Doença de Stargardt: o que é e quais são os tratamentos?Doença de Stargardt: o que é e quais são os tratamentos?

A maioria dos problemas degenerativos que acometem a retina e a mácula surgem a partir da terceira idade, ou seja, em pessoas acima dos 60 anos. Todavia, esse não é o caso da doença de Stargardt, que afeta principalmente crianças, adolescentes e jovens adultos.

Essa doença progressiva pode levar a danos na visão ainda muito cedo, além de prejuízos no desenvolvimento, como piora no desempenho escolar. Portanto, precisamos ficar atentos à doença de Stargardt e perceber os primeiros sintomas, a fim de procurar o médico oftalmologista rapidamente. Continue a leitura para entender mais sobre essa condição.

O que é a doença de Stargardt?

Também conhecida como fundus flavimaculatus  ou “distrofia macular de Stargardt”, trata-se da manifestação mais comum de degeneração macular juvenil, sendo causada por fatores genéticos. No paciente com esse problema, as células fotorreceptoras da retina começam a morrer na mácula, região central dessa estrutura, que é tecido que recobre o fundo do olho e é sensível à luz.

Aos poucos, a pessoa começa a perder a visão central, responsável por nos permitir enxergar com mais clareza e realizar tarefas como assistir televisão, ler e reconhecer as expressões faciais. Já a visão lateral, geralmente, é preservada por mais tempo.

O problema surge normalmente na adolescência, mas pode afetar crianças ainda muito jovens – já aos seis anos – ou começar a se desenvolver só no início da fase adulta, geralmente, até a terceira década de vida.

Quais são os sintomas mais comuns?

Como você viu anteriormente, uma criança com a doença de Stargardt pode viver alguns anos sem manifestar nenhum sintoma. No geral, o que leva as pessoas a procurarem um médico é a piora na visão central.

Todavia, alguns sinais podem ser notados, são eles:

O seu filho está com essas dificuldades? Procure ajuda de um oftalmologista. Você também pode conferir mais sobre outros distúrbios que acometem os olhos das crianças em nosso podcast: Retinopatia da prematuridade – meu bebê pode ter doença ocular? 

O que causa a doença de Stargardt?

Como falamos anteriormente, esse problema ocular tem origem genética, gerada por mutações do gene ABCA4, que promove distrofias retinianas. Chamamos essa situação de herança autossômica recessiva. Assim, os pais do paciente apenas carregam os genes defeituosos, mas não apresentam a doença e ela só aparece nos filhos.

Existe forma de prevenir?

Infelizmente, como é genética, a doença de Stargardt não pode ser evitada. Porém, quanto antes diagnosticá-la, melhor para controlar a progressão.

Na RetinaPro, você encontra um time de oftalmologistas capacitados em cuidados com a retina. Venha conhecê-los pelo nosso site.

O diagnóstico da doença de Stargardt

O diagnóstico da doença de Stargardt se inicia na própria consulta. Durante o exame clínico, o oftalmologista percebe a presença de manchas amareladas, que são características do problema.

Elas se formam pelo acúmulo de lipofuscina, substância gordurosa que se forma com a atividade anormal das células. Além disso, o especialista pode solicitar os seguintes exames complementares:

  1. retinografia ;
  2. angiofluoresceinografia (AGF);
  3. autofluorescência;
  4. tomografia de coerência óptica (OCT);
  5. eletrorretinografia multifocal (ERG mf).

A partir desses procedimentos, o médico confirmará ou não a presença da doença de Stargardt.

Leia também: Doenças da retina têm cura?

Como pode ser feito o tratamento?

Ainda não existe um tratamento específico para a doença. O oftalmologista pode recomendar o uso de alguns auxílios ópticos, como óculos e lentes de contato para melhorar a visão, além de medicamentos que retardam o avanço. No entanto, a cegueira total não pode ser revertida ou evitada.

Todavia, há esperanças de cura: algumas pesquisas estão sendo realizadas com células-tronco. Elas seriam modificadas com uma versão saudável do gene ABCA4, cuja ação produz proteínas normais nas células da mácula.

Como nenhum tratamento apropriado ainda é viável, o melhor é procurar um oftalmologista logo que os primeiros sintomas aparecerem. O diagnóstico precoce da doença de Stargardt pode retardar a progressão da degeneração macular, evitando a perda da visão.

Os cuidados extras

Além dos tratamentos feitos nas clínicas oftalmológicas, os cuidados com os pacientes que possuem doença de Stargardt precisam ser diários. Alguns deles são:

Aprenda mais sobre a sua saúde ocular

Você gostou de aprender sobre a doença de Stargardt e ampliar os seus conhecimentos sobre a saúde ocular? Então, convidamos a conhecer mais assuntos da área com os conteúdos que publicamos em nossas redes sociais. Estamos no Instagram, Facebook, Youtube, LinkedIn, Twitter e Spotify. Venha conferir!

Entenda como funciona a angiofluoresceinografia retinianaEntenda como funciona a angiofluoresceinografia retiniana

A medicina evolui cada vez mais e vivemos em uma época com grandes recursos para prevenção, diagnósticos e tratamentos. Os oftalmologistas, por exemplo, contam com uma vasta gama de exames para cuidar da saúde ocular. Um deles é a angiofluoresceinografia retiniana, que você também pode encontrar sendo chamada de “angiografia retiniana fluorescente” ou “retinografia fluoresceínica”.

O nome é complicado, mas nós vamos explicar tudo sobre esse procedimento que é essencial para detectar doenças oculares relevantes, como a retinopatia diabética e a uveíte. Confira na leitura!

O que é a angiofluoresceinografia retiniana?

A angiofluoresceinografia retiniana tem como objetivo avaliar o fluxo de sangue na retina, a partir da obtenção de fotografias do fundo do olho, que são capturadas por uma máquina digital após o uso de um corante. É um exame minimamente invasivo, mas que propicia resultados valiosos para a análise do oftalmologista.

Com as imagens, é possível descobrir lesões e outras anomalias que acometem as partes mais ao fundo dos globos oculares, como a retina, o nervo óptico e coroide. Geralmente, a angiofluoresceinografia é solicitada para pacientes que tenham distúrbios circulatórios na retina, como áreas de isquemia e  hemorragias.

Além disso, também é um exame importante para confirmar ou descartar as suspeitas das seguintes condições oftalmológicas:

Aprenda mais sobre as doenças que afetam a retina no nosso programa de podcast. Clique e escute aqui.

Os principais sintomas de enfermidades na retina

É sempre bom ficarmos atentos aos sinais de que algo está errado em nossa retina e nas estruturas próximas a ela. Portanto, verifique se você se identifica com os seguintes incômodos:

Caso perceba qualquer um desses sinais, procure o médico oftalmologista o mais rápido possível. Assim como várias outras condições de saúde, as que afetam os olhos também devem ser diagnosticadas precocemente para que o paciente tenha melhores possibilidades de tratamentos.

Leia também: Doenças da retina tem cura?

Como é realizado o exame?

A preparação começa quando o paciente chega à clínica. Após se identificar e se acomodar, é aplicado um colírio para dilatar a pupila, o qual é o mesmo utilizado durante os exames oftalmológicos de rotina, como o de fundo de olho.

Isso é necessário porque quando a pupila se encontra em miose (nome técnico para a situação em que está pequena ou contraída), a visualização do fundo dos olhos se torna mais difícil. O objetivo do colírio é manter a pupila em midríase, ou seja, dilatada independentemente da quantidade de luz do ambiente, o que melhora bastante a visualização e a captura das imagens das estruturas intraoculares.

Após esse passo, um contraste chamado de fluoresceína sódica é injetado em uma veia periférica, normalmente na mão ou no antebraço. Em alguns dispositivos, é possível utilizar o corante de forma via oral.

