à luz, que ficam no olho humano e fazem a conversão dos raios luminosos em impulsos elétricos, começam a se degenerar.

Assim, como no caso do buraco macular, os sintomas não são percebidos nas fases iniciais da doença, apenas com o seu avanço.

Como é feito o diagnóstico do buraco de mácula?

Ao ter os primeiros sintomas, é preciso consultar um especialista para fazer o diagnóstico do problema e iniciar o tratamento, seja para degeneração macular ou para buraco de mácula.

O profissional que pode diagnosticar essa doença é o oftalmologista. O primeiro passo realizado é a dilatação da pupila, para ser feito o exame de fundo de olho ou mapeamento de retina.

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Fotografia de fundo de olho (retinografia) onde observamos uma lesão arredondada central, característica do buraco macular.


Atualmente, a tomografia de coerência óptica (OCT) é um exame que permite a visualização das camadas da retina em tempo real, fornecendo imagens muito detalhadas e sendo o melhor método para diagnóstico do problema. Por meio dela, o especialista consegue estudar o buraco de mácula, sua extensão e sugerir a melhor opção de tratamento.

As medidas feitas com o OCT permitem ao médico determinar quais as chances de fechamento do buraco após a realização da cirurgia.

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Tomografia da retina (OCT) passando na região macular, onde se pode observar a interrupção de continuidade.

Como é feito o tratamento do buraco de mácula?

O tratamento do buraco de mácula varia conforme a gravidade do problema. Nos casos iniciais, por exemplo, o especialista pode somente manter a observação para acompanhar se ocorreu progressão da doença. Em algumas situações, sobretudo no início, pode haver recuperação espontânea.

Porém, como nem sempre o problema é notado no começo, ele progride e, na maioria dos casos, é necessário realizar a cirurgia de vitrectomia, para promover o fechamento do buraco. Essa é a melhor opção de tratamento para essa doença.

A cirurgia é realizada através de uma pequena incisão feita na esclera, a parte branca do globo ocular. Por ali, o oftalmologista introduz equipamentos para a microcirurgia e faz a remoção do vítreo.

Sua retirada é feita com o vitreógrafo, um equipamento que aspira o vítreo. Após a remoção, é feita a extração de uma fina película que recobre a superfície interna da retina, a membrana limitante interna, um procedimento chamado peeling. Depois disso, deixa-se gás no interior do globo.

A substância injetada auxilia no processo de fechamento do buraco de mácula e na recuperação dos tecidos. O gás é absorvido pelo organismo com o tempo, variando conforme o tipo deixado. O de SF6 demora cerca de 2 semanas para ser absorvido, enquanto o de C3F8 até 4 semanas.

Nos últimos anos, houve avanços no método, que possibilitaram que a intervenção se tornasse ainda menos agressiva. Com isso, foram reduzidos os riscos de complicações ou de lesões nas estruturas oculares e tecidos.

A cirurgia é feita com leve sedação do paciente e anestesia local. Somente em casos muito específicos, é preciso adotar a anestesia geral, como para tratar as crianças. De toda forma, a alta é dada ao paciente no mesmo dia, sem necessidade de internação.

Quais são os riscos da vitrectomia?

Como qualquer cirurgia, a vitrectomia tem os seus riscos, por ser um tratamento invasivo. Eles incluem:

É importante ressaltar que, para evitar essas complicações, é fundamental contar com um bom especialista para realizar a cirurgia e corrigir o buraco de mácula, além de seguir as suas recomendações durante o pós-operatório. Os cuidados assegurarão que haja uma boa recuperação.

Num período de cerca de 15 dias, é preciso manter repouso, aplicar os colírios e seguir com a rotina indicada pelo especialista. Isso inclui evitar situações que possam comprometer o tratamento, como coçar os olhos, dormir em posição errada ou promover aumento da pressão intraocular.

O tempo para restabelecimento da visão varia em cada caso. Por isso, é válido esclarecer as dúvidas com o profissional, de modo a saber o que esperar.

Tem algum sintoma? Procure um médico!

Uma das grandes dificuldades para o diagnóstico e tratamento do buraco de mácula é que muitos não percebem o surgimento do problema, já que o olho sadio compensa a dificuldade da visão.

Dessa forma, ao ter qualquer tipo de alteração na visão, é essencial agendar uma consulta com um oftalmologista para fazer uma avaliação e garantir a sua saúde. Isso evitará possíveis complicações que podem, inclusive, causar a perda da visão.

Vale ressaltar ainda que não é necessário aguardar algum incômodo na visão para procurar um médico especializado. O indicado é fazer consultas regulares para realizar exames e garantir que todas as estruturas do olho estejam funcionando como deveriam. Esse hábito é ainda mais relevante com o passar dos anos, visto que o buraco de mácula e muitos outros problemas oculares ocorrem com maior frequência em pessoas idosas.

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