No entanto, não se preocupe: essa substância é segura e causa bem menos efeitos colaterais que o iodo, o qual é o contraste mais utilizado em exames radiológicos. O corante é estimulado por meio de uma luz de coloração azul, a fim de emitir fótons de cores verde e amarela, que irão ser captados pelos sensores das câmeras digitais.

Em seguida, o paciente é posicionado em frente ao equipamento, chamado de angiógrafo, que fotografa a região do fundo do olho com lentes de altíssima resolução. Para facilitar a captação de boas imagens, o médico solicita que a pessoa siga uma mira. A emissão de luz azul é feita pelo próprio aparelho.

O que é possível avaliar?

Com esse exame, o oftalmologista consegue avaliar como está o fluxo sanguíneo na fase inicial, na fase de enchimento e na fase tardia, em que há eliminação do contraste. Dessa forma, toda a circulação da retina é avaliada segundo a segundo pelo médico, que observará onde ocorrem problemas e se existem lesões na área.

No vídeo abaixo, podemos ver a chegada do corante nos vasos da retina após ser injetado na veia do paciente. Essa é a imagem que o médico observa ao realizar o exame.

Outra possibilidade de angiofluoresceinografia retiniana

Existe uma outra maneira de realizar angiofluoresceinografia retiniana, com um contraste via oral, ou seja, sem a necessidade de acesso venoso, apenas um medicamento comum. Todavia, esse tipo de captação é possível apenas com alguns aparelhos mais modernos, que promovem a chamada “angiofluoresceinografia panorâmica” ou widefield.

Com exceção do contraste, o processo é basicamente o mesmo e o aparelho permite a captação de uma imagem completa da retina em 360 graus. Com tal tecnologia, o médico consegue diagnosticar doenças da periferia da retina e coroide, muitas vezes não detectadas no exame convencional, como nos casos de retinopatia diabética.

Na RetinaPro, realizamos essa forma mais atual do exame e que, obviamente, é ainda menos invasiva e mais confortável para o paciente. Confira toda a lista de procedimentos para diagnóstico que você pode fazer em nossa clínica.


Leia também: Diabetes e visão – entenda como a doença afeta os olhos

As orientações para a angiofluoresceinografia retiniana

É importante ter algumas precauções para que o exame seja realizado de forma tranquila. Por isso, recomendamos aos pacientes que cheguem à RetinaPro com cerca de 30 minutos de antecedência do horário marcado, para já fazermos a dilatação da pupila.

É obrigatório que estejam acompanhados de uma pessoa com mais de 18 anos no dia do exame, visto que a pupila dilatada pelo colírio, em alguns indivíduos, prejudica a visão e impede a condução de veículos e a segurança em geral para se locomover de volta para casa.

A angiofluoresceinografia retiniana em si tem uma duração curta (em torno de 10 a 20 minutos), mas como é necessário chegar antes para dilatar a pupila, estima-se que o tempo gasto dentro da clínica gire em torno de 1h30. Como a ação do colírio pode durar até 8 horas, é recomendado que o paciente tire o dia de folga para se recuperar da dilatação.

Outras recomendações importantes são:

Apesar de o exame ser bastante seguro e indolor, é preciso seguir corretamente as instruções e estar atento às reações adversas que podem ocorrer durante a realização do exame.

Existem riscos e efeitos colaterais?

A angiofluoresceinografia retiniana é um exame muito seguro, mas precisamos ter uma atenção maior aos pacientes que apresentam alergias ou quadros diversos de hipersensibilidade. Isso ocorre devido aos componentes do contraste injetado na veia periférica.

Assim, podem surgir coceiras, tonturas, náuseas e vômitos. A boa notícia é que esses efeitos são menos frequentes quando se usa o contraste via oral, como fazemos na RetinaPro.

Contraindicações da angiofluoresceinografia retiniana

As contraindicações do procedimento são destinadas às seguintes pessoas:

  1. quem já apresentou hipersensibilidade grave ao contraste;
  2. portadores de asma severa não controlada;
  3. pacientes que sofreram infarto agudo do miocárdio recentemente;
  4. gestantes;
  5. mulheres que estão amamentando

A angiofluoresceinografia retiniana não é contraindicada para quem tem alergia ao iodo, um tipo de contraste que tem maior chance de causar hipersensibilidade, assim como aos frutos do mar. O motivo está no fato de que a fluoresceína sódica não contém componentes de nenhuma dessas substâncias.

Escolha a clínica certa para se submeter à angiofluoresceinografia retiniana

A angiofluoresceinografia retiniana é um exame simples e rápido, mas todo cuidado é pouco com a nossa visão. Por isso, é fundamental que a clínica escolhida para realizar o exame esteja preparada para prestar a assistência adequada em caso de qualquer intercorrência, como reações alérgicas.

Em Belém (PA), conte com a RetinaPro, tanto para se consultar com nossos médicos oftalmologistas retinólogos, quanto para realizar os exames que precisa para cuidar bem da saúde ocular. Agende o seu horário para uma avaliação individual. Estamos à disposição!

Edema macular diabético tem cura?Edema macular diabético tem cura?

Os olhos são órgãos muito sensíveis e podem ser afetados por vários fatores externos e orgânicos. Por isso, não faltam dúvidas a respeito das enfermidades e outras condições que impactam a visão. Uma das perguntas mais feitas, por exemplo, é: edema macular diabético tem cura?

Afinal, estamos falando de uma condição séria e que, quando não acompanhada adequadamente, pode levar à cegueira. Trata-se de uma sequela da diabetes não controlada e uma das principais causas de baixa visão em pessoas diabéticas.

Como todo cuidado é pouco, preparamos este material para te explicar tudo sobre o edema macular diabético, os sintomas, formas de prevenção e a possível existência de uma cura ou controle. Acompanhe a leitura!

Compreendendo o edema macular diabético

Para que possamos enxergar bem, é preciso que a retina capte a luz recebida do ambiente externo e a converta em sinais nervosos, que são interpretados pelo cérebro como imagens. Quando há alguma doença que acomete a retina, a visão é prejudicada.

Caso o problema impacte a mácula, a região do fundo dos olhos responsável pela visão central e percepção das cores, a pessoa terá dificuldade na área mais ao centro dos olhos. Assim, depois de conhecer como essa parte do nosso globo ocular funciona, entenda que o edema macular diabético é uma condição que afeta pacientes diabéticos com uma complicação chamada de “retinopatia diabética”.

O que acontece é que o excesso de açúcar no sangue faz com que os vasos sanguíneos dos olhos se tornem mais permeáveis, causando o acúmulo de líquido e proteínas na mácula. Isso provoca inchaço na região, devido ao vazamento desses fluidos, prejudicando a visão central.

Confira aqui o nosso infográfico com explicações sobre as partes dos olhos

As causas

Quanto pior for o controle da diabetes, maior a chance da pessoa desenvolver edema macular diabético. Por isso, essa é a causa mais forte para o aparecimento da doença.

Vale ressaltar que o edema não está diretamente relacionado à idade avançada, já que pessoas jovens também podem ser portadores de diabetes. A hipertensão arterial mal controlada e o aumento dos níveis de colesterol são outras condições que podem agravar o edema macular.

Portanto, antes de saber se o edema macular diabético tem cura, deixe essa enfermidade no seu “radar” durante os check-ups médicos, desde a verificação periódica dos níveis de glicose no sangue até nos exames de rotina com o oftalmologista. Você também pode aprender mais sobre a relação entre a diabetes e a saúde ocular em nosso podcast: Como a diabetes pode afetar a visão?

Os sintomas

Quando ainda está no início, o edema macular diabético não costuma apresentar sintomas. Entretanto, conforme o problema evolui, eles começam a surgir na forma de:

Voltamos a alertar que, quando não tratada, a doença pode levar à cegueira. Portanto, caso você perceba os sinais que listamos ou qualquer outra alteração na visão, procure o médico oftalmologista rapidamente.

Aqui, na RetinaPro, você encontra uma equipe capacitada para cuidar da sua saúde ocular. Venha conhecer mais sobre os nossos especialistas.

A importância do diagnóstico precoce

Assim como várias outras doenças que afetam o nosso organismo, o diagnóstico precoce também é essencial no caso do edema macular diabético. A identificação do problema é feita pelo oftalmologista retinólogo, que solicitará exames para análise do fundo do olho e, dessa forma, poderá verificar alterações logo que elas aparecerem.

Os procedimentos que o especialista pode pedir são:

Nunca é demais lembrar: quem é portador da diabetes deve fazer exames oftalmológicos com frequência para diagnosticar possíveis alterações antes que elas se agravem.

Edema macular diabético tem cura?

Infelizmente, não podemos falar em uma cura definitiva para o edema macular diabético. No entanto, é possível controlar a doença e evitar os danos graves, como a perda parcial ou total da visão.

Quando diagnosticado no começo, o edema pode ser tratado com medicamentos intraoculares, chamados de anti-angiogênicos e/ou corticoides. Eles atuam sobre os vasos sanguíneos e reduzem os vazamentos de líquidos, permitindo que a retina volte a desempenhar a sua função o mais corretamente possível.

Uma boa notícia é que, nesse caso, os danos à visão poderão ser revertidos, dependendo do nível de gravidade inicial. Há também uma forma de tratar com laser, chamada de fotocoagulação. Essa técnica já foi considerada a padrão e ainda é utilizada como opção antes ou depois das aplicações dos medicamentos nos globos oculares.

Você quer saber mais sobre essas injeções oculares? Confira o e-book que preparamos com as principais explicações.

E qual é o melhor tratamento? Aquele indicado pelo retinólogo para o seu caso! Afinal, o edema macular diabético se apresenta de formas diferentes em cada pessoa.

A prevenção acima de tudo

Todavia, melhor do que encarar as maneiras de tratar o edema macular diabético é preveni-lo. Para isso, não tem muito segredo: evitar o aparecimento da diabetes tipo 2, principalmente com bons hábitos alimentares e prática de exercícios físicos.

Contudo, caso você já seja diabético, realize o controle das taxas de glicose no sangue, de acordo com as orientações do seu médico. Assim, existem mais chances de evitar o problema ocular.

Cuide da saúde da sua visão

Você gostou de descobrir se o edema macular diabético tem cura definitiva ou controle? Nós queremos sempre solucionar as dúvidas dos nossos pacientes e de quem nos acompanha. Afinal, sabemos que informações de qualidade são fundamentais para a prevenção de doenças e melhora da visão em geral.

Por isso, publicamos conteúdos sobre saúde ocular em nossas redes sociais. Venha nos seguir e ficar por dentro de tudo! Estamos no Instagram, Facebook, Youtube, LinkedIn, Twitter e Spotify.

Tire suas dúvidas sobre o descolamento de retinaTire suas dúvidas sobre o descolamento de retina

O descolamento de retina é um problema ocular que causa muita preocupação entre os pacientes. Isso devido o processo ser silencioso ou contar com pouquíssimos sintomas, além de poder levar a perda parcial ou total da visão de forma irreversível.

Essa condição é mais comum entre os pacientes com alto grau de miopia, mas também pode afetar pessoas que sofreram traumas oculares ou que têm diabetes ou hipertensão, assim como pode não ter nenhuma causa subjacente.

Para falar sobre o descolamento de retina, suas possíveis causas, consequências e formas de tratamento, criamos esse artigo. Continue lendo e tire suas dúvidas sobre essa doença ocular.

O que é descolamento de retina?

Para explicar o que é o descolamento de retina, você precisa conhecer um pouco mais sobre as estruturas do globo ocular. Na parte posterior do olho há a retina, uma camada de tecido fina que transforma os raios luminosos em sinais elétricos para enviá-los para o cérebro.

Essa camada fica “presa” no seu lugar por causa de outra estrutura, chamada vítreo, uma substância gelatinosa que preenche todo o olho. O problema, então, ocorre quando a retina se descola desse tecido que dá suporte, ficando “solta” dentro do globo ocular.

Tire suas dúvidas sobre o descolamento de retina

Esse descolamento de retina pode ocorrer de três formas diferentes:

Para saber mais, dê play no vídeo abaixo e confira a explicação do Dr. Alexandre Rosa.

Baixe agora nosso infográfico: Conheça as partes do olho

Quais são as causas do descolamento de retina?

O descolamento de retina pode ocorrer por diversos fatores. Os principais são:

Além disso, pessoas com mais idade são mais propensas a esse problema, já que com o passar dos anos há a retração do humor vítreo, aumentando o risco de ocorrer um descolamento. Vale ressaltar que também há muitos casos que ocorrem sem nenhuma causa aparente, em que a retina simplesmente se “solta”.

É possível prevenir esse problema?

O descolamento de retina não é uma doença que pode ser prevenida completamente, afinal, nem sempre há uma causa por trás do problema. Apesar disso, alguns hábitos podem ser inseridos no seu dia a dia para reduzir os fatores de risco.

O primeiro deles é evitar ao máximo os traumas oculares, como boladas ou outros tipos de impactos nos olhos. Para isso, recomenda-se evitar esportes radicais ou ao menos utilizar todos os equipamentos de proteção para evitar imprevistos. Além disso, é preciso controlar doenças, como diabetes, e processos inflamatórios, que também aumentam as chances dessa condição ocorrer.

Outra prática importante na prevenção de descolamento de retina é realizar consultas regulares com um oftalmologista para fazer exames e garantir a saúde ocular. Esse hábito também auxilia no diagnóstico precoce, evitando maiores complicações.

Como identificar um descolamento de retina?

O descolamento de retina é normalmente identificado pelo paciente a partir dos seus sintomas, que envolvem:

No aparecimento dos primeiros sintomas, deve-se procurar com urgência um médico para evitar maiores complicações, como a cegueira irreversível ou a atrofia ocular, caracterizada pela perda da capacidade do nervo óptico de transmitir sinais para o cérebro.

Como é feito o tratamento?

O descolamento de retina é um problema sério, mas, com o tratamento correto, é possível evitar complicações ou recuperar a visão. Para isso, deve-se buscar quanto antes ajuda médica para evitar que a estrutura se “solte” cada vez mais.

Na maioria dos casos, o tratamento é feito de forma cirúrgica, podendo envolver diferentes técnicas, como:

Para saber mais sobre cada uma dessas cirurgias, assista a nossa live completa sobre o tema.

Se você precisa de uma avaliação especializada ou suspeita de descolamento de retina, agende uma consulta na RetinaPro. Somos uma clínica em Belém especializada em retinopatias e contamos com uma equipe altamente capacitada. Além disso, aproveite para nos seguir no Instagram e no Facebook e ver mais conteúdos relacionados com a saúde ocular.

Diabetes e visão: entenda como a doença afeta os olhosDiabetes e visão: entenda como a doença afeta os olhos

Entender qual é a relação entre diabetes e visão é essencial para todos os pacientes diagnosticados com essa doença — e, que desejam evitar qualquer tipo de complicação ocular.

De acordo com o Ministério da Saúde, há mais de 16,8 milhões de adultos no Brasil com essa enfermidade. Infelizmente, esse número está crescendo consideravelmente ao longo dos anos e, atualmente, já é considerado um sério problema de saúde pública.

Esse aumento se dá por diversos motivos, como:

No meio de tantos casos, reforça-se a importância de saber mais sobre diabetes e visão para incentivar a prevenção e o controle da doença. Continue lendo para saber mais e entenda como cuidar dos seus olhos.

Qual a relação entre diabetes e visão?

Para compreender a relação entre diabetes e visão é necessário entender mais sobre essa doença. Em um organismo saudável, todos os açúcares que comemos ficam concentrados no nosso sangue, o que faz com que o pâncreas produza uma substância, chamada insulina, para quebrar a glicose e, assim, retirá-la na corrente sanguínea.

Mas nem sempre esse processo ocorre como deveria, o que faz com que os níveis de glicose fiquem elevados. Isso pode ocorrer por diferentes motivos, como:

Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 90% dos casos são do tipo 2.

Baixe agora o nosso ebook sobre esse tema!

E a visão?

A principal característica da diabetes é o alto nível de açúcar no sangue, o que pode ser controlado por meio da mudança de hábitos e de medicamentos. O problema ocorre quando o tratamento não é seguido da forma correta ou não é tão eficaz quanto deveria.

Nesses casos, o paciente continua com mais glicose no sangue do que deveria, trazendo diversas consequências para a saúde. Nos casos dos olhos, por exemplo, ocorrem alterações na estrutura dos vasos sanguíneos da retina, a estrutura que fica na parte posterior do globo ocular e transforma os raios luminosos em estímulos nervosos para o cérebro interpretar.

Essas alterações, em primeiro momento, não têm grande impacto na saúde ocular. Mas, com o tempo, podem causar:

Dê play no vídeo abaixo e saiba mais sobre o edema macular causado pela diabetes.

Quais sintomas mostram que a diabetes afetou a visão?

A diabetes é considerada uma doença silenciosa, o que quer dizer que na sua fase inicial ela não apresenta sintomas. Isso também é verdade quando falamos sobre a visão.

Segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia, a retinopatia diabética afeta mais de 75% das pessoas com diabetes há mais de 20 anos. Como não é possível controlar isso a partir dos sintomas, recomenda-se a realização de consultas regulares com um oftalmologista para avaliar os vasos sanguíneos e identificar de forma precoce qualquer anormalidade, evitando complicações.

Apesar de não ter sintomas nos estágios iniciais, nos mais avançados pode haver:

Retinopatia diabética pode causar cegueira?

Uma das complicações mais sérias relacionadas com a diabetes e visão é a cegueira. Ainda, segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia, pessoas com essa doença têm um risco 25 vezes maior de ficarem cegos do que aqueles que não portam a enfermidade.

Apesar desse número ser muito significativo, essa complicação só ocorre em casos em que o paciente não consegue controlar o seu nível de glicose de forma contínua. Por isso, é essencial fazer o acompanhamento constante com um médico para controlar o açúcar no sangue e alterar a forma de tratamento, caso necessário.

Dê play no nosso vídeo abaixo e saiba mais.

Para saber mais sobre a relação entre diabetes e visão, não deixe de conferir a nossa live completa sobre o tema.

Caso você ainda tenha alguma dúvida, entre em contato conosco e converse com um de nossos especialistas. E para ver mais conteúdos desse tipo, nos siga no Facebook, Instagram, canal do YouTube e Spotify.

Alimentos para melhorar a visão: a dieta realmente impacta na saúde ocular?

Ter uma dieta saudável faz bem para todo o organismo, auxiliando na prevenção, no controle e até mesmo no tratamento de diversas doenças. Isso também é válido para a saúde ocular e existem indicações de alguns alimentos para melhorar a visão.

Por meio da ingestão de alguns nutrientes, é possível estimular a circulação sanguínea, evitar inflamações, reduzir a pressão arterial, incentivar a reprodução celular e diversas outras ações que fazem bem para diversas estruturas do olho.

Vale ressaltar que apesar de a dieta realmente ter uma grande relevância para a saúde dos olhos, apenas ela não consegue corrigir problemas de vista ou ainda promover a cura de alguma doença mais séria. Isso quer dizer que nada substitui a consulta com um oftalmologista e o tratamento indicado por esse especialista.

Continue lendo para saber mais sobre os alimentos para melhorar a visão e entender como cada um atua no organismo.

Por que uma dieta saudável é importante para a saúde ocular?

Antes de falarmos sobre os alimentos para melhorar a visão, é importante entender como a dieta está relacionada com a saúde do nosso corpo. Você com certeza já viu em uma propaganda, embalagem ou em algum lugar na internet que tal alimento é rico em vitamina, sais minerais, proteínas, carboidratos ou algo similar.

Esses nomes representam grupos alimentares que são essenciais para todas as reações que ocorrem no organismo para mantê-lo vivo e saudável. Apesar de não pensarmos nisso, diversos processos ocorrem a cada minuto nas nossas células, que fazem sua respiração, sua manutenção e, eventualmente, sua renovação.

Para se ter uma ideia de tudo que acontece no seu corpo e você nem percebe, um ciclo completo de renovação de uma pele saudável ocorre em 28 dias. Ou seja, em menos de um mês as células da sua epiderme se duplicam e, então, morrem. Para fazer essa duplicação, é necessário de muita energia e nutrientes, retirados da alimentação.

Assim como esse processo ocorre na pele e em todos os outros órgãos, ele também acontece nos olhos. Dessa forma, quando há a deficiência de algum nutriente ou ainda o excesso de alguma substância que prejudica as reações metabólicas, a visão é impactada de alguma forma. Além disso, ainda há alguns compostos que atuam diretamente nos tecidos, protegendo-os.

Um exemplo para entender melhor esse conceito é a complicação na retina causada pelo excesso de glicose no sangue, chamada de retinopatia diabética. Quando há altos níveis de açúcar no organismo, os vasos sanguíneos dos olhos acabam sendo lesionados, aumentando as chances deles se romperem.

Dê play no nosso vídeo e saiba mais sobre essa doença e suas consequências.

Dessa forma, o mais recomendado é ter uma dieta balanceada para ter todos os nutrientes e evitar excesso de glicose, colesterol ou outra substância danosa para os olhos.

Quais são os melhores alimentos para melhorar a visão?

Os alimentos para melhorar a visão são aqueles que contam com nutrientes ou ações que auxiliam na saúde ocular. Conheça alguns deles.

Oleaginosas

As oleaginosas contam com Ômega 3 e altos níveis de Vitamina E. Esses nutrientes são antioxidantes, evitando inflamações e auxiliando na prevenção da degeneração macular e da catarata.

Insira na sua dieta amendoim, castanhas do Pará, nozes e outras que você gostar, cuidando para não exagerar.

Frutas

Todo mundo sabe que frutas são indispensáveis dentro de uma dieta saudável. Isso se dá pelos diversos nutrientes que elas têm que auxiliam o corpo a funcionar.

Claro que cada uma conta com suas características próprias, por isso, é bom ter opções diversas durante a semana para ingerir diferentes vitaminas e minerais. Dentro de todas as frutas existentes, há dois grupos que melhoram a visão: as laranjas e as vermelhas.

O primeiro grupo é rico em uma substância chamada carotenoides, antioxidantes que evitam as lesões na parte central da retina, a mácula. Já as vermelhas são ricas em flavonoides, poderosos antioxidantes, e Vitamina C, que contribui para prevenir processos inflamatórios, degeneração macular e perda da visão.

Se você deseja ver outros alimentos para melhorar a visão, continue lendo no nosso outro artigo e confira mais 10 opções que fazem bem para a saúde ocular. E caso você queira saber mais sobre o impacto da alimentação na saúde ocular, não deixe de conferir a nossa live completa sobre esse tema com os nossos especialistas.

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Como uma doença ocular degenerativa pode ter os efeitos minimizados?

Existem alguns problemas de saúde que fazem com que um órgão, ou ao menos uma estrutura dele, sofra deterioração ao longo do tempo. Quando isso acontece no olho, chamamos de doença ocular degenerativa. Diversas enfermidades podem afetar a visão dessa forma, como a retinose pigmentar e a degeneração macular relacionada com a idade, mais conhecida como DMRI.

Se você deseja saber mais sobre as principais doenças oculares degenerativas, entender quais são as suas causas e os seus sintomas, e ver nossas dicas para reduzir os efeitos dessas enfermidades, continue lendo este artigo.

Quais são as principais doenças oculares degenerativas?

As principais doenças oculares degenerativas são:

Degeneração macular relacionada com a idade (DMRI)

A DMRI é a doença ocular degenerativa mais conhecida entre os pacientes. Ela ocorre como uma consequência do processo natural de envelhecimento e tem como principal sintoma o aparecimento de uma mancha central na visão, dificultando algumas atividades, como a leitura, por exemplo.

Se você quer saber mais sobre esse problema, dê play no vídeo abaixo e confira.

Aproveite também para baixar gratuitamente agora mesmo o nosso e-book sobre a DMRI

Degeneração macular

Além da degeneração no centro da retina, que ocorre devido à idade, esse problema também pode acontecer por outros motivos, como questões genéticas. Dois exemplos disso são as doenças de Stargardt e de Best.

Elas são mais comuns em crianças, adolescentes e jovens adultos, e também são caracterizadas pelo aparecimento de manchas escuras no centro da visão. Em alguns casos, ocorre também a redução na percepção das cores.

Saiba mais sobre a Doença de Stargardt

 

Retinose pigmentar

Outra doença ocular degenerativa causada por alterações genéticas é a retinose pigmentar. Essa enfermidade faz com que as estruturas que captam luz, chamadas de cones de bastonetes, não funcionem como deveriam.

Os sintomas podem ser percebidos ainda na infância e podem evoluir até a terceira idade. Normalmente, envolvem:

Saiba mais sobre a retinose pigmentar na nossa live sobre o tema:

Coroideremia

A coroideremia é uma doença ocular degenerativa mais rara. Essa condição afeta com mais frequência em homens e causa a degeneração progressiva da coroide, do epitélio pigmentar e dos fotorreceptores, estruturas dos olhos.

Os principais sintomas da doença são:

Quais cuidados devem ser tomados com uma doença ocular degenerativa?

Infelizmente, nenhuma doença ocular degenerativa pode ser curada. Isso quer dizer que os pacientes precisam aprender a conviver com os seus sintomas e realizar o devido tratamento recomendado, para reduzir a degeneração da estrutura ocular em questão.

De forma geral, isso pode envolver o uso de medicamentos que retardam o processo e, consequentemente, controlam os sintomas. Vale ressaltar que atualmente há diversas opções em teste, mas poucas mostraram realmente resultados positivos para o paciente.

Além do tratamento medicamentoso, é importante ter bons hábitos de forma geral para deixar o organismo mais saudável, evitando infecções ou outros problemas. Recomenda-se para todos os pacientes, sejam eles portadores de doença ocular degenerativa ou não:

Nos casos de degeneração na retina, também pode ser indicado utilizar óculos de sol ou lentes com filtro azul.

Para saber exatamente quais cuidados devem ser tomados para a sua doença ocular degenerativa, é necessário consultar um oftalmologista e fazer um acompanhamento frequente com esse especialista. Somente ele poderá avaliar o avanço da enfermidade e buscar outros tratamentos para aumentar, ao máximo, a sua qualidade de vida.

Se você mora em Belém ou região e está procurando um especialista para acompanhar a sua DMRI, degeneração macular, retinose pigmentar ou coroideremia, conte com a RetinaPro. Entre em contato e agende uma consulta.

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Conheça o podcast de oftalmologia e retina da RetinaPro

Se você está procurando por podcasts de oftalmologia, precisa conhecer o RetinaProdcast. Nele, nossos especialistas compartilham o seu conhecimento, recebem convidados especiais e ainda dão diversas dicas para que você cuide da sua saúde ocular.

Os podcasts estão ganhando popularidade no Brasil e em todo o mundo. De acordo com pesquisa realizada pela CupomValido.com.br e divulgada na Revista Exame, mais de 30 milhões de brasileiros ouvem esse tipo de conteúdo.

Além disso, 40% dos brasileiros escutaram ao menos algum episódio nos últimos 12 meses. Isso se dá pela facilidade de consumir esse conteúdo, uma vez que você pode fazer isso enquanto realiza outras atividades diárias, como limpar a casa, fazer o almoço ou até mesmo no trânsito enquanto vai para o trabalho.

Ao ter um bom podcast de oftalmologia, então, torna-se possível aprender mais sobre a saúde ocular, saber mais sobre alguma doença ou compreender como é feito um tratamento. Tudo isso onde e quando quiser, sem haver limitação. Continue lendo para conhecer o RetinaProdcast.

O que é o RetinaProdcast?

O RetinaProdcast é o podcast de oftalmologia da RetinaPro. Ele surgiu para que nossa equipe pudesse compartilhar conhecimento de forma acessível com todos que desejam saber mais sobre a sua saúde ocular. Normalmente, os episódios são feitos com o próprio time, mas em alguns casos temos a honra de termos convidados com expertise no tema tratado.

Afinal, somos a primeira clínica especializada em acompanhamento, tratamento e diagnóstico de doenças da retina na região norte do Brasil. Isso quer dizer que temos uma equipe altamente capacitada para atender os pacientes com problemas que afetam a parte posterior do olho, também chamada de retina.

Para isso, contamos com oftalmologistas com especialização em retinologia. Além disso, também temos médicos especializados em doenças, como glaucoma e catarata, e em exames, como ultrassonografia.

Vale ressaltar que o maior objetivo do nosso podcast de oftalmologia é incentivar o autocuidado e trazer informações relevantes para que todos tomem as melhores decisões sobre a sua saúde. De forma alguma ouvir os nossos episódios substitui uma consulta médica, por isso, ao ter qualquer sintoma, procure um médico.

O que você encontra no nosso podcast de oftalmologia?

No nosso podcast de oftalmologia, você se informa sobre doenças, tratamentos, diagnósticos, exames, técnicas de cirurgia e muito mais. Atualmente, contamos com dezenas de episódios e a cada 15 dias realizamos um novo lançamento.

Confira alguns temas que já foram tratados:

Como já falado, os conteúdos são feitos pela nossa própria equipe e também conta com a presença de convidados especiais. No episódio de catarata, por exemplo, que é uma doença que afeta mais a terceira idade, uma geriatra participou para dar dicas exclusivas para os nossos ouvintes.

Por que ouvir o RetinaProdcast?

O RetinaProdcast é o podcast de oftalmologia perfeito para todos os públicos, mas especialmente para aqueles que:

Ou seja, se você se importa com a sua saúde ocular e deseja envelhecer de forma mais saudável, o RetinaProdcast é ideal para você. Um dos maiores benefícios de ouvir o nosso podcast é ter certeza que todas as informações ditas são verdadeiras e realmente podem ser seguidas, uma vez que todos os participantes são médicos e contam com anos de experiência no segmento.

O RetinaProdcast está disponível em três plataformas de streaming. Escolha a sua favorita e dê o play:

É importante frisar novamente que ao ter qualquer sintoma ou dúvida sobre a sua saúde ocular, o mais recomendado é procurar um oftalmologista para conversar e saber mais sobre a sua condição. Nada substitui uma consulta com um especialista!

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E-book: Tratamento de problemas na retina com injeções intravítreas

A injeção intravítrea ou intraocular é um dos tratamentos mais modernos para diversas doenças que acometem a retina.

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Ebook: Tudo o que você precisa saber sobre a cirurgia de catarataEbook: Tudo o que você precisa saber sobre a cirurgia de catarata

A cirurgia de catarata é recomendada para pacientes que estão com baixa visão por causa dessa doença, uma vez que ela traz mais qualidade de vida e conta com baixos riscos, quando comparado com os benefícios.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, essa condição é responsável por cerca de 51% de todos os casos de cegueira do mundo. Além disso, segundo a Sociedade Brasileira de Oftalmologia, há mais de 550 mil novos diagnósticos dessa condição anualmente no Brasil.

Se você precisa realizar esse procedimento, mas ainda tem dúvidas sobre ele, não deixe de baixar o nosso ebook Tudo o que você precisa saber sobre a cirurgia de catarata.

Continue lendo e saiba mais sobre esse material.

Como é feita a cirurgia de catarata?

Antes de falar sobre a cirurgia de catarata, é importante entender mais sobre essa doença. Basicamente, ela ocorre quando o cristalino, uma estrutura naturalmente transparente que permite a passagem dos raios luminosos, torna-se opaco. Como consequência, há o comprometimento ou ainda a perda total da visão.

Dê play no vídeo abaixo e saiba mais sobre a catarata com a Dra. Izabela Almeida.

Na cirurgia de catarata, então, é feita a remoção e substituição dessa estrutura, que é similar a uma lente. Durante esse procedimento, pode-se ainda corrigir outros problemas de vista, como astigmatismo, hipermetropia ou miopia. Para saber mais, veja a nossa live completa sobre o tema.

Quer saber mais? Baixe o nosso ebook!

No ebook Tudo o que você precisa saber sobre a cirurgia de catarata, você tirará suas dúvidas sobre o procedimento e ainda saberá mais sobre:

Clique aqui e faça download gratuitamente desse material produzido pelos nossos especialistas.

Se você ainda tiver alguma dúvida, basta entrar em contato conosco para falar com um especialista. Para ver mais conteúdos sobre a saúde ocular, siga a RetinaPro no Facebook, no Instagram, no YouTube e no Spotify.

Maquiagem e saúde dos olhos: conheça os principais cuidadosMaquiagem e saúde dos olhos: conheça os principais cuidados

Sombra, base, rímel e pó compacto são apenas alguns exemplos de produtos que estão presentes no dia a dia de muitas pessoas, principalmente das mulheres. Apesar de todos os benefícios que esses itens oferecem, como o aumento da autoestima e a expressão da personalidade, é preciso ter cuidado e entender a relação entre maquiagem e saúde dos olhos.

Os olhos são órgãos bem sensíveis e contam com diversas estruturas que podem ser impactadas pelos produtos que são aplicados ao redor deles. Um exemplo disso é a blefarite, uma inflamação que ocorre na pálpebra e pode ser causada pelo excesso de maquiagem.

Por esse motivo, saber mais sobre o impacto da maquiagem na saúde dos olhos é essencial para quem deseja ter mais autoestima e não ter nenhum desconforto por causa disso. Pensando em ajudar você nisso, criamos esse artigo que traz os cuidados que devem ser tomados na hora de se maquiar. Continue lendo e confira.

Principais cuidados relacionados a maquiagem e saúde dos olhos

A maquiagem e a saúde dos olhos está diretamente relacionada. Por meio do uso de produtos inadequados, pode-se ter diversos problemas oculares, como:

Para evitar tudo isso, é preciso ter alguns cuidados na hora de comprar, aplicar e retirar os produtos da pele. Confira quais são os principais.

Verifique a qualidade dos produtos

Independente de você usar maquiagem diariamente ou apenas em algumas situações, é de extrema importância investir em produtos que tenham qualidade, o que evitará alergias, inflamações e outros problemas. Atualmente, o mercado de cosméticos tem disponibilizado um leque bastante variado de produtos para a beleza, mas é de suma importância que você saiba escolher o melhor.

Isso porque o uso de produtos de baixa qualidade afeta a saúde da sua pele e principalmente dos olhos. Por esse motivo, verifique se os itens têm o selo do INMETRO, são aprovados pela ANVISA e contam com boas avaliações na internet. Uma boa ideia é escolher marcas que já são conhecidas no mercado e têm boa reputação.

Tente, ao máximo, evitar as marcas desconhecidas que têm um preço muito abaixo do mercado. Essas maquiagens, normalmente, fazem mal a saúde dos olhos.

Compre produtos no prazo de validade

Outro cuidado relativo à maquiagem e saúde dos olhos é cuidar com o prazo de validade dos produtos. Assim como você olha a data de vencimento dos seus alimentos quando vai ao mercado, é preciso fazer o mesmo com os cosméticos.

Caso já esteja vencido, não compre, uma vez que os compostos podem causar danos nos olhos, como inflamações, alergias ou até mesmo infecções. O mesmo vale para produtos que estão próximos da sua data de validade, uma vez que, de forma geral, as maquiagens tendem a durar bastante tempo.

Por isso, tente comprar os itens que foram fabricados mais recentemente, o que evitará problemas. Além disso, ao expirar, não o utilize mais e descarte o produto.

Faça a limpeza correta dos olhos pós-maquiagem

Atire a primeira pedra quem nunca dormiu maquiada ou fez uma limpeza sem se importar se seria bem-feita? Esse hábito, apesar de ser muito comum, não é nem um pouco benéfico para a saúde da sua pele e olhos.

Os motivos são bastante óbvios, pois tanto a remoção mal feita quanto a falta dela impede a respiração da derme. Essa ação gera como reação o aumento da oleosidade e a perda do brilho e viscosidade da face, contribuindo com o envelhecimento precoce. Nos olhos, essa falta de cuidado provoca irritação e dermatites.

Por isso, é fundamental que você faça a remoção completa da maquiagem antes de dormir, com o auxílio de um bom demaquilante. A limpeza consiste em fazer movimentos circulares e suaves sobre a face e enxaguar com água em abundância. Lembrando de utilizar sabonetes neutros e hidratar a pele após a limpeza.

Vale ressaltar que as dicas de comprar produtos de qualidade e dentro da validade também valem para os demaquilantes. Usar marcas de má qualidade pode causar ardência nos olhos ou o aparecimento de lesões na pálpebra.

Não compartilhe seus produtos de maquiagem com outras pessoas

Outro cuidado relacionado ao uso de maquiagem e a saúde dos olhos é evitar compartilhar os produtos e os pinceis ou esponjas utilizadas. Isso se dá porque doenças como herpes e conjuntivite são facilmente transmitidas durante o compartilhamento dos itens, além de aumentar as chances de ocorrer outros tipos de infecções bacterianas.

Saiba mais sobre a conjuntivite, seus sintomas e principais formas de prevenir esse problema na nossa live completa sobre o tema.

Por esse motivo, os produtos de maquiagem são considerados de uso pessoal. Logo, não é aconselhável compartilhar esses itens com outras pessoas. Caso você queira solicitar o serviço de um maquiador profissional, por exemplo, procure saber se é possível utilizar o seu próprio kit.

E se você for se maquiar na casa de uma amiga, por exemplo, opte por levar suas próprias maquiagens, pinceis, esponjas e tudo mais que precisar. São pequenos cuidados que fazem toda a diferença.

Sabemos que esse recurso faz parte da rotina da maioria das mulheres, por isso, os cuidados com a maquiagem e a saúde dos olhos devem andar sempre de mãos dadas. Logo, se torna essencial colocar em prática todas essas dicas para evitar problemas.

Ainda tem alguma dúvida sobre o assunto? Então, entre em contato conosco e converse com um especialista em saúde ocular. E se curtiu o artigo e quer mais conteúdos desse tipo, siga-nos no FacebookYouTube e no Instagram.

Injeção intravítrea: saiba mais sobre esse tratamentoInjeção intravítrea: saiba mais sobre esse tratamento

Os avanços na área da oftalmologia permitiram a melhora e a devolução da visão para diversas pessoas. Um desses avanços é o uso da injeção intravítrea, utilizada para o tratamento de diferentes doenças que afetam a retina.

Essa técnica revolucionou o tratamento oftalmológico e ajuda a salvar a visão de milhares de pacientes no mundo todo. Apesar de parecer dolorosa e complicada, ela gera pouco desconforto e é bastante segura.

Ficou interessado no assunto? Então leia este artigo que elaboramos para explicar como funciona a injeção intravítrea e como ela é utilizada no tratamento de doenças oculares. Continue a leitura e confira!

O que é a injeção intravítrea de antiangiogênico?

A injeção intravítrea é uma técnica que, assim como nome sugere, faz a aplicação de uma medicação diretamente no vítreo, estrutura gelatinosa e viscosa localizada na região interna e posterior do olho. Essa parte do olho, com o passar dos anos, sofre mudanças, o que pode causar doenças e levar à perda da visão.

Com essa técnica, diversos medicamentos podem ser injetados nessa parte profunda do olho, como:

Desses, os mais utilizados para o tratamento de problemas da retina são os antiangiogênicos e os corticoides. Esses dois medicamentos são indicados para controlar doenças que levam ao edema ou a hemorragia da mácula, a região central da retina.

Como a injeção intravítrea é feita?

Independentemente do tipo de medicamento utilizado, o procedimento é o mesmo. Ele dura poucos minutos, bastando o paciente chegar ao hospital ou clínica entre 30 e 60 minutos de antecedência, para fazer a dilatação da pupila e a aplicação de colírio anestésico, o que evita desconfortos durante a injeção intravítrea.

Não é necessário usar a anestesia geral, apenas local (gel ou colírio). Em seguida, o médico realiza a aplicação, de forma rápida e indolor.

Nos primeiros dias, não é indicado nenhum tipo de repouso, mas é importante limitar as atividades cotidianas para permitir a recuperação. Antes mesmo de 30 dias, o paciente já poderá retornar a sua rotina regular, inclusive a prática de exercícios físicos mais intensos.

Vale ressaltar que a injeção intravítrea é indicada para muitos casos, mas conta com uma contraindicação: a presença de infecção ocular. Quando há infecção, é preciso tratar essa condição antes da realização do procedimento.

Quais doenças são tratadas pela injeção intravítrea?

Diversas doenças podem se beneficiar com o tratamento por meio da injeção intravítrea, especialmente quando se utiliza antiangiogênicos, medicamentos que impedem a formação de novos vasos. A seguir, listamos as mais comuns e com maior importância terapêutica:

Degeneração macular relacionada à idade

É uma doença que causa lesão e desgaste de uma pequena área da retina, chamada mácula, responsável pela visão de detalhes. Nesta doença são formados neovasos abaixo da retina, causando embaçamento visual e a percepção de manchas escuras no centro da visão.

A degeneração macular relacionada à idade (DMRI) afeta cerca de 3 milhões de pessoas só no Brasil, sendo bastante comum em indivíduos com idade superior a 55 anos. Ela pode evoluir aos poucos, com o paciente convivendo com o problema por anos sem ter conhecimento e buscar tratamento.

Em cerca de 90% dos casos ocorre a forma seca ou atrófica, menos grave e provocada pelo envelhecimento natural. Já a forma úmida é menos comum, porém mais grave se não for tratada. Por isso, é fundamental fazer o diagnóstico o mais rápido possível, o que é possível por meio de visitas regulares ao oftalmologista.

Retinopatia diabética

A retinopatia diabética é uma complicação do diabetes. Se essa doença não for devidamente tratada, a concentração muito alta de glicose no sangue pode alterar a permeabilidade dos vasos sanguíneos da retina. Caso eles se rompam, o sangue e o fluído podem dificultar a visão, levando até à cegueira.

Os sintomas mais comuns de retinopatia diabética são: visão turva, distorcida, com manchas e a perda progressiva da acuidade visual ou mesmo o descolamento da retina. Eles só aparecem no estágio mais avançado da doença, podendo o paciente viver muito tempo sem saber da existência do problema. Por isso, é fundamental que a pessoa com diabetes procure um oftalmologista regularmente.

É indicado, também, que pacientes com propensão ao desenvolvimento de diabetes façam esse acompanhamento com um profissional, uma vez que a doença pode se desenvolver sem apresentar nenhum sintoma e, ao ser descoberta, já ter prejudicado a saúde ocular. A doença não tem cura, mas pode ser retardada ou ter os sintomas reduzidos com alguns tratamentos, como:

Edema macular diabético

O edema macular diabético pode ser considerado uma complicação da retinopatia diabética. Se o diabetes não for tratado, há probabilidade de provocar a retinopatia e evoluir para o edema. Além disso, é possível ser agravado por outras comorbidades, como o colesterol alto e a hipertensão arterial.

No início, também não apresenta sintomas. Posteriormente, a pessoa pode enxergar imagens distorcidas, borradas e ter mais dificuldade em distinguir cores, bem como perda da visão central. Seu diagnóstico é feito com o exame de mapeamento de retina e o OCT.

Essa complicação frisa ainda mais a importância de pacientes diabéticos realizarem check-ups regulares e ficarem atentos ao aparecimento de qualquer sintoma que podem ser um sinal de problema ocular.

Oclusão de veia da retina

Ao se formar um coágulo/trombo, uma veia da retina pode se romper, provocando hemorragia ou a formação de edema. Não se sabe exatamente por que isso acontece, mas alguns fatores aumentam o risco, como:

Antes da oclusão, a veia afetada não apresenta nenhum sintoma. Quando ela acontece, a visão tende a ficar embaçada, com a formação de uma mancha escurecida. Em geral, é um quadro dramático, com uma possível perda súbita de visão.

Se não for tratada, a oclusão de veia da retina tende a evoluir para uma isquemia, glaucoma (neovascular) e até descolamento da retina, problemas que podem causar a perda de visão repentina. Por isso que é tão importante fazer exames de rotina e tratar os fatores de risco.

Quais os tipos de medicamentos antiangiogênicos?

As injeções intravítreas foram usadas pela primeira vez no início do século XX e logo começaram a ser utilizadas em diversos procedimentos. No entanto, foi a criação dos medicamentos atuais que possibilitaram as técnicas utilizadas nos dias de hoje. Eles foram desenvolvidos com tecnologias modernas, por laboratórios de ponta.

Os medicamentos antiangiogênicos são bloqueadores do fator natural responsável pela formação dos vasos sanguíneos, chamados de fator de crescimento vascular endotelial (VEGF). Por essa razão, também podem ser chamados de anti-VEGF.

Quando age de forma desenfreada, devido a uma doença ou anomalia, pode provocar a perda da visão. Isso porque estes novos vasos são finos, frágeis e mais suscetíveis a sangramentos. Assim, os medicamentos aplicados com as injeções intravítreas impedem que novos vasos sejam formados, como acontece nas doenças da retina mencionadas anteriormente.

A formação desses vasos pode ser identificada por meio do exame de fundo de olho. Como não apresentam sintomas nos estágios iniciais, é importante que pessoas acima dos 55 anos ou pacientes com diabetes façam consultas regulares ao oftalmologista. As injeções são mais eficazes se o problema for descoberto precocemente.

Medicamentos mais utilizados no Brasil

Os antiangiogênicos mais utilizados na injeção intravítrea são os medicamentos bevacizumabe e ranibizumabe com anticorpos monoclonais, capazes de bloquear a ação do VEGF. A molécula do bevacizumabe é mais antiga, desenvolvida há algum tempo para tratar diversos tipos de tumores, particularmente os de intestino.

O medicamento impede a formação dos vasos responsáveis pela nutrição do tumor, evitando o crescimento e o avanço da doença. Só no início de 2000, é que foram realizados experimentos para seu uso também dentro do olho.

Já o ranibizumabe é um medicamento um pouco mais moderno, cuja aplicação é mais recomendada para o tratamento de doenças da retina, sobretudo a DMRI úmida. Além desses dois medicamentos, também existe o aflibercepte, uma molécula desenvolvida especialmente para o tratamento das doenças da retina.

Esses 3 medicamentos são compostos por anticorpos e proteínas específicas que se ligam a outras, responsáveis pelo VEGF. Essas estruturas são desnaturadas, ou seja, perdem sua função inicial. Desta maneira, não são formados novos vasos e os existentes começam a secar.

Veja a seguir mais informações sobre os principais medicamentos utilizados na injeção intravítrea.

Bevacizumabe (Avastin®)

Foi inicialmente aprovado pela FDA (órgão americano regulador para liberação de medicações) para o tratamento do câncer colorretal metastático. No Brasil, obteve autorização da ANVISA para o tratamento de DMRI em 2016.

Trata-se de um anticorpo monoclonal, ou seja, produzido por um único clone de apenas 1 linfócito B parental, clonado e perpetuado, resultando sempre no mesmo anticorpo que responde a um agente patogênico. Tem como função bloquear o fator de crescimento VEGF-A, que corresponde ao fator de crescimento endotelial vascular “A”.

O tratamento de doenças da retina com esse medicamento tem se mostrado eficaz, com capacidade de reduzir a perda visual e, em alguns casos, melhorar a visão dependendo do tipo de doença, gravidade e duração dos sintomas.

A aplicação do medicamento é realizada por injeções intraoculares para o tratamento de diversas doenças, como:

Dependendo da gravidade da doença, as aplicações devem ser repetidas a cada 30 dias.

Ranibizumabe (Lucentis®)

Trata-se de um medicamento com a mesma origem e atividade biológica do citado anteriormente, o Bevacizumabe, que bloqueia o “VEGF-A”. Após estudos clínicos com mais de 1.300 pacientes controlados que demonstraram a segurança e eficácia, foi aprovado pelo FDA para o tratamento de DMRI úmida (ou exsudativa) e para edema macular secundário a oclusões venosas da retina.

O tratamento é efetuado com injeções a cada 30 dias durante um ano ou 3 injeções sequentes, com as demais em intervalos de acordo com a resposta do estado clínico. Em alguns casos, aplicações alternadas com menos injeções podem ser realizadas a critério médico.

O medicamento também é utilizado para o tratamento de edema macular proveniente de oclusão da veia central e do ramo venoso da retina. Para esses casos, o tratamento, em geral, é efetuado com injeções mensais por 6 meses.

O Ranibizumabe tem sido utilizado ainda, para tratar outras doenças oculares como:

Aflibercepte (Eylia®)

Testado em mais de 2.400 pacientes, foi considerado eficiente e seguro para o tratamento da degeneração macular relacionada à idade em sua forma úmida.

Esse anti-VEGF impede a ligação da proteína VEGF (Fator de Crescimento Vascular Endotelial) que é aumentada na DMRI, com o seu receptor específico, reduzindo fluídos e sangramentos.

O Aflibercepte é aplicado por meio de injeção intravítrea a cada 30 dias por três meses consecutivos. Posteriormente, as injeções devem ser administradas a cada dois meses ou de acordo com orientação médica. Isso representa uma grande vantagem em relação ao tratamento padrão atual que exige visitas e exames de acompanhamento mensais.

Brolucizumabe-dbll

Essa substância é utilizada em mais de 27 países e foi liberada recentemente para ser usada no Brasil. Por meio da injeção intravítrea, esse medicamento é indicado para a degeneração macular relacionada à idade neovascular, também chamada de úmida.

Esse remédio consegue alterar a quantidade de sangue que chega até o olho e, consequentemente, evita vazamentos de fluidos e a formação de tecido fibroso e cicatricial. A partir do seu uso é possível reduzir os sintomas da doença, como o embaçamento, ou evitar a cegueira.

O brolucizumab-dbll deve ser aplicado mensalmente nas primeiras 3 doses. Após esse período, o oftalmologista deverá avaliar o caso para traçar o prazo entre as outras doses.

Qual antiangiogênico é mais indicado para o tratamento?

Um estudo pioneiro comparou a eficácia e segurança dos medicamentos Bevacizumabe, Ranibizumabe e Aflibercept para o tratamento de edema macular diabético (EMD). Essa pesquisa foi publicada em 2015 no New England Journal of Medicine e divulgado no 19º Congresso da Sociedade Espanhola de Retina e Vitreous (SERV), ocorrida em Madri.

A pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Saúde (NIH) dos Estados Unidos obteve como resultado que os 3 medicamentos antiangiogênicos demonstraram uma importante melhora da visão e no desaparecimento do edema da mácula. O estudo também apontou a redução da necessidade do número de sessões de laser no controle do edema macular diabético, quando combinadas com agentes antiangiogênicos.

Para os casos mais graves de perda da visão, melhores resultados são obtidos com o uso do Aflibercept. Os resultados apontaram ainda, a importância de um tratamento intensivo no início, visando um melhor controle da doença. Outro aspecto observado foi a obtenção de resultados mais satisfatórios para tratamentos iniciados logo que a doença é identificada.

Ou seja, todos os medicamentos são eficazes e podem trazer ótimos resultados para os pacientes. Para escolher o ideal para o seu caso, é preciso contar com um médico de confiança que tenha experiência com injeção intravítrea. Ele irá realizar exames para verificar a saúde do seu olho, analisar a gravidade da doença e poderá definir se esse, realmente, é o tratamento mais adequado para você.

Quais as vantagens do procedimento?

A injeção intravítrea de antiangiogênico vem ganhando espaço entre os oftalmologistas retinólogos, por se apresentar como um tratamento eficaz, com diversas vantagens.

A retina é considerada uma parte do olho mais isolada e de difícil acesso pela sua posição dentro do globo ocular. Por isso, as medicações tópicas, como pomadas e colírios, ou sistêmicas (via oral) chegam em baixa concentração até a retina. A principal vantagem dessa injeção é que, por meio dela, o medicamento chega diretamente na cavidade intraocular, atuando com maior eficácia na área comprometida.

Outras vantagens que podemos citar:

A injeção intravítrea de antiangiogênico gera resultados eficazes e seguros e vem sendo essencial no combate à cegueira. Lembre-se que esse é um procedimento que só pode ser indicado e realizado por um retinólogo. Por isso, faça exames de rotina e, no caso de qualquer alteração da visão, consulte um oftalmologista com urgência.

Se você deseja saber mais sobre esse procedimento e quer entender melhor como ele é feito e suas indicações, conte conosco. Temos um time especializado no tratamento de doenças da retina e do olho de forma geral, e podemos auxiliar você a ter mais saúde ocular e evitar complicações de diversas doenças, como as citadas anteriormente.

Fale conosco para agendar uma consulta com um especialista, faça todos os exames necessários para um diagnóstico completo ou acompanhamento da patologia e converse com um médico com ampla experiência em injeção intravítrea sobre a possibilidade de realizar esse tratamento.